Suporte ventilatório
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1. Recomendamos utilizar estratégia ventilatória protetora em todos PDs. |
Baixo |
Forte |
Vt entre 6 e 8mL/kg de peso predito e PEEP de 8 a 10cmH2O. |
Ajustar FiO2 e PEEP para obter SaO2 > 90%. |
Realizar o teste de apneia com CPAP. |
2. Sugerimos não utilizar MRA rotineiramente em PDs. |
Muito baixo |
Fraco |
MRA pode ser considerada quando houver hipoxemia refratária em PDs hemodinamicamente estáveis. |
Cuidados hemodinâmicos
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3. Sugerimos realizar expansão volêmica inicial no PD com instabilidade hemodinâmica e evidências de hipovolemia de acordo com a avaliação da fluido-responsividade. |
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Boa prática clínica |
Expansão volêmica inicial com 30mL/kg de cristaloides. |
Avaliar o status de fluido-responsividade para reposição adicional de fluidos. |
Usar preferencialmente parâmetros dinâmicos. |
Balanço hídrico neutro ou negativo após alcançar estabilidade hemodinâmica. |
4. Sugerimos administrar noradrenalina ou dopamina para controle da pressão arterial no PD que permanece hipotenso após correção da volemia. |
Muito baixo |
Forte |
Iniciar vasopressores adrenérgicos para obter uma PAM ≥ 65mmHg. Dopamina é o vasopressor preferencial quando houver bradicardia. Considerar o potencial efeito arritmogênico da dopamina, o que implica risco de perda do PD por parada cardíaca. |
5. Sugerimos não utilizar dopamina em dose baixa com objetivo de proteção renal em PDs. |
Muito baixo |
Fraco |
Considerar o potencial efeito arritmogênico da dopamina, o que implica risco de perda do PD por parada cardíaca. |
Manejo endócrino, eletrolítico e nutricional
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6. Recomendamos associar AVP no PD em uso de noradrenalina ou dopamina. |
Baixo |
Forte |
Associar AVP (1 UI em bolus + 0,5 - 2,4 UI/h) à noradrenalina ou dopamina. |
7. Recomendamos administrar AVP ou DDAVP para controle da poliúria no PD com diabetes insípidos. |
Baixo |
Forte |
AVP se houver necessidade de vasopressores. |
DDAVP (1 - 2µg IV 2 a 4 horas) se não houver necessidade de vasopressores. |
8. Sugerimos associar corticosteroides em dose baixa no PD em uso de noradrenalina ou dopamina. |
Baixo |
Fraco |
Associar hidrocortisona 300mg IV/dia em PDs com noradrenalina ou dopamina. |
9. Sugerimos não administrar hormônios tireoidianos rotineiramente em PDs. |
Muito baixo |
Fraco |
Não há benefícios hemodinâmicos. |
Pode ser considerado quando há necessidade de manutenções prolongadas. |
10. Sugerimos realizar o controle glicêmico em PDs. |
Muito baixo |
Fraco |
Administrar insulina para obter glicemia entre 140 a 180mg/dL |
Monitorizar a glicemia pelo menos a cada 6 horas. |
11. Sugerimos manter o sódio sérico < 155mEq/dL em PDs. |
Muito baixo |
Fraco |
Corrigir o déficit de água com soluções hipotônicas. |
Corrigir hipovolemia. |
12. Sugerimos manter o potássio sérico entre 3,5 e 5,5mEq/L em PDs. |
Muito baixo |
Forte |
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13. Sugerimos manter o magnésio sérico > 1,6mEq/L em PDs. |
Muito baixo |
Forte |
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Outros aspectos
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14. Sugerimos manter o suporte nutricional em PDs, se bem tolerado. |
Muito baixo |
Fraco |
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15. Recomendamos utilizar antibióticos no PD com infecção ou sepse. |
Baixo |
Forte |
Manter antibioticoterapia apropriada no doador por no mínimo 24 horas. |
Coletar culturas de todos os PDs em diferentes sítios. |
16. Sugerimos manter a temperatura corporal acima de 35°C no PD hemodinamicamente instável. |
Muito baixo |
Fraco |
Monitorizar a temperatura central. |
Prevenir e tratar hipotermia nos PDS em uso de aminas vasoativas. |
17. Sugerimos induzir hipotermia moderada (34 - 35ºC) no PD sem instabilidade hemodinâmica. |
Baixo |
Fraco |
Monitorizar a temperatura central. |
Induzir hipotermia aplicando gelo externo no PD sem aminas vasoativas. |
18.Sugerimos transfundir concentrados de hemácias no PD com hemoglobina < 7g/dL. |
Muito baixo |
Fraco |
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19. Sugerimos utilizar protocolos guiados por metas durante o manejo de PDs. |
Muito baixo |
Fraco |
Monitorar o cuidado com checklists de metas clínicas baseadas em evidências. |