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Lâminas de irrigação e adubação silicatada na cultura do milho verde

RESUMO

O sucesso do uso da irrigação está condicionado a adoção de um manejo eficiente, fato dependente da determinação de uma correta lâmina. Em função da escassez hídrica enfrentada nos últimos anos, evidenciou-se a necessidade de estratégias que possibilitem a redução da quantidade de água aplicada às culturas, sem redução de produtividade, dentre essas, a aplicação de silício, associada a diversos efeitos benéficos para o vegetal, pode aumentar a eficiência do uso da água. Assim, objetivou-se estudar o manejo de lâminas de irrigação versus doses de silício, aplicadas via foliar, na cultura do milho verde, sob clima semiárido. O experimento foi conduzido na área do Instituto Federal do Ceará, Campus de Iguatu, CE, com o híbrido AG1051, de agosto a novembro de 2017. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas, e quatro blocos. Nas parcelas avaliou-se cinco lâminas de irrigação (50, 75, 100, 125 e 150% da ETc) e nas subparcelas quatro doses de silício (50, 100, 150 e 200% do recomendado). As variáveis de crescimento, analisadas aos 15, 30, 45, 60 e 75 dias após a semeadura (DAS), foram: massa seca das folhas, do colmo e total; e as produtivas, avaliadas ao 81 DAS, foram: diâmetro e comprimento da espiga sem palha, massa da espiga com e sem palha e produtividade. A aplicação de silício não influenciou significativamente as variáveis, enquanto as lâminas proporcionaram crescimento linear para todas, com maior produtividade (10.459,3 kg ha-1), obtida para a maior lâmina de 600 mm (150% da ETc).

Palavras-chave:
Zea mays L; Déficit hídrico; Produtividade

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