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Custos de produção e rentabilidade de coentro adubado com Calotropis procera em cultivo orgânico

RESUMO

O presente estudo foi realizado com o objetivo de determinar a quantidade de biomassa de Flor-de-seda (Calotropis procera) e o seu tempo de incorporação ao solo que proporcionem máximas produtividade e rentabilidade ao cultivo orgânico do coentro na primavera e no outono-inverno, nas condições de Serra Talhada, Pernambuco. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 4, com três repetições. O primeiro fator correspondeu às quantidades de biomassa de Flor-de-seda (5,4; 8,8; 12,2 e 15,6 t ha-1 em base seca), e o segundo aos tempos de incorporação ao solo (0, 10, 20 e 30 dias antes da semeadura do coentro). Além do rendimento de massa verde e dos custos de produção, foram determinados os seguintes indicadores econômicos: rendas bruta e líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. As quantidades de 12,2 t ha-1 de Flor-de-seda (primavera) e de 8,8 t ha-1 (outono-inverno) apresentaram maiores produtividade e rentabilidade à produção do coentro. As incorporações do adubo verde 13 (primavera) e 23 (outono-inverno) dias antes da semeadura da cultura foram consideradas ideais à viabilidade econômica da atividade. No cultivo de outono-inverno, a renda líquida (R$ 19.607,10 ha-1) e a taxa de retorno (3,31) foram, respectivamente, 58,6% e 28,8% superiores as obtidas na primavera.

Palavras-chave:
Coriandrum sativum L; Adubação verde; Épocas de cultivo; Flor-de-seda; Renda líquida

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