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Condutividade térmica efetiva da capa de pelame de vacas Holandesas em ambiente tropical

O objetivo neste trabalho foi estudar a condutividade térmica efetiva do pelame (k ef, mW.m-1.K-1) atribuída à condução e radiação na ausência de convecção livre no pelame de vacas Holandesas manejadas em ambiente tropical. A média para condutividade térmica efetiva do pelame foi 49,72 mW.m-1.K-1, quase o dobro da condutividade térmica do ar (26 mW.m-1.K-1) e bem inferior à do pelo (260 mW.m-1.K-1). O baixo valor observado para condutividade térmica efetiva do pelame deve-se principalmente à pequena área ocupada por pelos (ρef/ρf), que foi somente 17,2% e 21,3% nos pelames preto e branco, respectivamente. O pelame branco foi mais denso e formado por pelos mais compridos, logo sua condutividade térmica efetiva (53,15 mW.m-1.K-1) foi significativamente maior que a do pelame preto (49,25 mW.m-1.K-1). A herdabilidade para a condutividade térmica efetiva é de 0,18, o que indica a possibilidade de se fazer seleção para elevar a transferência de calor através da capa.

condutividade térmica; pelame; vacas Holandesas


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