RESUMO
Este estudo avaliou as características de cortes de carcaça e comerciais de cordeiros Santa Inês de diferentes biótipos (tradicional e moderno) abatidos com 32 kg e 34 kg. As trinta e seis ovelhas Santa Inês utilizadas, das quais 18 biótipos tradicionais e 18 modernos, tinham em média 180 dias e pesavam inicialmente 16 kg. Os animais foram mantidos em baias individuais (0,80 × 1,20 m) até atingirem o peso de abate. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, fatorial 2×2 (dois biótipos x dois pesos de abate). O biótipo tradicional influenciou significativamente (P<0,05) os rendimentos de carcaça, conformação e marmoreio, em comparação ao biotipo moderno. O biótipo não influenciou (P>0,05) as medidas morfométricas da carcaça e os cortes comerciais. Por outro lado, o peso de abate de 34 kg afetou a maioria das características de carcaça. O biótipo tradicional apresentou maior rendimento, melhor conformação e maior quantidade de gordura intramuscular na carcaça. O maior peso de abate influenciou as características de carcaça e a quantidade de gordura. Em geral, as carcaças apresentaram alta proporção muscular e quantidade de gordura adequada ao consumidor.
Palavras-chave:
cortes comerciais; morfometria; composição tecidual; rendimento