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Microbiota autóctone lática, mesófila lipolítica e proteolítica em queijo colonial maturado produzido em diferentes épocas do ano

RESUMO

O queijo é a forma mais antiga de se conservar os nutrientes do leite possuindo importância nutricional, económica e cultural. Objetivou-se neste estudo identificar qual a melhor época do ano para produção, e período, em meses, para maturação de queijo colonial tradicional, por meio de análise da atividade da água (AW), perda de peso e contagens de micro-organismos ácido láticos, mesófilos proteolíticos e lipolíticos. Foram mantidos os registros de temperatura e umidade relativa do ar. Foi usado delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial duplo, considerando períodos de produção e tempos de maturação. Para todos os períodos de produção avaliados, houve uma redução significativa nos períodos para os valores de AW. As contagens de bactérias ácido-láticas oscilaram entre 104 a 109UFC/g. Houve estabilidade também no número de colónias para micro-organismos mesófilos lipolíticos, até terceiro mês de maturação. Foram constatadas baixas contagens de mesófilos proteolíticos para as amostras produzidas em maio e junho (5,70 e 5,53log), respectivamente. O período de produção referente ao mês de maio e junho correspondentes a UR de 80% e temperaturas médias de 15°C foram os mais efetivos para produção. Em função da presença de Listeria recomenda-se respeitar o tempo mínimo de 60 dias de maturação para a comercialização.

Palavras-chave:
derivados lácteos; microbiologia; patógenos alimentares

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