Objetivou-se com este trabalho avaliar o uso oral de probióticosLactobacillus spp viáveis e inativadas ("pool" deLactobacillus spp.), sobre o desempenho, a microbiota intestinal, e parâmetros sanguíneos de leitões do nascimento aos 35 dias de idade. Foram utilizados na fase de aleitamento 108 leitões com peso médio inicial de 1,41kg e, na creche, 72 leitões com peso médio inicial de 5,47kg, distribuídos em um delineamento experimental de blocos ao acaso. Os tratamentos foram: Controle: 1 mL de caldo MRS + 1 mL de solução salina estéril; Ativo: 1 mL de probiótico ("pool" de Lactobacillus spp. e Lactobacillus plantarum) ativados no caldo MRS + 1 mL de solução salina; Inativo: 1mL de probiótico contendo células inativadas no caldo MRS + 1 mL de solução salina. Os tratamentos não influenciaram o ganho de peso total e diário dos leitões no aleitamento. Dos 21 aos 35 dias de idade, observou-se diferença entre os tratamentos para consumo de ração, consumo de ração diário, ganho de peso total e diário. As contagens de bactérias ácido-láticas e coliformes não foram influenciadas pelos tratamentos e idades. Com exceção da globulina, os demais parâmetros sanguíneos analisados não são influenciados. Na fase de creche o tratamento probiótico com células inativadas significa uma alternativa viável para uso principalmente pelo desempenho obtido para ganho de peso; no entanto os tratamentos probióticos não influenciam as contagens microbiológicas e os parâmetros sanguíneos.
bioquímica sanguínea; coliformes; desempenho; lactobacilos; micro-organismos