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Respostas fisiológicas de mudas de pinheira irrigadas com águas residuárias salinas e doses de NPK

RESUMO

O estresse salino destaca-se como um dos principais fatores limitantes na produção agrícola nas regiões áridas e semiáridas, devido os efeitos osmótico e iônico sobre as plantas. Neste contexto, objetivou-se avaliar as respostas fisiológicas de mudas de pinheira irrigadas com águas residuárias salinas sob diferentes doses de NPK. Para isso, o experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento de blocos casualizado, em esquema fatorial 3 x 5, com quatro repetições. Foram testadas três águas de irrigação, sendo elas água de abastecimento local (controle), rejeito de dessalinizadores e efluente da piscicultura. E cinco doses de NPK, referentes as proporções de 25, 50, 75, 100 e 125% da recomendação de adubação de 100:300:150 mg dm-3 de N:P:K. As mudas foram conduzidas em recipientes com capacidade de 2 dm3 preenchido com solo de textura arenosa por 90 dias após a semeadura. No final desse período foram avaliadas as trocas gasosas, fluorescência da clorofila e o acúmulo de biomassa. O uso do rejeito salino e efluente da piscicultura na irrigação de mudas de pinha reduziu a atividade fotossintética e o acúmulo de biomassa. As melhores respostas fisiológicas e acúmulo de biomassa ocorrem nas doses de NPK de 75% (75:225:112,5 mg dm-3 de N:P:K) para mudas irrigadas com água de abastecimento, 60% (60:180:90 mg dm-3 de N:P:K) para irrigadas com rejeito salino e 40% (40:120:60 mg dm-3 de NPK), para irrigadas com efluente da piscicultura.

Palavras-chave
Annona squamosa L; Estresse salino; Trocas gasosas; Eficiência fotoquímica; Quenching fotoquímico

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