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Desempenhos reprodutivo e produtivo de ovelhas Santa Inês suplementadas em diferentes fases da gestação

Reproductive and productive development of Santa Inês ewes supplemented in different stages of pregnancy

Resumos

Foram avaliados os comportamentos reprodutivo e produtivo de ovelhas Santa Inês, suplementadas em diferentes estádios de gestação, sendo NS = pastagem durante o dia e resíduo de fécula de mandioca no período noturno, durante a estação de monta e gestação, S46 = NS acrescido de suplementação (casca do grão de soja) do 46º dia após o início da estação de monta até a parição e S100 = NS acrescido de suplementação (casca do grão de soja) do 100º dia após o início da estação de monta até a parição. Foram utilizadas 94 ovelhas Santa Inês, acasaladas com cinco reprodutores Santa Inês e cinco Dorset. Os tratamentos não influenciaram o peso da ovelha aos 84 dias após início da suplementação (PO84), o peso da ovelha ao desmame (POD), a incidência de gestação (0 ou 1) no terço final (GEST), a taxa de parição (PAIÇÃO), taxa de natalidade (TN) e prolificidade (PROLI), sendo os valores para tais características de 49,54 kg; 38,96 kg; 0,82; 0,71; 0,88 e 1,26, respectivamente. A suplementação materna, o sexo e o grupo genético do cordeiro não influenciaram o peso ao nascimento (PCN), aos 30 dias (PC30) e aos 60 dias de idade (PC60), apresentando valores médios de 3,47; 8,26 e 12,42 kg, respectivamente. O tipo de parto influenciou o PCN e o PC30. Não houve diferença para o peso total dos cordeiros ao nascimento (PTN), peso total dos cordeiros aos 30 dias (PT30) e peso total aos 60 dias de idade (PT60) entre os tratamentos dentro de cada tipo de parto e entre os grupos genéticos. As fases de suplementação da ovelha, o grupo genético dos cordeiros e o tipo de parto não influenciaram a mortalidade, do nascimento aos 30 e 60 dias de idade. O desempenho reprodutivo de ovelhas suplementadas no período de gestação, utilizando-se 0,5% do peso vivo, com casca do grão de soja, não foi alterado.

casca do grão de soja; desenvolvimento ponderal; ovinos; prolificidade; suplementação


The reproductive and productive behaviour of Santa Inês ewes were evaluated as a function of supplementation in different stages of pregnancy, where NS = pasture during the day and cassava bagasse during the night over the breeding season and pregnancy, S46 = NS plus supplement (soybean hulls) from the 46th day after the beginning of the breeding season until the birth and S100 = NS plus supplement (soybean hulls) from the 100th day after the beginning of the breeding season until the birth. Ninety-Four Santa Inês ewes were utilized, mating by five Santa Inês and five Dorset ram. The treatment did not affect ewe weight on the 84 days after the beginning of the supplementation (EW 4), weight of the ewe at the weaning (WEW), pregnancy incidence (0 or 1) at the final third part of it (PREG), birth rate (BIRTH), natality rate (NR) and prolificity (PROLI), being the averages of 49.54 kg; 0.82; 0.71; 0.88 and 1.26 respectively. Ewes supplementation, sex and genetic group of the lamb did not influence the birth weight (LWB), by the age of 30 days (LW30) and by the 60 days (LW60). The averages were, respectively, 3.47 kg; 8.26 kg and 12.42 kg. The type of birth affected the LWB and the LW30. There was no difference for the total weight of the lambs at birth (TWB), total weight of the lambs after 30 days (TW30) and total weight of the lambs after 60 days (TW60) between the treatments, inside each type of birth and among the genetic groups. The supplementation stages of the ewe, the genetic group of the lamb and the type of birth did not influence the death rate, from the birth until the age of 30 and 60 days. The reproductive performance of the supplementeds ewes in the pregnancy period using 0.5% of live weight, with soybean hulls, was not modified.

growth; prolificity; sheep; soybean hulls; supplementation


PRODUÇÃO ANIMAL

Desempenhos reprodutivo e produtivo de ovelhas Santa Inês suplementadas em diferentes fases da gestação1 1 Parte da dissertação de Mestrado do primeiro autor. Projeto financiado pela Fundação Araucária. UEM - Maringá - PR.

Reproductive and productive development of Santa Inês ewes supplemented in different stages of pregnancy

Alexandre Agostinho MexiaI; Francisco de Assis Fonseca de MacedoII* * Bolsista do CNPq. ; Claudete Regina AlcaldeII* * Bolsista do CNPq. ; Eduardo Shiguero SakagutiII; Elias Nunes MartinsII* * Bolsista do CNPq. ; Marilice ZundtI; Sandra Mari YamamotoIII; Rosa Maria Gomes de MacedoII

IDoutorandos em Zootecnia - UEM - Maringá - PR. E.mail: aamex@pop.com.br

IIProfessor do curso de Pós-Graduação em Zootecnia - UEM - Avenida Colombo 5790 - CEP: 87020-900. Maringá - PR. E.mail: fafmacedo@uem.br

IIIMestranda em Zootecnia - UEM, Maringá - PR

RESUMO

Foram avaliados os comportamentos reprodutivo e produtivo de ovelhas Santa Inês, suplementadas em diferentes estádios de gestação, sendo NS = pastagem durante o dia e resíduo de fécula de mandioca no período noturno, durante a estação de monta e gestação, S46 = NS acrescido de suplementação (casca do grão de soja) do 46o dia após o início da estação de monta até a parição e S100 = NS acrescido de suplementação (casca do grão de soja) do 100o dia após o início da estação de monta até a parição. Foram utilizadas 94 ovelhas Santa Inês, acasaladas com cinco reprodutores Santa Inês e cinco Dorset. Os tratamentos não influenciaram o peso da ovelha aos 84 dias após início da suplementação (PO84), o peso da ovelha ao desmame (POD), a incidência de gestação (0 ou 1) no terço final (GEST), a taxa de parição (PAIÇÃO), taxa de natalidade (TN) e prolificidade (PROLI), sendo os valores para tais características de 49,54 kg; 38,96 kg; 0,82; 0,71; 0,88 e 1,26, respectivamente. A suplementação materna, o sexo e o grupo genético do cordeiro não influenciaram o peso ao nascimento (PCN), aos 30 dias (PC30) e aos 60 dias de idade (PC60), apresentando valores médios de 3,47; 8,26 e 12,42 kg, respectivamente. O tipo de parto influenciou o PCN e o PC30. Não houve diferença para o peso total dos cordeiros ao nascimento (PTN), peso total dos cordeiros aos 30 dias (PT30) e peso total aos 60 dias de idade (PT60) entre os tratamentos dentro de cada tipo de parto e entre os grupos genéticos. As fases de suplementação da ovelha, o grupo genético dos cordeiros e o tipo de parto não influenciaram a mortalidade, do nascimento aos 30 e 60 dias de idade. O desempenho reprodutivo de ovelhas suplementadas no período de gestação, utilizando-se 0,5% do peso vivo, com casca do grão de soja, não foi alterado.

Palavras-chave: casca do grão de soja, desenvolvimento ponderal, ovinos, prolificidade, suplementação

ABSTRACT

The reproductive and productive behaviour of Santa Inês ewes were evaluated as a function of supplementation in different stages of pregnancy, where NS = pasture during the day and cassava bagasse during the night over the breeding season and pregnancy, S46 = NS plus supplement (soybean hulls) from the 46th day after the beginning of the breeding season until the birth and S100 = NS plus supplement (soybean hulls) from the 100th day after the beginning of the breeding season until the birth. Ninety-Four Santa Inês ewes were utilized, mating by five Santa Inês and five Dorset ram. The treatment did not affect ewe weight on the 84 days after the beginning of the supplementation (EW 4), weight of the ewe at the weaning (WEW), pregnancy incidence (0 or 1) at the final third part of it (PREG), birth rate (BIRTH), natality rate (NR) and prolificity (PROLI), being the averages of 49.54 kg; 0.82; 0.71; 0.88 and 1.26 respectively. Ewes supplementation, sex and genetic group of the lamb did not influence the birth weight (LWB), by the age of 30 days (LW30) and by the 60 days (LW60). The averages were, respectively, 3.47 kg; 8.26 kg and 12.42 kg. The type of birth affected the LWB and the LW30. There was no difference for the total weight of the lambs at birth (TWB), total weight of the lambs after 30 days (TW30) and total weight of the lambs after 60 days (TW60) between the treatments, inside each type of birth and among the genetic groups. The supplementation stages of the ewe, the genetic group of the lamb and the type of birth did not influence the death rate, from the birth until the age of 30 and 60 days. The reproductive performance of the supplementeds ewes in the pregnancy period using 0.5% of live weight, with soybean hulls, was not modified.

Key words: growth, prolificity, sheep, soybean hulls, supplementation

Introdução

No cenário nacional, tem aumentado o consumo de carne ovina, apresentando-se como alternativa para elevar a rentabilidade das propriedades rurais. Várias regiões do Brasil, dentre elas o Estado do Paraná, possuem condições de clima e solo que permitem a produção de carne de cordeiros, com respostas econômicas compensadoras (Macedo, 1998).

Na região sul do Brasil, os rebanhos são constituídos, em sua maioria, por raças poliéstricas estacionais, limitando o nascimento de cordeiros ao longo do ano. Raças como a Santa Inês apresentam cio durante todo ano (poliéstricas não estacionais), possibilitando três parições em dois anos, aumentando, assim, o número de cordeiros nascidos ao ano. Contudo, seus cordeiros apresentam menor velocidade de ganho de peso e carcaças de pior conformação, quando comparados às raças de corte especializadas. Tais características, segundo Dickerson (1969), poderão ser melhoradas, utilizando-se reprodutores das raças de corte, pois as diferenças genéticas existentes entre as raças podem ser utilizadas, no sentido de adequar tipo de animal e ambiente, para aumentar a eficiência dos sistemas de produção.

O desempenho reprodutivo de um rebanho e a taxa de crescimento dos animais estão entre os principais componentes responsáveis pelo sucesso da produção. Somente o aumento do número de cordeiros nascidos não é suficiente para o incremento da ovinocultura de corte. O nascimento de animais com maior velocidade de ganho de peso é necessário, o que pode ser obtido com cruzamento e manejo nutricional adequados às ovelhas em gestação.

A gestação da ovelha tem duração de aproximadamente 150 dias, sendo que nos 40-50 dias finais de gestação ocorrem cerca de 70% do crescimento do feto, momento de ingressar com estratégias de manejo que garantam correto aporte de nutrientes às ovelhas. O aumento das exigências nesta fase pode, de acordo com Susin (1996), ser atendido com concentrados, sabendo-se que a maioria dos volumosos é de baixa qualidade.

A nutrição inadequada da ovelha durante a gestação poderá limitar a capacidade de crescimento pós-natal dos músculos esqueléticos dos cordeiros (Greenwood et al., 2000). Uma ração pobre em energia reduz a fertilidade, diminui o ganho de peso e a produção de leite, mas o fornecimento excessivo de energia, além de conduzir a acúmulos de gordura, pode prejudicar a eficiência de produção. A proteína, por sua vez, é o principal constituinte corporal do animal, sendo vital para os processos de manutenção, crescimento e reprodução (Estrada, 2000).

Sabe-se que inúmeras pesquisas sobre o comportamento reprodutivo da raça Santa Inês estão sendo realizadas nas regiões sudeste e nordeste do país. No entanto, no Paraná, ainda são escassos os trabalhos com esta raça, os quais são fundamentais para que o criador possa fazer sua opção de maneira acertada.

O objetivo deste experimento foi avaliar os comportamentos reprodutivo e produtivo de ovelhas Santa Inês, suplementadas em diferentes estádios de gestação e o desenvolvimento ponderal de seus cordeiros, puros e cruzados com a raça Dorper.

Material e Métodos

O experimento foi realizado no Centro de Pesquisa do Arenito, da Universidade de Maringá, no município de Cidade Gaúcha, Noroeste do Paraná. Esta região situa-se a 23o25'de latitude Sul, 51o55' de longitude Oeste e 554,9 m de altitude. O clima predominante, segundo Corrêa (1996), é classificado como subtropical úmido mesotérmico com verões quentes, geadas pouco freqüentes, com tendências de concentração de chuvas no verão.

Foram utilizadas 94 ovelhas Santa Inês, com peso médio de 44,31 kg, adquiridas entre outubro de 2000 a janeiro de 2001, de propriedades particulares, num total de quatro lotes. Os animais permaneceram em adaptação no local, até o início da estação de monta. Quarenta e sete ovelhas foram cobertas com cinco reprodutores Santa Inês e as outras 47, com cinco carneiros Dorset. A estação de monta teve início em maio de 2001, com 45 dias de duração. Os nascimentos ocorreram de outubro a novembro do mesmo ano.

Como raça paterna, zootecnicamente poderia ser utilizada a raça Dorper ou Dorset, porque ciclam o ano inteiro e possuem boa conformação de carcaça. Entretanto, pela baixa disponibilidade de reprodutores da raça Dorper, utilizaram-se carneiros da raça Dorset.

Foram estimadas a disponibilidade de massa de forragem, a determinação das proporções da planta (folhas, colmos e material morto) e a composição química da folha do capim-Tanzânia (Panicum maximum Jacq.), através de corte das plantas rente ao solo. Encontrou-se disponibilidade de 1531 kg MS/ha, em média, no período entre a estação de monta e o final dos nascimentos, sendo 64% de folhas, 28% de colmos e 8% de matéria morta.

Durante o experimento, o rebanho permaneceu na mesma pastagem no período diurno, sendo recolhido em instalações cobertas, com piso ripado e suspenso, no período noturno, para proteção contra predadores e menor exposição à infecção por helmintos parasitas.

Foram utilizados três tratamentos, sendo um controle, em que os animais somente receberam pasto e resíduo de fécula de mandioca; para os demais tratamentos, houve suplementação com casca do grão de soja, diferindo por fase de gestação.

O resíduo de fécula de mandioca foi distribuído, a 0,8% do peso vivo na matéria seca, a todas as ovelhas após serem recolhidas às instalações, e a casca do grão de soja fornecida na base de 0,5% do peso vivo, somente no período da manhã, antes dos animais serem soltos ao campo. As ovelhas tiveram acesso à mistura mineral, em outros cochos.

Os tratamentos consistiram de:

NS = pastagem durante o dia e resíduo de fécula de mandioca no período noturno.

S46 = pastagem durante o dia e resíduo de fécula de mandioca no período noturno acrescido de suplementação (casca do grão de soja) do 46o dia após o início da estação de monta até a parição.

S100 = pastagem durante o dia e resíduo de fécula de mandioca no período noturno acrescido de suplementação (casca do grão de soja) do 100o dia após o início da estação de monta até a parição.

As amostras de alimentos e da ração do creep feeding foram analisadas no Laboratório de Nutrição Animal (Departamento de Zootecnia-UEM), segundo metodologias descritas por Silva (1990). Os valores com base na matéria seca de proteína bruta (PB), fibra bruta (FB), extrato etéreo (EE), cinzas e energia bruta (EB) da casca do grão de soja, da folha de Tanzânia e do resíduo de fécula de mandioca, encontram-se na Tabela 1.

A infecção por endoparasitas foi acompanhada por contagem de ovos por grama de fezes (OPG), sendo as ovelhas tratadas com anti-helmíntico, quando essa foi superior a 500.

Manejo dos cordeiros pós-parição

Os cordeiros tiveram acesso, em creep feeding, a uma dieta formulada para ganho de peso médio de 230 gramas/dia (NRC, 1985), cuja composição química e percentual podem ser vizualizadas na Tabela 2.

Na primeira semana, as ovelhas permaneceram confinadas com seus cordeiros durante as 24 horas do dia. Posteriormente, até a terceira semana, somente as ovelhas tiveram acesso à pastagem 4 horas/dia, no período vespertino. Da quarta semana até o desmame (aos 60 dias), as ovelhas permaneceram durante o dia em pastagem, sendo recolhidas no final da tarde.

Os cordeiros foram vacinados contra carbúnculo, gangrena, enterotoxemia e ectima contagioso.

As ovelhas foram pesadas no início e término da estação de monta, posteriormente a cada 28 dias até a parição e no desmame. Os cordeiros foram numerados e pesados ao nascimento, aos 30 dias e aos 60 dias de idade (desmame).

Foi avaliado o efeito da suplementação nas diferentes fases de gestação, grupo genético dos cordeiros, sexo, tipo de parto, peso da ovelha e escore de condição corporal da ovelha.

As características observadas foram: peso do cordeiro ao nascimento (PCN), aos 30 dias de idade (PC30) e aos 60 dias (PC60), peso total dos cordeiros ao nascimento (PTN), de acordo com a fase de suplementação materna, tipo de parto (simples ou duplo) e grupo genético (Santa Inês ou ½ Dorset + ½ Santa Inês), peso total dos cordeiros aos 30 dias (PT30) e peso total aos 60 dias de idade (PT60), peso da ovelha aos 84 dias após início da suplementação (PO84), peso da ovelha ao desmame (POD), incidência de gestação (0 para não gestante e 1 para gestante) no terço final (GEST) e taxa de parição (0 para as que não pariram e 1 para as que pariram) (PARIÇÃO), taxa de natalidade do rebanho total (TN), número de cordeiros ao nascimento por ovelha parida (PROLI), número de cordeiros por ovelha com cria viva aos 30 dias (NC30) e número de cordeiros por ovelha com cria viva aos 60 dias (NC60), número de cordeiros mortos por ovelha do nascimento aos 30 dias (MN30) e do nascimento aos 60 dias (MN60).

Os dados foram analisados pelo programa computacional SAS (1992), seguindo o procedimento GLM para PCN, PC30, PC60, PTN, PT30, PT60, PO84, POD.

Utilizou-se o procedimento GENMOD para GEST, PARIÇÃO e TN, assumindo distribuição binomial e função de ligação logística, entretanto, para PROLI, NC30, NC60, MN30 e MN60, assumiu-se distribuição de Poisson e função de ligação log.

O modelo utilizado nas análises para as características PCN, PC30 e PC60 foi:

em que Yijklm = valor observado da variável estudada no indivíduo m, nascido de parto l, do sexo k, pertencente ao grupo genético j, cuja ovelha recebeu na gestação a suplementação i; µ = constante geral; Ti = efeito do tipo de suplementação i na gestação ; sendo i = 1,2 e 3; GGj = efeito do grupo genético j do cordeiro; sendo j = 1 e 2; TGGij = efeito da interação entre o tratamento i e o grupo genético j; Sk = efeito do sexo k; sendo k = 1 e 2; TPl = efeito do tipo de parto l, sendo l = 1 e 2; b1 = coeficiente de regressão linear para a característica em função do peso inicial da ovelha; POIijklm = peso inicial da ovelha, mãe do animal m, nascido de parto l, do sexo k, pertencente ao grupo genético j, cuja ovelha recebeu na gestação a suplementação i; MPOI = média dos pesos das ovelhas; eijklm = erro aleatório associado a cada observação Yijklm.

Para as características PTN, PT30 e PT60, foi utilizado o seguinte modelo:

em que Yijklm = valor observado da variável estudada no grupo de indivíduos l, nascido de parto k, pertencente ao grupo genético j, cuja ovelha recebeu na gestação a suplementação i; TTPik = efeito da interação entre o tratamento e tipo de parto; b2 = coeficiente de regressão linear para a característica em função do escore corporal inicial da ovelha; EIijkl = escore corporal inicial da ovelha, mãe do grupo de indivíduos l, tendo nascido de parto k, pertencente ao grupo genético j, cuja ovelha recebeu na gestação a suplementação i; ME = média dos escores corporais das ovelhas; eijkl = erro aleatório associado a cada observação Yijkl.

Os demais efeitos já foram descritos no modelo anterior.

Para a característica PO84 foi utilizado o seguinte modelo:

em que Yij = valor observado da variável estudada na ovelha j que recebeu na gestação a suplementação i; b3 = coeficiente de regressão linear para a característica em função do dia de gestação; DGij = dia de gestação inicial da ovelha j, que recebeu na gestação a suplementação i; MDG = média dos dias de gestação; eij = erro aleatório associado a cada observação Yij.

Os demais efeitos já foram descritos nos modelos anteriores.

Para as características POD, GEST, NASC e TN, foi utilizado o seguinte modelo:

em que Yij = valor observado da variável estudada na ovelha j, que recebeu na gestação a suplementação i; eij = erro aleatório associado a cada observação Yij.

Os demais efeitos já foram descritos nos modelos anteriores.

Para as características PROLI, NC30, NC60, MN-30 e MN-60, foi utilizado o seguinte modelo:

em que Yijklm = valor observado da variável estudada no indivíduo k, pertencente ao grupo genético j, cuja ovelha recebeu na gestação a suplementação i; eijk = erro aleatório associado a cada observação Yijk.

Os demais efeitos já foram descritos nos modelos anteriores.

Resultados e Discussão

A suplementação nas diferentes fases de gestação (Tabela 3) não influenciou (P³0,05) o peso da ovelha aos 84 dias após início da suplementação (PO84), peso da ovelha ao desmame (POD), incidência de gestação no terço final (GEST), taxa de parição (PARIÇÃO), taxa de natalidade (TN), prolificidade (PROLI), o número de cordeiros por ovelha com cria viva aos 30 dias (NC30) e número de cordeiros por ovelha com cria viva aos 60 dias (NC60).

Houve pequeno aumento no valor absoluto do PO84, POD e menor porcentagem de aborto em relação às ovelhas do tratamento S46, provavelmente pela suplementação das ovelhas durante a gestação (Tabela 3).

O peso da ovelha exerceu influência linear crescente sobre o POD e PO84, sendo esta última característica influenciada, também, pelo dia de gestação.

Os valores médios encontrados para as variáveis analisadas em relação ao desempenho reprodutivo das ovelhas Santa Inês na região noroeste do Paraná foram de 25% de partos duplos e 75% de parto simples, relação macho:fêmea ao nascimento 61:39.

No nordeste brasileiro, Pereira et al. (1998) observaram, na raça Santa Inês, valores de 90,32% para taxa de parição, sendo 58,4% de partos simples e 41,6% de partos múltiplos, com prolificidade de 1,48, indicando uma média de três partos a cada dois anos. Vinagre et al. (1992) obtiveram valor semelhante para taxa de parição (88%), porém, para índice de prolificidade, porcentagem de partos simples e partos múltiplos, os valores encontrados foram 1,3; 77,3% e 22,7%, respectivamente. Machado et al. (1999) observaram para taxa de parição de 98,5%, valor mais alto que os demais citados.

A menor eficiência reprodutiva encontrada neste experimento, em relação aos da literatura, pode ser justificada pela heterogeneidade do plantel materno, adquirido de várias propriedades no Estado, meses antes do início da estação de monta e pelo curto intervalo de observações.

O escore corporal no início do experimento tomado como co-variável não afetou (P>0,05) os índices reprodutivos avaliados. Lobato & Barcellos (1988), avaliando o desempenho reprodutivo de novilhas, inferiram que, apesar de não significativa, a condição corporal no início do acasalamento favoreceu o desempenho reprodutivo.

O peso dos cordeiros ao nascimento (PCN), aos 30 dias de idade (PC30) e ao desmame (PC60), foram semelhantes (P>0,05) entre os períodos de suplementação das ovelhas (Tabela 4). O peso ao nascer merece maior atenção em relação aos parâmetros reprodutivos, pois cordeiros nascidos pequenos e débeis, normalmente, têm menores possibilidades de sobrevivência, devido à dificuldade de procurar alimento.

Silveira et al. (1992), trabalhando com ovelhas Ideal, suplementadas com diferentes dietas durante toda a gestação, também não encontraram diferença para PCN. Entretanto, Rodrigues et al. (1989) verificaram diferenças no peso dos cordeiros ao nascimento, trabalhando com ovelhas alimentadas, de acordo com as exigências do NRC, com azevém e com campo nativo. Salomão et al. (1996), suplementando ovelhas com mistura protéico-energética-mineral no terço final de gestação, observaram que o lote suplementado produziu cordeiros significativamente maiores ao nascer, sendo que os cordeiros machos nascidos de parto simples, com e sem suplementação materna, pesaram 4,4 e 3,6 kg, respectivamente, e as fêmeas nascidas de parto simples, com e sem suplementação materna, pesaram 4,4 e 3,7 kg, respectivamente.

Os valores para PCN e PC30 foram semelhantes aos encontrados por Barbiere et al. (1991), Lima et al. (1991) e Silva et al. (1995), trabalhando com ovelhas Santa Inês. Em relação ao PC60, os valores citados por Santana et al. (2001) e os demais autores citados anteriormente ficaram, porém, um pouco abaixo dos obtidos no presente trabalho.

O peso dos cordeiros ao nascimento, aos 30 e 60 dias de idade não foi influenciado (P>0,05) pelo sexo, concordando com os resultados encontrados por Lima et al. (1987), trabalhando com PCN e peso aos 56 dias de idade; por Salomão et al. (1996), avaliando PCN; e por Machado et al. (1999), estudando peso do nascimento ao desmame. Lôbo et al. (1992), Oliveira (1992) e Silva et al. (1995) evidenciaram, entretanto, a superioridade de peso dos machos em relação às fêmeas, para as raças Morada Nova e Santa Inês.

Não houve efeito (P>0,05) do grupo genético dos cordeiros em relação ao peso vivo até a desmama. Estes resultados estão de acordo com os achados de Lima et al. (1991) e de Souza Júnior et al. (2000). Machado et al. (1999), porém, não encontraram efeito apenas para peso à desmama entre diferentes grupos genéticos. No período de aleitamento, os cordeiros não expressam as diferenças genotípicas esperadas, pois a curva de crescimento nesta fase acompanha a curva de lactação da matriz, que está mais intimamente ligada à oferta nutricional durante a lactação que ao genótipo da cria (Figueiró, 1989).

Wolf et al. (1980) encontraram efeito de genótipo para pesos ao nascimento, avaliando os genótipos Dorset Down, Oxford Down, Suffolk, Ile de France, Oldemburg e Texel. O mesmo resultado foi obtido por Butter-Hogg (1984), que estudou Southdown e Cluns, e por Cameron & Smith (1984), que pesquisaram Border Leicester, Blueface Leicester e Abro Damline.

O tipo de parto influenciou (P<0,05) o peso dos cordeiros ao nascer e aos 30 dias de idade (Tabela 4). Este último peso pode ser explicado pelo fato de o consumo de leite ser um importante fator para o crescimento do cordeiro nas primeiras semanas de vida. Church (1984) e Ramsey et al. (1994) alegam que, embora ovelhas que parem gêmeos apresentem maior produção de leite, não chega a ser o dobro da produção de uma ovelha de parto simples. Assim, os cordeiros consumirão menor quantidade de leite, mas a superioridade do ganho de peso de cordeiros de parto simples diminuirá no final da lactação, provavelmente devido ao maior consumo de ração pelos cordeiros de parto gemelar (Peeters et al., 1996).

Vários autores, estudando as raças deslanadas, constataram a influência do tipo de parto sobre o peso ao nascimento e demais idades, destacando-se os trabalhos de Oliveira (1992), de Muniz et al. (1997) e de Silva et al. (1998).

Observa-se na Tabela 5 que não houve diferença (P>0,05) para PTN, PT30 e PT60 entre os tratamentos dentro de cada tipo de parto (simples ou duplo) e grupo genético. Apenas o PT30 dias de idade sofreu influência (P<0,05) do peso inicial da ovelha, com médias de pesos totais estimados maiores em ovelhas com parto duplo.

Machado et al. (1999) também não encontraram diferença para o PTN em relação ao grupo genético, contudo, devido à maior mortalidade nos cordeiros F1 Hampshire Down, estes apresentaram menor peso total ao desmame, quando comparado aos grupos genéticos Santa Inês, Ile de France, Suffolk e Texel.

As fases de suplementação da ovelha, o grupo genético dos cordeiros e o tipo de parto não influenciaram (P>0,05) a mortalidade do nascimento aos 30 dias de idade e do nascimento aos 60 dias (Tabela 6). A apresentação destes valores são de grande importância prática, apesar de serem iguais estatisticamente.

Os valores de mortalidade obtidos neste trabalho foram maiores aos encontrados por Silva & Arruda (1988), que, avaliando ovinos Santa Inês, mantidos em pastagem raleada e não raleada no semi-árido Paraibano, observaram mortalidade de 22,66 e 22,08%, respectivamente. Maiores também que aquele observado por Mcmanus (1995), que encontrou valor médio de 28%, para mortalidade até desmama, quando avaliou rebanho Santa Inês, na região de Brasília. Contudo, os achados para mortalidade até o desmame equivalem aos relatados por Vinagre et al. (1989), que verificaram mortalidade de 39,73% em cordeiros Santa Inês, do nascimento ao desmame, nas condições do Agreste Paraibano.

Conclusões

Considerando o desempenho reprodutivo e produtivo, o uso de 0,5% do peso vivo de casca do grão de soja na alimentação das ovelhas não se justifica, quando estas recebem capim-Tanzânia mais resíduo de fécula de mandioca, nos moldes deste experimento.

A escolha da raça do reprodutor é facultativa neste modelo de produção, se considerados os pesos e mortalidade dos cordeiros até 60 dias de idade.

Literatura Citada

Recebido em: 14/10/02

Aceito em: 03/10/03

  • BARBIERE, M.E.; FIGUEIREDO, E.A.P.; SILVA, F.L.R.; et al. Avaliação de alguns parâmetros produtivos de ovinos Santa Inês, de pelagem preta. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 28., 1991, João Pessoa. Anais... João Pessoa: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 1991. p.594.
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  • 1
    Parte da dissertação de Mestrado do primeiro autor. Projeto financiado pela Fundação Araucária. UEM - Maringá - PR.
  • *
    Bolsista do CNPq.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      05 Out 2004
    • Data do Fascículo
      Jun 2004

    Histórico

    • Aceito
      03 Out 2003
    • Recebido
      14 Out 2002
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