Mil oitocentos e noventa frangos de corte machos de duas linhagens comerciais (de crescimento inicial rápido e lento) receberam dietas com diferentes perfis de proteína ideal em programas alimentares de quatro fases: 1 a 7; 8 a 21; 22 a 34; e 35 a 40 dias de idade. Dietas exclusivamente vegetais, à base de milho e farelo de soja, foram formuladas de modo a manter as relações Met+Cis:Lis e Ter:Lis em 75 e 65%, respectivamente, em base digestível verdadeira. Foram utilizados três perfis de proteína ideal: baixo, médio e alto. Aos 21 dias de idade, metade das aves consumindo dieta de perfil baixo passou a receber perfil alto e metade daquelas que receberam perfil alto passaram a receber dieta de perfil baixo. As aves que recebiam dieta de perfil médio permaneceram sem alteração até o final do estudo. Utilizou-se esquema fatorial 3 × 2 (perfil de proteína ideal × linhagem) para o período de 1 a 21 dias e 5 × 2 para o período de 21 a 40 dias de idade. Além das respostas de desempenho zootécnico, foram realizados abates aos 34 e 40 dias de idade para determinação dos rendimentos de carcaça e de cortes. De modo geral, a linhagem de crescimento rápido foi superior à de crescimento lento para as respostas de crescimento e rendimentos de carcaça e cortes. As aves responderam significativamente ao aumento no conteúdo proteico das rações, independentemente da linhagem utilizada para características de desempenho zootécnico; entretanto, as respostas de rendimento pós-abate não puderam ser relacionadas da mesma forma. A alternância de perfis proteicos aos 21 dias pode levar a conversões alimentares similares e, portanto, reduzir o custo de produção.
aminoácidos; carcaça; desempenho; linhagens; lisina digestível
