Resumo
Introdução Eventos climáticos extremos têm aumentado em frequência e intensidade. No Rio Grande do Sul (RS), no Sul do Brasil, em 2024, ocorreu o maior desastre ambiental da história, com diversos danos, ambientais e humanos.
Objetivo Os impactos diretos da crise ambiental recente sobre os trabalhadores foram examinados, destacando a prioridade de abordar mudanças climáticas na formação e na atuação dos profissionais da Saúde do Trabalhador e de outras áreas da saúde.
Métodos Partindo do desastre climático no RS, foram examinadas publicações acadêmicas, dados e informações institucionais, sendo apresentadas reflexões sobre este evento hidrológico extremo, seus impactos nos trabalhadores e o processo de reconstrução.
Resultados O desastre atingiu 96% dos municípios, com deslizamentos de terra e alagamentos persistentes, deixando impactos graves como 2.398.255 pessoas afetadas, 183 óbitos e milhares de desabrigados. O evento levou a perdas de empregos e locais de trabalho, atingindo trabalhadores e produzindo diversos problemas de saúde como infecções, traumatismos e transtornos mentais.
Conclusão A reconstrução é complexa e deve considerar os alertas de novos eventos extremos. Visando melhorar a resiliência e reduzir os impactos, é importante incluir os desastres climáticos na formação e nos planos de ação daqueles que atuam na saúde do trabalhador.
Desastres Climáticos; Saúde do Trabalhador; Inundações; Deslizamento de Terra; Impacto Ambiental
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Fonte: extraída do Boletim Econômico-Tributário nº 12/2024
Fonte: Observatório de Clima e Saúde (ICICT/Fiocruz