Foram estudados cinco sistemas de manejo da pastagem nativa, sob pastejo, do Estado do Rio Grande do Sul: com queima bienal há mais de 100 anos, sem queima há 32 anos com e sem roçada; e melhorado há 7 e 24 anos. O acúmulo de forragem e o material morto desprendido da planta foram coletados em gaiolas de exclusão ao pastejo. O delineamento experimental foi o completamente casualizado com três repetições. Os sistemas sem queima foram mais produtivos, e dentre estes a acumulação de forragem foi semelhante entre sem queima e sem roçada e os tratamentos melhorados com acúmulo anual superior a 9.000 kg/ha de matéria seca da forragem verde (MSFV). O material morto presente na superfície do solo foi maior no tratamento sem queima e sem roçada, menor no queimado e intermediário nos demais. Alternativas de manejo sem queima são mais produtivas e ecologicamente mais sustentáveis.
manejo de pastagem; material morto; pastagem natural; produção; queima