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Intoxicação por Taxus baccata: sol após a tempestade elétrica

RESUMO

O teixo europeu (Taxus baccata) é uma árvore com pequenos ramos alternados, agulhas verdes e casca marrom-avermelhada. A ingestão de uma alta dose de Taxus baccata com intenção suicida geralmente resulta em morte. A toxicidade sistêmica é principalmente cardíaca. Os autores descrevem o caso de uma jovem paciente que ingeriu uma alta dose de agulhas de teixo e foi trazida ao pronto-socorro com intoxicação grave, manifestada por arritmias malignas caóticas, tratadas com sucesso após exaustivos cuidados de suporte.

Descritores:
Taxus baccata/toxicidade; Agulhas; Envenenamento; Óbito; Fibrilação ventricular; Serviços médicos de emergência

ABSTRACT

European yew (Taxus baccata) is a tree with alternate branchlets, green needles and reddish-brown bark. A high-dose ingestion of Taxus baccata for suicidal purposes usually results in death. The systemic toxicity is mainly cardiac. The authors describe the case of a young patient who ingested a high dose of yew needles and presented to the emergency department with a serious intoxication, which manifested as a chaotic malignant arrhythmia that was successfully treated after exhaustive supportive care.

Keywords:
Taxus baccata/toxicity; Needles; Poisoning; Death; Ventricular fibrillation; Emergency medical services

INTRODUÇÃO

O teixo europeu é comum como planta ornamental, porém poucas pessoas têm conhecimento de suas propriedades venenosas. Todas as partes de um teixo, exceto seu arilo carnudo, são tóxicas e têm potencial de liberar alcaloides derivados da taxina, substâncias derivadas de taxano e glicosídeos.(11 Wilson CR, Sauer J, Hooser SB. Taxines: a review of the mechanism and toxicity of yew (Taxus spp.) alkaloids. Toxicon. 2001;39(2-3):175-85.)

A ingestão de uma alta dose de Taxus baccata com intenção suicida em geral resulta em óbito.(22 Reijnen G, Bethlehem C, van Remmen JM, Smit HJ, van Luin M, Reijnders UJ. Post-mortem findings in 22 fatal Taxus baccata intoxications and a possible solution to its detection. J Forensic Leg Med. 2017;52:56-61.) Os alcaloides de taxina bloqueiam os canais de sódio e impedem seu transporte, assim como os glicosídeos digitálicos. Isso pode evoluir para arritmia com risco à vida.(33 Jambeih RA, Shaheen WH, Li VY, Shaheen MH. ST-segment elevation and ventricular tachycardia after ingestion of a common ornamental plant-a case report. Indian Heart J. 2012;64(2):211-3.)

Os sintomas iniciais esperados após a ingestão são tonturas, midríase, náuseas, vômitos, dor abdominal, taquicardia e convulsões, seguidos por bradicardia, paralisia, parada cardíaca diastólica e morte.(44 Diaz JH. Poisoning by herbs and plants: rapid toxidromic classification and diagnosis. Wilderness Environ Med. 2016;27(1):136-52.) Não há antídoto nem tratamento específico.

Medidas convencionais de Suporte Avançado de Vida devem ser rapidamente empregadas para evitar progressão para a fase de assistolia.

RELATO DE CASO

Uma estudante com 23 anos de idade foi encontrada caída na rua e levada por paramédicos ao pronto-socorro.

Quando da admissão, ela se encontrava sonolenta, porém relativamente cooperante. O monitoramento cardíaco mostrou ritmo estranho com bradicardia extrema (30 batimentos/minuto) e amplo e regular complexo QRS. Sua pressão arterial era de 55/30mmHg, e a saturação de oxigênio de 99%, com uso de máscara de Hudson. Entramos em contato com o Centro Informação Antivenenos português, uma vez que a paciente nos apresentou um pedaço de papel em que se lia a palavra “teixo”.

Procedeu-se à infusão de um bolo de solução salina normal, juntamente da administração de 1mg de atropina e 2g de sulfato de magnésio, iniciando-se a administração de dopamina na razão de 10µg/kg/minuto.

Foram inseridos um cateter arterial e um acesso venoso central. A amostra de sangue arterial para gasometria revelou acidose metabólica, com pH de 7,406, bicarbonato de sódio (HCO3) de 16,9mmol/L, lactato de 4,9mmol/L, pressão parcial de oxigênio (PaO2) de 307mmHg e pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2) de 21,5mmHg.

O eletrocardiograma (ECG) inicial mostrou taquicardia, com frequência de 119 batimentos por minuto com amplo complexo QRS (0,257s) (Figura 1) As condições da paciente pioraram, com recaída de bradicardia extrema e diminuição do nível de consciência, sendo realizada intubação orotraqueal em sequência rápida, com 20mg de etomidato e 50mg de brometo de rocurônio.

Figura 1
Taquicardia com complexo QRS alargado.

Observou-se modificação no ritmo, que passou a apresentar novamente taquicardia com complexo QRS amplo. Administrou-se dose de 100mg de lidocaína, e a paciente apresentou assistolia. Após 2 minutos de manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e administração de 1mg de epinefrina, a paciente voltou a taquicardia ventricular (TV), com pulso que rapidamente evoluiu para uma nova recaída de bradicardia extrema e nova assistolia após instalação de suporte por marcapasso transcutâneo. A paciente voltou a apresentar TV com pulso após 2 minutos de RCP e administração de 1mg de epinefrina.

Tomou-se a decisão de aplicar cardioversão elétrica sincronizada. Após um choque sincronizado de 200J, a paciente apresentou degeneração para fibrilação ventricular, sendo reiniciada RCP.

O retorno à circulação espontânea foi obtido após 4 minutos de RCP e duas desfibrilações (desfibrilação com 200J de choque elétrico bifásico).

O suporte vasopressor foi alterado para norepinefrina (1,9µg/kg/minuto) e 10mL de solução de gluconato de cálcio 10%. Foram administrados dez frascos de fragmentos de anticorpos específicos para digoxina, e foi iniciada infusão de amiodarona (1.200mg/24 horas).

O ecocardiograma documentou câmaras de tamanho normal e funções sistólica e diastólica normais, sem evidências de valvopatias.

Após 4 horas de exaustivo Suporte Avançado de Vida, verificamos progressiva reorganização para ritmo sinusal (ECG, Figura 2). A dose de norepinefrina foi diminuída para 0,1µg/kg/minuto.

Figura 2
Organização progressiva do ritmo para sinusal.

A paciente foi transferida para a unidade de terapia intensiva (UTI). Os resultados laboratoriais na admissão à UTI mostraram alterações nas funções renal e hepática, refletindo, respectivamente, lesão renal aguda e hepatite isquêmica.

A paciente foi extubada após 24 horas de ventilação mecânica invasiva. Não se observou qualquer dano neurológico, e a paciente teve alta para a enfermaria de clínica médica no segundo dia.

As condições clínicas da paciente melhoraram. Ela foi observada e medicada por um psiquiatra, recebendo alta domiciliar no sétimo dia.

DISCUSSÃO

Taxus baccata é uma conífera ornamental de tamanho médio, muito utilizada em paisagismo e considerada uma planta adequada para cobertura, por ter crescimento relativamente lento e boa tolerância à poda.(11 Wilson CR, Sauer J, Hooser SB. Taxines: a review of the mechanism and toxicity of yew (Taxus spp.) alkaloids. Toxicon. 2001;39(2-3):175-85.) No ambiente hospitalar, Taxus baccata é a origem do paclitaxel, agente quimioterápico utilizado no tratamento do câncer pulmonar.

Todas as partes de um teixo, exceto o aril carnoso que recobre a semente, são tóxicas e contêm uma mistura complexa de compostos, que incluem componentes fenólicos (por exemplo: 3,5-dimetoxifenol), não alcaloides diterpenoides (por exemplo: 10-desacetilbacatina III), alcaloides diterpenoides (por exemplo: taxina B e taxina A), flavonoides (por exemplo: miricetina) e bioflavonoides (por exemplo: bilobetina).(55 Grobosch T, Schwarze B, Stoecklein D, Binscheck T. Fatal poisoning with Taxus baccata: quantification of paclitaxel (taxol A), 10-deacetyltaxol, baccatin III, 10-deacetylbaccatin III, cephalomannine (taxol B), and 3,5-dimethoxyphenol in body fluids by liquid chromatography-tandem mass spectrometry. J Anal Toxicol. 2012;36(1):36-43.) A dose letal para um adulto é relatada como 50g de agulhas de teixo. Estimando-se que 1g de folhas de teixo contém cerca de 5mg de taxinas, calcula-se a dose tóxica mínima para seres humanos como 3,0 a 6,5mg de taxinas por quilograma de peso corpóreo.(11 Wilson CR, Sauer J, Hooser SB. Taxines: a review of the mechanism and toxicity of yew (Taxus spp.) alkaloids. Toxicon. 2001;39(2-3):175-85.)

O tempo entre a ingestão da dose letal e o óbito é, em geral, de 2 a 5 horas, sendo que os sintomas ocorrem entre 30 minutos e 1 hora após a ingestão.(66 Piskac O, Stríbrný J, Rakovcová H, Malý M. Cardiotoxicity of yew. Cor Vasa. 2015;57(3):e234-8.)

Os principais compostos da fração alcaloide são taxina A e taxina B.(55 Grobosch T, Schwarze B, Stoecklein D, Binscheck T. Fatal poisoning with Taxus baccata: quantification of paclitaxel (taxol A), 10-deacetyltaxol, baccatin III, 10-deacetylbaccatin III, cephalomannine (taxol B), and 3,5-dimethoxyphenol in body fluids by liquid chromatography-tandem mass spectrometry. J Anal Toxicol. 2012;36(1):36-43.) Esse última representa 30% da fração total de alcaloides extraídos de T. baccata e é mais potente do que outros alcaloides taxina, portanto com mais toxicidade cardíaca. A taxina A representa apenas 1,8% da fração alcaloide.(33 Jambeih RA, Shaheen WH, Li VY, Shaheen MH. ST-segment elevation and ventricular tachycardia after ingestion of a common ornamental plant-a case report. Indian Heart J. 2012;64(2):211-3.)

Uma investigação farmacológica dos alcaloides taxanos revelou que a hipotensão induzida pelas taxinas não é mediada pelo sistema nervoso simpático ou parassimpático, mas, antes, por ação direta no miocárdio e na musculatura lisa vascular.(11 Wilson CR, Sauer J, Hooser SB. Taxines: a review of the mechanism and toxicity of yew (Taxus spp.) alkaloids. Toxicon. 2001;39(2-3):175-85.)

As taxinas, em particular a taxina B, são antagonistas dos canais de cálcio e sódio no miócito, que inibem os canais de cálcio e sódio da mesma forma que fármacos como verapamil, embora as taxinas sejam mais potentes e cardiosseletivas.(33 Jambeih RA, Shaheen WH, Li VY, Shaheen MH. ST-segment elevation and ventricular tachycardia after ingestion of a common ornamental plant-a case report. Indian Heart J. 2012;64(2):211-3.) Essa cardiotoxicidade se manifesta por inotropismo negativo e retardo da condução atrioventricular, que aumenta a duração do complexo QRS eletrocardiográfico; a onda P pode também estar ausente, como se observa no primeiro ECG. O alargamento do QRS pode ser explicado pelo grau de inibição dos canais rápidos de sódio no coração durante a fase 1 do potencial de ação.

Como outros antagonistas dos canais de cálcio, as taxinas também suprimem a contração da musculatura lisa vascular e podem produzir acentuada hipotensão mediada por vasodilatação.(77 Soumagne N, Chauvet S, Chatellier D, Robert R, Charrière JM, Menu P. Treatment of yew leaf intoxication with extracorporeal circulation. Am J Emerg Med. 2011;29(3):354.e5-6.) Essa é a razão pela qual, quando da admissão, a paciente se mostrava em choque vasoplégico.

Nossa paciente apresentou inicialmente um ritmo bradicárdico desorganizado, com amplo complexo QRS, o que geralmente precede uma dissociação eletromecânica, subsequente assistolia e morte.(88 Grobosch T, Schwarze B, Felgenhauer N, Riesselmann B, Roscher S, Binscheck T. Eight cases of fatal and non-fatal poisoning with Taxus baccata. Forensic Sci Int. 2013;227(1-3):118-26.) Na fase inicial do envenenamento, o ECG pode revelar múltiplas extrassístoles, seguidas por persistente TV.

Como não existe um antídoto específico nem um tratamento antiarrítmico com base em evidência, é crucial que se instalem rapidamente cuidados de suporte, para evitar a evolução para óbito.(99 Willaert W, Claessens P, Vankelecom B, Vanderheyden M. Intoxication with taxus baccata: cardiac arrhythmias following yew leaves ingestion. Pacing Clin Electrophysiol. 2002;25(4 Pt 1):511-2.) Em nosso caso, apesar do exaustivo tratamento realizado, observamos recorrentes arritmias malignas. Por essa razão, utilizamos lidocaína endovenosa, que foi, porém, ineficaz.

Embora não tenhamos considerado a utilização de marcapasso invasivo provisório, cremos que este deveria ser considerado em casos similares, pela possibilidade de proporcionar um estímulo dominante durante a TV.

Após dois episódios de fibrilação ventricular, administraram-se dez frascos de fragmentos de anticorpos específicos para digoxina. Após isso, verificamos progressiva organização de volta ao ritmo sinusal, possivelmente em razão da absorção das taxinas pelos fragmentos, eliminando, assim, a porção de alcaloides livres, não ligados.(99 Willaert W, Claessens P, Vankelecom B, Vanderheyden M. Intoxication with taxus baccata: cardiac arrhythmias following yew leaves ingestion. Pacing Clin Electrophysiol. 2002;25(4 Pt 1):511-2.,1010 Cummins RO, Haulman J, Quan L, Graves JR, Peterson D, Horan S. Near-fatal yew berry intoxication treated with external cardiac pacing and digoxin-specific FAB antibody fragments. Ann Emerg Med. 1990;19(1):38-43.)

Há, na literatura, diversos relatos de caso que descrevem o uso bem-sucedido de oxigenação extracorpórea por membrana para dar suporte à circulação de pacientes com arritmias ventriculares refratárias e consequente choque cardiogênico, permitindo tempo para metabolismo da toxina, estabilização do ritmo e recuperação miocárdica.(1111 Baum C, Bohnen S, Sill B, Philipp S, Damerow H, Kluge S, et al. Prolonged resuscitation and cardiogenic shock after intoxication with European yew (Taxus baccata): complete recovery after intermittent mechanical circulatory support. Int J Cardiol. 2015;181:176-8.)

O uso de terapia de substituição renal contínua ou hemodiálise não foi considerado, uma vez que sua eficácia era improvável, em função do grande volume de distribuição e da elevada ligação proteica da taxina A.(1212 Dahlqvist M, Venzin R, Konig S, Faber K, Weinmann W, Terbeck S, et al. Haemodialysis in Taxus baccata poisoning: a case report. QJM. 2012;105(4):359-61.)

CONCLUSÃO

O teixo (Taxus baccata) é uma planta comumente utilizada em paisagismo. As taxinas são constituintes venenosos dos teixos que bloqueiam os canais de sódio e cálcio no coração, levando à cardiotoxicidade e com risco à vida (bloqueio atrioventricular, taquicardia ventricular e fibrilação ventricular refratária). Pacientes que ingerem uma dose letal frequentemente morrem, a despeito dos esforços de ressuscitação. O envenenamento grave ocorre em condições de ingestão com intenção suicida. Em pacientes com sinais de elevada toxicidade, o médico deve rapidamente realizar uma avaliação inicial dos achados clínicos e dar suporte às vias aéreas, respiração e circulação, conforme necessário.

Por não haver antídoto conhecido, o controle da intoxicação por teixo é essencialmente de suporte e demanda tratamento intensivo com suporte de vasopressores, ventilação mecânica invasiva, eventual uso de marcapasso cardíaco e uso temporário de oxigenação por membrana extracorpórea. O tratamento com infusão de cálcio e a administração de fragmentos de anticorpos específicos para digoxina podem desempenhar papel importante no tratamento do envenenamento por essa planta cardiotóxica.

REFERÊNCIAS

  • 1
    Wilson CR, Sauer J, Hooser SB. Taxines: a review of the mechanism and toxicity of yew (Taxus spp.) alkaloids. Toxicon. 2001;39(2-3):175-85.
  • 2
    Reijnen G, Bethlehem C, van Remmen JM, Smit HJ, van Luin M, Reijnders UJ. Post-mortem findings in 22 fatal Taxus baccata intoxications and a possible solution to its detection. J Forensic Leg Med. 2017;52:56-61.
  • 3
    Jambeih RA, Shaheen WH, Li VY, Shaheen MH. ST-segment elevation and ventricular tachycardia after ingestion of a common ornamental plant-a case report. Indian Heart J. 2012;64(2):211-3.
  • 4
    Diaz JH. Poisoning by herbs and plants: rapid toxidromic classification and diagnosis. Wilderness Environ Med. 2016;27(1):136-52.
  • 5
    Grobosch T, Schwarze B, Stoecklein D, Binscheck T. Fatal poisoning with Taxus baccata: quantification of paclitaxel (taxol A), 10-deacetyltaxol, baccatin III, 10-deacetylbaccatin III, cephalomannine (taxol B), and 3,5-dimethoxyphenol in body fluids by liquid chromatography-tandem mass spectrometry. J Anal Toxicol. 2012;36(1):36-43.
  • 6
    Piskac O, Stríbrný J, Rakovcová H, Malý M. Cardiotoxicity of yew. Cor Vasa. 2015;57(3):e234-8.
  • 7
    Soumagne N, Chauvet S, Chatellier D, Robert R, Charrière JM, Menu P. Treatment of yew leaf intoxication with extracorporeal circulation. Am J Emerg Med. 2011;29(3):354.e5-6.
  • 8
    Grobosch T, Schwarze B, Felgenhauer N, Riesselmann B, Roscher S, Binscheck T. Eight cases of fatal and non-fatal poisoning with Taxus baccata. Forensic Sci Int. 2013;227(1-3):118-26.
  • 9
    Willaert W, Claessens P, Vankelecom B, Vanderheyden M. Intoxication with taxus baccata: cardiac arrhythmias following yew leaves ingestion. Pacing Clin Electrophysiol. 2002;25(4 Pt 1):511-2.
  • 10
    Cummins RO, Haulman J, Quan L, Graves JR, Peterson D, Horan S. Near-fatal yew berry intoxication treated with external cardiac pacing and digoxin-specific FAB antibody fragments. Ann Emerg Med. 1990;19(1):38-43.
  • 11
    Baum C, Bohnen S, Sill B, Philipp S, Damerow H, Kluge S, et al. Prolonged resuscitation and cardiogenic shock after intoxication with European yew (Taxus baccata): complete recovery after intermittent mechanical circulatory support. Int J Cardiol. 2015;181:176-8.
  • 12
    Dahlqvist M, Venzin R, Konig S, Faber K, Weinmann W, Terbeck S, et al. Haemodialysis in Taxus baccata poisoning: a case report. QJM. 2012;105(4):359-61.

Editado por

Editor responsável: Pedro Póvoa

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Abr 2021
  • Data do Fascículo
    Jan-Mar 2021

Histórico

  • Recebido
    19 Fev 2020
  • Aceito
    05 Maio 2020
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