| Griffiths et al.(20)
|
Reino Unido |
127 |
N/R |
≥ 3 dias de UTI |
Observacional |
3, 6 e 12 meses |
Ambulatório regular para pacientes sobreviventes da UTI com aplicação de questionários específicos |
43,7% relataram sintomas de disfunção sexual e houve relação com sintomas de EPT |
| Modrykamien et al.(26)
|
Estados Unidos |
N/R |
N/R |
N/R |
Descritivo |
N/R |
Acompanhamento e referência clínica |
N/R |
| Schmidt et al.(31)*
|
Alemanha |
291GC: 141GI: 148 |
Enfermeiro |
Sepse e choque séptico |
ECR |
6 meses |
GC: médicos de Atenção PrimáriaGI: 12 meses de contatos periódicos com os pacientes, referência a especialistas, prescrição de medicamentos ou outras intervenções. A intervenção também consistia em treinamento dos médicos de Atenção Primária e dos pacientes, gerenciamento de casos fornecidos por enfermeiros treinados e suporte à decisão clínica (por meio de especialistas) para médicos de Atenção Primária |
Não houve diferença no desfecho principal do estudo, que era a variação da qualidade de vida relacionada à saúde mental entre a alta da UTI e 6 meses após a alta da UTI, mensurado pelo Componente Mental do SF-36 |
| Cuthberston et al.(34)*
|
Escócia |
286GC: 143GI: 143 |
Médico e enfermeiro |
Pacientes com alta da UTI |
EC não randomizado |
3 e 9 meses |
GI: programa de reabilitação física automonitorada iniciado antes da alta hospitalar, avaliação clínica da enfermeira em 3, 9 e 12 meses, discussão de experiências da UTI, visita à UTI, revisão da medicação, referência baseada no escore HADS, análise de custos |
192 pacientes completaram o acompanhamento de 1 anoNão houve diferença entre os dois grupos quanto à qualidade de vida (EQ-5D), incidência de TEPT (Escala de Trauma de Davidson), depressão e ansiedade (HADS) |
| Lasiter et al.(35)*
|
Estados Unidos |
53 |
N/R |
≥ 48 horas de VM ou ≥ 48 horas de delirium
|
Descritivo |
3 meses |
Avaliação da equipe interdisciplinar (médico de cuidados intensivos, enfermeiro, assistente social) e criação de um plano de atendimento personalizado, incluindo exercícios cognitivos, manuais de treinamento de autogestão, prescrições farmacológicas e não farmacológicas e referências proativas para recursos comunitários, neuropsicólogos e serviços de reabilitação física |
Físico: os pacientes que participaram de 3 consultas mostraram desempenho físico melhor no Teste de Caminhada de 6 Minutos e melhor força das pernas ao longo do tempoPsicológico: houve melhora nas pontuações nos escores de ansiedade, depressão e EPT |
| Jones et al.(36)*
|
Reino Unido |
126 |
N/R |
≥ 48 horas de UTI e pacientes em VM |
ECR |
8 semanas e 6 meses |
GC: recebeu visitas no quarto, 3 ligações telefônicas em casa e consultas clínicas com 8 semanas e 6 mesesGI: recebeu o mesmo que o grupo controle + manual de autoajuda de reabilitação de 6 semanas |
Houve melhora da função física (SF-36) no grupo intervenção, porém o efeito do tratamento pode estar relacionado à intervenção de reabilitação, e não ao ambulatório per se
|
| Engstrom et al.(39)
|
Suécia |
9 |
Médico e enfermeiro |
≥ 3 dias de UTI e ≥ 24 horas de VM |
|
6 meses |
Visita a UTI + debriefing sobre a estada na UTI + revisão do diário da UTI |
A análise temática destas entrevistas revelou quatro papéis fundamentais da clínica pós-UTI:- Staff da UTI e familiares relataram que "recebem força de retornar juntos"- Pacientes descobriram que a experiência permitiu "dar sentido à experiência da doença crítica"- Pacientes "sentiram-se grato por terem sobrevivido", e ambos, sobreviventes e familiares, apreciaram a oportunidade de se encontrar com a equipe da UTI- Pacientes e membros da família viram as visitas como uma "oportunidade de melhorar os cuidados" e retornar à UTI suas experiências positivas e negativas |
| Knowles et al.(37)*
|
Reino Unido |
36GC: 18GI: 18 |
Enfermeiro |
≥ 48 horas de UTI |
ECR pragmático |
2 meses |
GI: acesso a um diário prospectivo de UTI mantido por enfermeiros da UTI sobre eventos, tratamentos, procedimentos e condições acompanhados de feedback verbal de uma enfermeira da UTI no bem-estar psicológico, em comparação com uma condição de controle sem tratamento |
Os diários prospectivos projetados para ajudar os pacientes a entender o que aconteceu com eles na UTI diminuíram significativamente a ansiedade e os índices de depressão na avaliação realizada 2 meses após a alta da UTI |
| Jones et al.(38)*
|
Europa |
352GC: 175GI: 177 |
N/R |
≥ 72 horas de UTI e ≥ 24 horas de VM |
ECR |
3 meses |
GI: pacientes receberam seu diário prospectivo da UTI no primeiro mês após a alta da UTI. Uma avaliação final do desenvolvimento de TEPT agudo foi feita durante o período de 3 meses |
A incidência de TEPT agudo foi significativamente reduzida no GI, principalmente nos pacientes com pontuação mais alta |
| Crocker(40)
|
Reino Unido |
6 |
Médico, enfermeiro, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional |
≥ 4 dias de UTI |
Descrição de casos |
2, 6 e 12 meses |
Visita a UTI + referência à especialista = reconciliação medicamentosa + assistência fisioterapêutica e de terapia ocupacional |
Descrição da experiência de uma clínica multidisciplinar |
| Hall-Smith et al.(41)
|
Reino Unido |
26 |
Enfermeiro |
≥ 5 dias de UTI |
Entrevistas não estruturadas conduzidas por clientes |
Quarto, 2 e 6 meses |
Entrevista clínica |
Descrição dos achados neuropsicológicos e físicos dos pacientes |
| Granja et al.(42)
|
Portugal |
29 |
N/R |
SDRA |
Coorte prospectiva pareada (pacientes sem SDRA) |
6 meses |
Avaliação na clínica pós-UTI |
A qualidade de vida dos pacientes com SDRA é semelhante a dos demais pacientes criticamente doentes |
| Fletcher et al.(43)
|
Reino Unido |
22 |
N/R |
≥ 28 dias de UTI |
Coorte prospectiva |
N/R |
Após a consulta com médico generalista, todos os pacientes foram convidados a seguir na clínica pós-alta da UTI |
Avaliação da incidência de fraqueza muscular por meio de estudos eletroneuromiográficos |
| Kvale et al.(44)
|
Noruega |
346 |
Médicos |
≥ 24 horas de UTI |
Coorte prospectiva |
7 - 8 meses |
Responder a uma pesquisa no pós-alta da UTI e referenciar a um especialista |
Redução da qualidade de vida (SF-36) na maioria dos pacientes |
| Flatten(45)
|
Noruega |
N/R |
N/R |
N/R |
Estatística populacional editorial e descritiva |
N/R |
Ambulatório regular para pacientes sobreviventes da UTI |
N/R |
| Sukantarat et al.(46)
|
Reino Unido |
51 |
N/R |
≥ 3 dias de UTI |
Prospectivo, descritivo e correlacional |
3 e 9 meses |
Os pacientes foram recrutados em uma clínica de acompanhamento aos 3 e 9 meses. Nenhum relatório sobre a clínica foi incluído. O psicólogo discutia os resultados da pesquisa |
45 pacientes completaram o estudoGrande proporção de pacientes com sintomas de ansiedade, depressão e EPT |
| Holmes et al.(47)
|
Austrália |
90GC: 39GI: 51 |
Médico |
Politrauma com ≥ 24 horas de VM |
ECR |
3 e 6 meses |
GC: aconselhamento interpessoal com psiquiatra treinado |
77 pacientes completaram o estudoA intervenção não foi eficaz para reduzir a morbidade psiquiátrica após um trauma físico, podendo aumentar a morbidade em indivíduos vulneráveis |
| Douglas et al.(48)
|
Estados Unidos |
335GC: 103GI: 231 |
Enfermeiro |
≥ 3 dias de VM |
Quase-experimento |
2 meses |
Intervenção centrada no gerenciamento de casos e na comunicação interdisciplinar |
247 pacientes completaram o estudoNão houve diferença quanto à qualidade de vida (SF-8) dos pacientes |
| Samuelson et al.(49)*
|
Suécia |
170 |
Enfermeiro |
≥ 48 horas de UTI |
Descritivo e avaliativo |
2 - 3 meses |
Visitas na enfermaria (1 - 3 dias após a alta da UTI) + panfleto de informação ao paciente + oferta de um número de telefone de uma enfermeira para o pós-atendimento + carta de acompanhamento para fornecer informações e oferecer uma consulta de acompanhamento 2 - 3 meses após a alta da UTIDiários dos pacientes com fotografias foram entregues. Foi feito aconselhamento de reabilitação sobre saúde a longo prazo, incluindo a identificação de problemas existentes. Uma visita à UTI, caso desejassem. |
82% de lembranças fáticas e delirantes da UTI51% lembraram a visita da enfermaria do cuidado pós-atendimento60% lembraram o panfleto de informações. Aqueles que se lembraram avaliaram a experiência da visita na enfermaria entre 9.3 e 9.7 (de 10).A consulta de acompanhamento de 2 meses alcançou uma classificação mediana por parte de pacientes e familiaresAlguns pacientes descreveram detalhadamente como a informação, as explicações e o suporte lhes permitiram completar o enigma da estada na UTI e os ajudaram a seguir em frente |
| Schandl et al.(50)*
|
Suécia |
61 |
Fisioterapeuta, clínico da dor e psiquiatra |
≥ 4 dias de UTI |
Descritivo |
3, 6 e 12 meses |
Visita à enfermaria + diário de UTI + oferta de acompanhamento na clínica aos 3, 6 e 12 meses após a alta da UTI |
Seguimento multidisciplinar foi capaz de identificar problemas físicos e psicológicos não tratados |
| Glimelius Peterson et al.(51)
|
Suécia |
96 |
Médico e enfermeiro |
≥72h de UTI |
Exploratório |
Alta imediata, 2 e 6 meses |
Visita no quarto e na clínica + acompanhamento ambulatorial ou telefônico |
Relatado como importante pelos pacientes para elucidação de dúvidas |
| Dettling-Ihnenfeldt et al.(52)
|
Holanda |
65 |
N/R |
≥ 48 horas de VM |
Coorte prospectiva |
3 meses |
Comparação de 2 modelos de clínica pós-UTI (avaliação pelo SF-36 e HADS) |
A maioria dos pacientes apresentava restrições funcionais significativas |
| Jensen et al.(53)*
|
Dinamarca |
386GC: 196GI: 190 |
Enfermeiro |
≥ 48 horas de VM |
ECR |
1 - 3, 5 e 10 meses |
GI: programa de recuperação baseado em abordagens teóricas para a recuperação psicológica, incluindo o modelo salutogênico de Antonovsky, narrativas de doenças, comunicação centrada na pessoa, elementos de autodeterminação guiada e terapia cognitivo-comportamental focada em trauma |
Não houve diferença quanto a qualidade de vida, risco de ansiedade e depressão e senso de coerência |
| Daffurn et al.(54)
|
Austrália |
54 |
Médico e enfermeiro |
≥ 48 horas de UTI |
Coorte prospectiva |
3 meses |
Entrevista semiestruturada + exame clínico + visita a UTI + referência a especialistas médicos ou a outro profissional da saúde |
Pacientes apresentavam leve-moderada sequelas físicas e psicossociais, porém estas não impediam suas atividades de vida diária |
| Waldmann(55)
|
Reino Unido |
N/R |
Médico e enfermeiro |
≥ 4 dias de UTI |
Teórico com estatística descritiva |
2, 6 e 12 meses |
Visita à UTI + referência a especialistas + manejo da traqueostomia + testes de função pulmonar |
N/R |
| Eddleston et al.(56)
|
Reino Unido |
143 |
N/R |
Pacientes com alta da UTI |
Coorte prospectiva |
3 meses |
Visita a clínica no terceiro mês para avaliação |
Descrição dos achados referentes à qualidade de vida dos pacientes |
| Sharland(57)
|
Reino Unido |
N/R |
N/R |
≥ 4 dias de UTI ou referenciado pelo staff da UTI |
N/R |
2, 6 e 12 meses |
Visita a UTI + entrevista + informação sobre reabilitação + referência a especialistas |
N/R |
| Cutler et al.(58)
|
Reino Unido |
N/R |
Enfermeiro |
≥ 5 dias de UTI |
N/R |
6 meses |
Visita a UTI pós-alta |
N/R |
| Combe(59)*
|
Reino Unido |
35 |
N/R |
≥ 4 dias de UTI |
Coorte prospectiva |
2, 6 e 12 meses |
Pacientes receberam seu diário de UTI na primeira consulta (2 meses) na clínica com posterior reunião informal |
Houve melhor entendimento dos eventos da UTI por parte dos pacientes, além de uma melhora da comunicação com seus familiares |
| Jones et al.(60)*
|
Reino Unido |
39 |
Enfermeiro |
Pacientes com alta da UTI |
Auditoria prospectiva |
N/R |
Aconselhamento de enfermagem |
Os pacientes necessitaram de menos sessões de aconselhamento. Não houve diferença nos perfis de resultados psicológicos |