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Cinética de fermentação ruminal de coprodutos utilizando a técnica semiautomática de produção de gases in vitro

RESUMO

O objetivo deste estudo foi desenvolver uma equação específica para a conversão de valores de pressão (psi) em volume (ml) para o Laboratório de Bromatologia da Universidade Federal do Oeste do Pará. Para tanto, avaliou-se a cinética fermentativa ruminal de rações regionais por meio da técnica semiautomática de produção de gases in vitro. Para configurar a equação alvo, amostras de milho moído, farelo de soja, farelo de arroz, capim Mombaça, torta de cupuaçu, resíduos de mandioca e folhas de bananeira foram incubadas e a pressão e os volumes dos gases produzidos durante o processo de fermentação foram medidos em tempos predeterminados e relacionado. Esses dados de volume de gases produzidos foram utilizados para determinar, por meio da aplicação do modelo logístico bicompartimental, os parâmetros cinéticos da fermentação ruminal. A equação encontrada para o laboratório foi V = 0,3757P2 + 1,5972P + 0,2189. Milho moído e resíduo de mandioca apresentaram maior taxa de degradação de carboidratos não fibrosos (0,120 e 0,163% / h respectivamente) e maior volume final de gás (228,91 e 273,17 ml / g de MS, respectivamente). Quanto à taxa de degradação dos carboidratos fibrosos, milho moído (0,023% / h), farelo de arroz (0,023% / h) e resíduo de mandioca (0,021% / h) apresentaram as maiores taxas de degradação. Assim, foi identificada uma equação específica para ser utilizada no Laboratório de Bromatologia da Universidade Federal do Oeste do Pará, de acordo com o método aplicado e a altitude das instalações.

Palavras-chave:
Alimentação alternativa; análise de ração; incubação in vitro

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