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Otimização da extração e identificação dos compostos voláteis de Myrciaria floribunda

RESUMO

Determinou-se a composição do perfil volátil de frutos de cambuizeiro (Myrciaria floribunda) utilizando-se microextração em fase sólida no modo headspace e cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas. As fibras PA (polyacrylate) e DVB/CAR/PDMS (divinylbenzene/carboxen/polydimethylsiloxane) foram otimizadas quanto aos parâmetros de extração (agitação, tempo e temperatura de extração), a fim de selecionar a fibra com maior número de compostos isolados. Um total de 48 compostos voláteis foram identificados através do HS-SPME / GC-MS presentes nos frutos maduros de cambuí. Os compostos voláteis foram classificados em cinco classes químicas, sendo a maioria pertencente à classe dos sesquiterpenos (71 %). Além disso, foi possível verificar que a fibra revestida com poliacrilato (PA) teve melhor desempenho, permitindo a extração de um maior número de compostos voláteis (n = 35). As condições de extração que permitiram o isolamento de um maior número de compostos voláteis, corresponderam a tempos superiores de 26 min e temperaturas acima de 85 °C com agitação de 79 rpm, isto para a fibra PA. Da mesma forma, verificou-se que os sesquiterpenos hidrocarbonetos foi a classe química mais presente nos frutos, o que está relacionado principalmente ao perfil volátil dos frutos de cambuí.

Palavras-chave:
Cambuí; Myrtaceae; Microextração em fase sólida

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