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Parâmetros sanguíneo e ósseo de bovinos alimentados com dietas contendo diferentes fosfatos e relações fósforo: flúor

Quarenta e nove novilhos machos foram distribuídos em delineamento casualizado, sendo que inicialmente foram efetuadas sete repetições por tratamento e, ao final do experimento, foram abatidos quatro animais por tratamento. Os tratamentos foram; CONT: Dieta controle; FBC120: Fosfato Bicálcico 120:1 de relação P: F; MBC60: Fosfato monobicálcico 60:1 de relação P:F; FBC30: Fosfato Bicálcico 30:1 de relação P:F; SFT30: Super Fosfato Triplo 30:1 de relação P:F; FBC10: Fosfato Bicálcico 10:1 de relação P:F; CAR10: Concentrado de Rocha 10:1 de relação P:F. A fosfatase alcalina (FA) dos animais aos 650 dias de confinamento, os quais consumiram dieta CAR10, foi maior dos que a FA naqueles que consumiram SFT30 e FBC10 e FBC120. A FA dos animais que consumiram CAR10 foi maior, aos 866 dias, do que àquela observada nos tratamentos com SFT30 e FBC120. O teor de cinza foi maior na dieta FBC10 e as dietas CAR10 e FBC120 representaram o menor valor. O teor de flúor no osso foi maior nos animais da dieta FBC10 em relação àqueles das dietas CAR10, sendo que as dietas FBC120 e MBC60 obtiveram menores teores. A área dos canais de Havers e a relação Havers/área do Osteon foram maiores na dieta FBC30, sendo que o respectivo menor valor foi FBC10. A presença de dentes mosqueados foi superior nos animais tratados com FBC10 e CAR10. Concluiu-se que o alto teor de flúor na dieta aumenta a deposição de flúor nos ossos, o que afeta negativamente nos parâmetros histológicos de dentes e ossos de bovinos de corte.

cálcio; fluorose; fosfatase alcalina; nutrição; resistência óssea


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