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Germinação e vigor de plântulas de Parkia platycephala Benth. em diferentes substratos e temperaturas1 1 Parte da Tese de Doutorado do primeiro autor, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFRPE, Recife-PE

Germination and seedling vigour in Parkia platycephala Benth. in different substrates and temperatures

RESUMO

Conhecida popularmente como fava de bolota, a Parkia platycephala Benth. pertence a família Fabaceae, ocorre em áreas de transição Caatinga-Cerrado e apresenta grande potencial madeireiro, paisagístico e, principalmente, forrageiro. O objetivo da pesquisa é fornecer informações para a elaboração de protocolos de testes de germinação de sementes e vigor de plântulas de P. platycephala, submetidas a diferentes subtratos e temperaturas. Para avaliar o efeito do substrato e da temperatura, as sementes foram semeadas entre os substratos: vermiculita, areia, pó de coco, bagaço da cana-de-açúcar, tropstrato®, papel (RP), marca Germitest e papel mata-borrão, distribuídas em caixas plásticas transparentes, todos sob luz contínua em germinador tipo Biochemical oxygen Demand (B.O.D.), com temperaturas constantes de 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35 e 40 °C, e temperaturas alternadas de 20-30 ºC e 25-35 ºC. Foram avaliadas as variáveis germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio da germinação, comprimento da raiz primária e da parte aérea, e massa seca da raiz primária e da parte aérea. A temperatura alternada de 25-35 °C combinada com o substrato vermiculita é recomendada para realização de testes de germinação e vigor de P. platycephala.

Palavras-chave:
Fava de bolota; Sementes florestais nativas; Ecofisiologia

ABSTRACT

Parkia platycephala Benth., known locally as Fava de Bolota, belongs to the Fabaceae family and occurs in areas of Caatinga-Cerrado transition, having great potential for use as timber, in landscaping and mainly as forage. The aim of this research was to provide information for the preparation of test protocols for seed germination and seedling vigour in P. platycephala submitted to different substrates and temperatures. To evaluate the effect of substrate and temperature, the seeds were sown on the following substrates: vermiculite, sand, powdered coconut, sugarcane bagasse, tropstrato®, Germitest paper (RP) and blotting paper, distributed in transparent plastic boxes under continuous lighting in a biochemical oxygen demand (BOD) germinator at constant temperatures of 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 °C, and alternating temperatures of 20-30 °C and 25-35 °C. The variables under evaluation were germination, germination speed index, mean germination time, primary root and shoot length and primary root and shoot dry weight. The alternating temperature of 25-35 °C combined with vermiculite is recommended for performing tests of germination and vigour in P. platycephala.

Key words:
Fava de bolota; Native forest seeds; Ecophysiology

INTRODUÇÃO

Os recursos florestais brasileiros são amplamente explorados de forma desordenada, principalmente pela retirada de produtos florestais madeireiros. Tal exploração, aliada à fragmentação dos ecossistemas florestais, ocasiona a perda da variabilidade genética de muitas espécies florestais nativas de elevado potencial econômico e ambiental (SATO et al., 2008SATO, A. S. et al. Crescimento e sobrevivência de duas procedências de Aspidosperma polyneuron em plantios experimentais em Bauru, SP. Revista do Instituto Florestal, v. 20, n. 1, p. 23-32, 2008.).

Diante deste cenário, a população tem se conscientizado em relação às questões ambientais. Como reflexo disso, ocorre aumento da demanda de sementes de espécies florestais nativas, que constituem insumos básicos nos programas de recuperação/restauração florestal, estabelecimento de bancos de germoplasma, programas de melhoramento e plantios econômicos para exploração de produtos madeireiros e não madeireiros (KISSMANN et al., 2008KISSMANN, C. et al. Tratamentos para quebra de dormência, temperaturas e substratos na germinação de Adenanthera pavonina L. Revista Ciência e Agrotecnologia, v. 32, n. 2, p. 668-674, 2008.; SOUZA et al., 2012SOUZA, F. B. C. et al. Substratos e temperaturas na germinação de sementes de gonçalo-alves (Astronium concinnum Schott). Revista Tropica: Ciências Agrárias e Biológicas, v. 6, n. 3, p. 76-86, 2012.).

Tendo em vista que a grande maioria dessas espécies é propagada via sementes, é indispensável o conhecimento a respeito das necessidades ecofisiológicas na germinação de sementes, pois o sucesso no estabelecimento das espécies depende da tolerância das plântulas as condições adversas do meio ambiente. E, muitas vezes, pela falta de informações quanto às necessidades ecofisiológicas das espécies, as mesmas são empregadas em locais com condições edafoclimáticas inadequadas, resultando em insucessos, a exemplo de operações de recuperação/restauração florestal.

Na germinação de sementes, é essencial conhecer as condições ideais para que este processo ocorra normalmente, principalmente pelo fato de que as espécies podem apresentar respostas variadas em função de diferentes fatores, como dormência, viabilidade, condições ambientais, que envolve água, luz, temperatura oxigênio e ausência de patógenos, associados ao tipo de substrato utilizado (CARVALHO; NAKAGAWA, 2012CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 5. ed. Jaboticabal: FUNEP, 2012. 590 p.).

Por meio do teste de germinação é possível avaliar a viabilidade e potencial germinativo, permitindo determinar e comparar a qualidade do lote de sementes, e adquirir informações necessárias para certificação e a garantia na padronização da comercialização das sementes (COPELAND; MCDONALD, 1995COPELAND, L. O; MCDONALD, M. B. Seed science and technology. 3 ed. New York: Chapman & Hall, 1995. 409 p.). Conforme Stockman et al. (2007)STOCKMAN, A. L. et al. Sementes de ipê-branco (Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sand. - Bignoniaceae): Temperatura e substrato para o teste de germinação. Revista Brasileira de Sementes, v. 29, n. 3, p. 139-143, 2007., os fatores ambientais básicos do teste de germinação são a temperatura e o substrato. As sementes muitas vezes apresentam respostas fisiológicas variáveis a diferentes temperaturas e substratos, com isso estudos mais detalhados nesta linha de pesquisa forneceram informações para área de tecnologia de sementes florestais, principalmente sobre a influência desses elementos no processo germinativo.

O substrato a ser utilizado é de fundamental importância, pois atua como suporte onde as sementes são colocadas para germinar, fornecendo condições apropriadas para o desenvolvimento do processo, assim como para o crescimento e desenvolvimento posterior das plântulas (FERREIRA et al., 2008FERREIRA, E. G. B. S. et al. Germinação de sementes e desenvolvimento inicial de plântulas de crista-de-galo em diferentes substratos. Scientia Agraria, v. 9, n. 2, p. 241-244, 2008.).

A temperatura é outro fator importante, pois atua diretamente na porcentagem final e na velocidade de germinação (CARVALHO; NAKAGAWA, 2012CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 5. ed. Jaboticabal: FUNEP, 2012. 590 p.). As sementes apresentam comportamento variável, e não existe temperatura ótima e uniforme para a germinação de todas as espécies (GUEDES et al., 2011GUEDES, R. S. et al. Germinação de sementes de Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. Acta Scientiarum. Biological Sciences, v. 33, n. 4, p. 445-450, 2011.). Apesar disso, este autor recomenda a faixa de 20 a 30 ºC como adequada para a germinação de várias espécies subtropicais e tropicais.

As Regras para Análise de Sementes (RAS) (BRASIL, 2009BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Regras para análise de sementes. Brasília, DF, 2009. 399 p.) e o Manual de Procedimentos para Análise de Sementes Florestais (LIMA JUNIOR, 2010LIMA JUNIOR, M. J. V. Manual de procedimentos para análise de sementes florestais. 1. ed. Manaus: UFAM, 2010. 146 p.), possuem informações sobre o teste de germinação de algumas espécies florestais nativas. Porém, há carência de informações específicas sobre a ecofisiologia da germinação de sementes de P. platycephala Benth.

A P. platycephala é uma espécie que pertence à família Fabaceae, sua ocorrência abrange a região Nordeste do país, em áreas de transição entre Cerrado ou Mata Atlântica para a Caatinga. Destaca-se pelo seu potencial madeireiro e paisagístico e, principalmente, como forragem, onde as vagens, quando maduras, constituem excelente fonte de alimentação para ruminantes (ALVES et al., 2007ALVES, A. A. et al. Degradabilidade ruminal in situ de vagens de faveira (Parkia platycephala Benth.) em diferentes tamanhos de partículas. Revista Brasileira de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 59, n. 4, p. 1045-1051, 2007.; LORENZI, 2002LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002. 174 p.).

Existem inúmeras pesquisas com espécies florestais nativas em que os autores analisaram a influência da temperatura e do substrato sobre a geminação de sementes, como em Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. (LIMA et al., 2006LIMA, J. D. et al. Efeito da temperatura e do substrato na germinação de sementes de Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. (Leguminosae, Caesalpinoideae). Revista Árvore, v. 30, n. 4, p. 513-518, 2006.), Apeiba tibourbou Aubl. (PACHECO et al., 2007PACHECO, M. V. et al. Germinação de sementes de Apeiba tibourbou Aubl. em função de diferentes substratos e temperatura. Scientia Florestalis, v. 1, n. 73, p. 19-25, 2007.), Parkia pendula (willd.) Benth. Ex walp. (ROSSETO et al., 2009ROSSETO, J. et al. Germinação de sementes de Parkia pendula (willd.) Benth. Ex walp. (fabaceae) em diferentes temperaturas. Revista Árvore, v. 33, n. 1 p.47-55, 2009.), Dimorphandra mollis benth. (PACHECO et al., 2010), Amburana cearensis (Allemão) A.C. Smith. (GUEDES et al., 2010GUEDES, R. S. et al. Substratos e temperaturas para testes de germinação e vigor de sementes de Amburana cearensis (Allemão) A. C. Smith. Revista Árvore, v. 34, n. 1, p. 57-64, 2010.), Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert (ALVES et al., 2011ALVES, E. U. et al. Effect of temperature and substrate on germination of Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert seeds. Acta Scientiarum. Biological Sciences, v. 33, n. 1, p. 113-118, 2011.), Piptadenia moniliformis Benth. (AZERÊDO; PAULA; VALERI, 2011AZERÊDO, G. A.; PAULA, R. C.; VALERI, S. V. Temperatura e substrato para a germinação de sementes de Piptadenia moniliformis Benth. Scientia Forestalis, v. 39, n. 92, p. 479-488, 2011.), Caesalpinia pyramidalis TUL. (LIMA et al., 2011), Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. (GUEDES et al., 2011GUEDES, R. S. et al. Germinação de sementes de Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. Acta Scientiarum. Biological Sciences, v. 33, n. 4, p. 445-450, 2011.) e Diptychandra aurantiaca (OLIVEIRA et al., 2013OLIVEIRA, A. K. M. et al. Effects of temperature on the germination of Diptychandra aurantiaca (Fabaceae) seeds. Acta Scientiarum. Agronomy, v. 35, n. 2, p. 203-208, 2013.).

Diante do exposto, objetivou-se com esta pesquisa determinar as condições mais adequadas de temperatura e substrato para realização de testes de germinação de sementes e vigor de plântulas de P. platycephala.

MATERIAL E MÉTODOS

Os frutos de P. platycephala foram colhidos de 10 árvores matrizes, distanciadas entre si por 50 m, localizadas no município de Bom Jesus - PI (09º04'28" Sul, 44º21'31" Oeste e altitude de 277 metros). Logo após a colheita, os frutos foram encaminhados ao Laboratório de Sementes, do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Bom Jesus - PI, onde foram beneficiados manualmente com auxílio de um martelo, para a obtenção das sementes.

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial de sete substratos e dez temperaturas em quatro repetições de 25 sementes cada.

Antes da instalação do experimento, as sementes de P. platycephala foram submetidas à escarificação mecânica, com lixa d'água nº 80 (NASCIMENTO et al., 2009NASCIMENTO, I. L. et al. Superação da dormência em sementes de faveira (Parkia platycephala Benth.). Revista Árvore, v. 33, n. 1, p. 35-45, 2009.), no lado oposto à micrópila, para superação da dormência tegumentar.

As sementes foram tratadas com solução de hipoclorito de sódio a 5%, durante cinco minutos; em seguida, lavadas com água corrente deionizada. Posteriormente, foram semeadas entre os substratos: vermiculita, areia, pó de coco, bagaço da cana-de-açúcar, tropstrato®. Os substratos foram umedecidos a 60% da capacidade de retenção de água, com a solução de nistatina a 0,2%. Os substratos papel (RP) marca Germitest e papel mata-borrão foram umedecidos com a solução de nistatina a 0,2% na quantidade de solução equivalente a 2,5 vezes o peso do papel seco. Os substratos foram previamente esterilizados em autoclave a 120 ºC por duas horas e colocados, posteriormente, em caixas plásticas transparentes de 11 x 11 x 3 cm, com tampa, exceto o substrato papel (RP) que foi acondicionado em sacos plásticos.

Após a semeadura, as caixas plásticas foram colocadas em germinador do tipo Biochemical Oxigen Demand (B.O.D.), com temperaturas constantes de 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35 e 40 °C e alternadas de 20-30 °C e 25-35 °C, sob luz contínua, utilizando-se lâmpadas fluorescentes simulando a luz do dia (4 x 20Watts). Vale ressaltar, que as temperaturas de 5, 10 e 15 °C não foram apresentadas nas tabelas dos resultados, pois não houve resultados de germinação.

A avaliação da germinação foi diária, e como critério de germinação, foi adotado o surgimento do hipocótilo, e emergência dos cotilédones.

As variáveis avaliadas foram: Germinação (G%) - a porcentagem de germinação correspondeu ao total de plântulas normais, desde a semeadura até o término do experimento, o qual foi finalizado no 10° dia após a semeadura; Índice de velocidade de germinação (IVG) - realizado em conjunto com o teste de germinação, cuja contagem das plântulas normais foi feita diariamente, à mesma hora, a partir da primeira contagem, que foi realizada no terceiro dia após a semeadura, até que o 10º dia após a semeadura. Para o cálculo do índice velocidade de germinação foi utilizado à fórmula proposta por Maguire (1962)MAGUIRE, J. D. Speed of germination-aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, v. 2, n. 1, p. 176-177, 1962. e Tempo médio de germinação (TMG) - calculado de acordo com a fórmula estabelecida por Silva e Nakagawa (1995)SILVA, J. B.; NAKAGAWA, J. Estudos e fórmulas para cálculo de velocidade de germinação. Informativo Abrates, v. 13, n. 3, p. 62-73, 1995., com os resultados expressos em dias após a semeadura.

Comprimento da raiz primária e da parte aérea - ao final do 10º dia do experimento, com o auxílio de uma régua graduada em milímetros, foram mensurados os comprimentos da raiz primária e da parte aérea das plântulas normais de cada repetição. O comprimento médio foi obtido com a somatória das medidas de cada parte da plântula (raiz e parte aérea), de cada repetição, divida pelo número de plântulas normais mensuradas, com os resultados expressos em cm (NAKAGAWA, 1999NAKAGAWA, J. Teste de vigor baseados no desempenho das plântulas. : KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA NETO, J. B. (Ed). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999, p. 2.1- 2.24.).

Massa seca do sistema radicular e da parte aérea - as plântulas normais mensuradas anteriormente,em cada repetição, foram acondicionadas em sacos de papel Kraft, previamente identificados, pesados e levados à estufa de ventilação forçada, regulada a 80 °C, durante 24 h. Após esse período, as amostras foram retiradas da estufa, e pesadas em balança analítica com precisão de 0,001 g, sendo os resultados médios expressos em mg (NAKAGAWA, 1999NAKAGAWA, J. Teste de vigor baseados no desempenho das plântulas. : KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA NETO, J. B. (Ed). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999, p. 2.1- 2.24.).

Os dados foram submetidos aos testes de normalidade e homogeneidade de variância para verificar a necessidade de transformação dos dados por meio do teste de Cochram (P=0,05). Em seguida, as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, com o auxílio do software SISVAR (DEX/UFLA) versão 5.3 (FERREIRA, 2010FERREIRA, D. F. Programa computacional Sisvar. Versão 5.3. Lavras, MG: UFLA, 2010.).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com os dados obtidos por meio da análise estatística, constatou-se que houve interação significativa (P≤0,01) entre o substrato e temperatura para todas as variáveis analisadas no processo germinativo das sementes de P. platycephala. Segundo Guedes et al. (2010)GUEDES, R. S. et al. Substratos e temperaturas para testes de germinação e vigor de sementes de Amburana cearensis (Allemão) A. C. Smith. Revista Árvore, v. 34, n. 1, p. 57-64, 2010.. Isto é um indicativo que existe no mínimo uma combinação favorável entre os fatores que otimizam este processo germinativo.

Os resultados referentes à porcentagem de germinação, computados no décimo dia após a semeadura (Tabela 1), revelaram uma ampla variação na porcentagem de germinação, com combinações mais favoráveis observadas nas temperaturas constantes de 20 °C para todos os substratos testados; de 25 °C para os substratos vermiculita, areia, papel mata-borrão e papel toalha; de 30 °C para os substratos pó de coco e bagaço de cana; de 35 °C para o substrato vermiculita; e a de 40 °C combinada com papel toalha. Nas temperaturas alternadas de 20-30 °C os substratos mais favoráveis foram papel mata-borrão e papel toalha e na de 25-35 °C para a maioria dos substratos, exceto pó de coco, bagaço de cana e tropstrato®.

Tabela 1
Germinação (%) de sementes de Parkia platycephala Benth. submetidas a diferentes substratos e temperaturas

Ao analisar os resultados de germinação é possível verificar que as sementes de P. platycephala se adaptam a grandes flutuações de temperatura. Tal fato foi verificado por vários autores que trabalharam com espécies florestais, como por exemplo sementes de Amburana cearensis (Allemão) A. C. Smith (GUEDES et al., 2010GUEDES, R. S. et al. Substratos e temperaturas para testes de germinação e vigor de sementes de Amburana cearensis (Allemão) A. C. Smith. Revista Árvore, v. 34, n. 1, p. 57-64, 2010.) e Piptadenia moniliformis Benth. (AZERÊDO; PAULA; VALERI, 2011AZERÊDO, G. A.; PAULA, R. C.; VALERI, S. V. Temperatura e substrato para a germinação de sementes de Piptadenia moniliformis Benth. Scientia Forestalis, v. 39, n. 92, p. 479-488, 2011.).

Os autores relataram também que as espécies que apresentam este comportamento demonstram a capacidade de adaptar-se em diferentes hábitats, suportando condições adversas e aumentando assim, suas chances de estabelecimento em campo.

Os resultados obtidos corroboram com os resultados encontrados para as sementes de Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. (GUEDES et al., 2011GUEDES, R. S. et al. Germinação de sementes de Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. Acta Scientiarum. Biological Sciences, v. 33, n. 4, p. 445-450, 2011.), pois a temperatura de 25 °C juntamente com os substratos vermiculita, papel mata-borrão e papel toalha proporcionaram resultados satisfatórios para germinação. Além disso, nas temperaturas de 25; 30 e 20-30 °C os substratos areia, vermiculita e papel toalha, são indicados para os testes de germinação de muitas espécies florestais, como Caesalpinia pyramidalis Tul. (LIMA et al., 2011LIMA, C. R. et al. Temperaturas e substratos na germinação de sementes de Caesalpinia pyramidalis TUL. Revista Brasileira de Sementes, v. 33, n. 2, p. 216-222, 2011.) e Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert (ALVES et al., 2011ALVES, E. U. et al. Effect of temperature and substrate on germination of Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert seeds. Acta Scientiarum. Biological Sciences, v. 33, n. 1, p. 113-118, 2011.).

Com base nos valores médios do índice de velocidade de germinação (Tabela 2), verifica-se que a temperatura constante de 25 °C combinada com o substrato papel toalha promoveu a maior velocidade de germinação das sementes de P. platycephala. Na temperatura de 20 °C a maior velocidade de germinação ocorreu quando foram utilizados os substratos areia e tropstrato®, na de 30 °C com o substrato pó de coco e nas temperaturas alternadas de 20-30 °C associada ao papel mata-borrão e de 25-35 °C combinada com os substratos entre vermiculita e papel mata-borrão.

Tabela 2
Índice de velocidade de germinação (IVG) das sementes de Parkia platycephala Benth. submetidas a diferentes substratos e temperaturas

Oliveira et al. (2013)OLIVEIRA, A. K. M. et al. Effects of temperature on the germination of Diptychandra aurantiaca (Fabaceae) seeds. Acta Scientiarum. Agronomy, v. 35, n. 2, p. 203-208, 2013. mencionam a temperatura de 25 °C, juntamente com o substrato papel toalha, como sendo a combinação responsável pelos maiores índices de velocidade de germinação de sementes de Diptychandra aurantiaca (Mart.) Tul, fato que está de acordo com os resultados encontrados para este estudo.

Para as sementes de Eucalyptus dunnii Maiden, as temperaturas de 25 °C e 30 °C proporcionaram os melhores resultados para o índice de velocidade de germinação nos substratos vermiculita, papel mata-borrão e areia (CETNARSKI FILHO; CARVALHO, 2009CETNARSKI FILHO, R.; CARVALHO, R. I. N. Massa da amostra, substrato e temperatura para teste de germinação de sementes de Eucalyptus dunnii Maiden. Ciência Florestal, v. 19, n. 3, p. 257-265, 2009.).

Na Tabela 3 é possível verificar que a temperatura de 40 °C combinada com os substratos entre pó de coco e bagaço de cana e a temperatura alternada de 20-30 °C juntamente com a areia, apresentaram um menor tempo médio de germinação das sementes. Contudo, outras combinações como a temperatura de 20 °C com o substrato tropstrato®, a de 25 °C com substrato papel toalha, a de 30 e 35 °C com vermiculita, papel mata-borrão, papel toalha e tropstrato®, bem como na temperatura de 25-35 °C com os substratos vermiculita e papel mata-borrão, favoreceram a velocidade no processo de formação das plântulas, evidenciado pelo menor tempo de germinação.

Tabela 3
Tempo médio de germinação (dias) das sementes de Parkia platycephala Benth. submetidas a diferentes substratos e temperaturas

Segundo Ferreira et al. (2001)FERREIRA, A. G. et al. Germinação de sementes de Asteraceae nativas no Rio Grande do Sul, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 15, n. 2, p. 231-242, 2001. a determinação do tempo médio de germinação é de grande importância para se conhecer como a espécie ocupa uma determinada comunidade.

Resultados contrários aos obtidos nesta pesquisa foram observados em sementes de Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. quando semeadas em substrato areia na temperatura de 30 °C, pois esta combinação promoveu o menor tempo médio de germinação (LIMA et al., 2006LIMA, J. D. et al. Efeito da temperatura e do substrato na germinação de sementes de Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. (Leguminosae, Caesalpinoideae). Revista Árvore, v. 30, n. 4, p. 513-518, 2006.). Para sementes de Blepharocalyx salicifolius (H.B.K.) Berg., Rego et al. (2009)REGO, S. S. et al. Germinação de sementes de Blepharocalyx salicifolius (H.B.K.) Berg. em diferentes substratos e condições de temperaturas, luz e umidade. Revista Brasileira de Sementes, v. 31, n. 2, p. 212-220, 2009. encontraram os menores valores para o tempo médio de germinação nas temperaturas de 20 e 25 °C nos substratos papel toalha, vermiculita e areia.

Em relação ao comprimento da raiz primária das plântulas de P. platycephala (Tabela 4), observa-se que a combinações que proporcionaram desempenho mais favorável foram nas temperaturas de 20 ºC com o substrato papel toalha, na de 30 ºC com vermiculita, papel mata-borrão, pó de coco e tropstrato® e nas de 35 ºC, 20-30 ºC e 25-35 ºC quando as sementes foram semeadas no papel toalha.

Tabela 4
Comprimento da raiz primária (cm) das plântulas oriundas da germinação de sementes de Parkia platycephala Benth. submetidas a diferentes substratos e temperaturas

De acordo com Ferreira (2013)FERREIRA, E. G. B. S. Potencial fisiológico de sementes e produção de mudas de espécies florestais ocorrentes na caatinga de Pernambuco. 2013. 159 f. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) - Departamento de Ciência Florestal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2013., as plântulas com sistema radicular completamente desenvolvido expressam o vigor das sementes que as originaram, indicando que estas poderão emergir mais rápido e uniformemente, e se estabelecerem em condições adversas de campo, permitindo desta forma a obtenção do estande esperado.

Resultado similar foi observado por Pacheco et al. (2007)PACHECO, M. V. et al. Germinação de sementes de Apeiba tibourbou Aubl. em função de diferentes substratos e temperatura. Scientia Florestalis, v. 1, n. 73, p. 19-25, 2007. quando as sementes de Apeiba tibourbou Aubl. foram submetidas à temperatura constante de 30 ºC e semeadas sobre papel mata-borrão, pó de coco e Tropstrato®, e no substrato vermiculita à 30 °C, 35 °C e 20-30 °C para sementes de Amburana cearensis (Allemão) A. C. Smith (GUEDES et al., 2010GUEDES, R. S. et al. Substratos e temperaturas para testes de germinação e vigor de sementes de Amburana cearensis (Allemão) A. C. Smith. Revista Árvore, v. 34, n. 1, p. 57-64, 2010.).

Na Tabela 5, encontram-se os resultados referentes ao vigor das plântulas avaliado pelo comprimento da parte aérea. As melhores combinações foram verificadas nas temperaturas constantes de 25 e 30 ºC quando a semeadura foi feita no substrato bagaço de cana, na de 35 ºC no substrato papel toalha e na alternada de 25-35 ºC na vermiculita e tropstrato®.

Tabela 5
Comprimento da parte aérea (cm) das plântulas oriundas de sementes de Parkia platycephala Benth. submetidas a diferentes substratos e temperaturas

De acordo com Pacheco et al. (2010)PACHECO, M. V. et al. Germination and vigor of Dimorphandra mollis benth. seeds under different temperatures and substrates. Revista Árvore, v. 34, n. 2, p. 205-213, 2010. o maior comprimento da parte aérea de plântulas de Dimorphandra mollis Benth. foi verificado na temperatura de 35 ºC utilizando papel toalha, resultado que corrobora com o obtido neste estudo.

As sementes de Crescentia cujete L. obtiveram melhor crescimento da plântula quando foram semeadas nas temperaturas de 30 e 20-30 ºC nos substratos areia e vermiculita (AZEVEDO et al., 2010AZEVEDO, C. F. et al. Germinação de sementes de cabaça em diferentes substratos e temperaturas. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, v. 5, n. 3, p. 354-357, 2010.).

Os melhores resultados de acúmulo de massa seca da raiz primária (Tabela 6) são referentes às sementes submetidas à temperatura de 25 ºC semeadas no substrato tropstrato®, a de 30 ºC em areia, papel mata-borrão e papel toalha, de 35 ºC nos substratos bagaço de cana e tropstrato® e na temperatura alternada de 25-35 ºC na maioria dos substratos testados, exceto o papel mata-borrão, pó de coco e papel toalha.

Tabela 6
Massa seca da raiz primária (mg/plântula) das plântulas oriundas da germinação de sementes de Parkia platycephala Benth. submetidas a diferentes substratos e temperaturas

Para as sementes de Phoenix roebelenii O'Brien. (IOSSI et al., 2003IOSSI, E. et al. Efeitos de substratos e temperaturas na germinação de sementes de tamareira-anã (Phoenix roebelenii O'Brien). Revista Brasileira de Sementes, v. 25, n. 2, p. 63-69, 2003.) a maior quantidade de massa seca das raízes foi obtida quando foi utilizado os substratos areia e vermiculita.

Na Tabela 7, observa-se que as interações das temperaturas de 20 ºC, 25 ºC, 35 ºC e 20-30 ºC com substrato vermiculita, a de 25 ºC, 30 ºC e 25-35 ºC utilizando o substrato areia, a 20 ºC e 30 ºC com papel mata-borrão, a de 30 ºC e 35 ºC com pó de coco, as temperaturas de 20 ºC, 30 ºC e 35 ºC com o papel toalha e ainda a de 20 ºC e 25 ºC com tropstrato® proporcionaram os maiores valores de massa seca da parte aérea das plântulas, não diferindo estatisticamente entre si.

Tabela 7
Massa seca da parte aérea (mg/plântula) das plântulas oriundas da germinação de sementes de Parkia platycephalaBenth. submetidas a diferentes substratos e temperaturas

O bom desenvolvimento das plântulas em relação ao comprimento e massa seca pode ser explicado pelas boas características que os substratos apresentam, dentre elas estrutura, aeração e capacidade de retenção de água (GUEDES et al., 2011GUEDES, R. S. et al. Germinação de sementes de Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. Acta Scientiarum. Biological Sciences, v. 33, n. 4, p. 445-450, 2011.).

Resultados semelhantes a esta pesquisa foram obtidos por Rosseto et al. (2009)ROSSETO, J. et al. Germinação de sementes de Parkia pendula (willd.) Benth. Ex walp. (fabaceae) em diferentes temperaturas. Revista Árvore, v. 33, n. 1 p.47-55, 2009. que verificaram maior massa seca de plântulas de Parkia pendula na temperatura de 35 ºC semeadas em papel toalha.

CONCLUSÕES

  1. Para sementes de P. platycephala Benth., os testes de germinação e vigor devem ser conduzidos em temperatura alternada de 25-35 °C combinada com o substrato vermiculita e areia, em temperatura de 35 °C com o substrato papel toalha e em temperatura de 30 °C com os substratos papel mata-borrão e pó de coco;

  2. A temperatura de 40 °C não é recomendada na avaliação da germinação de sementes e vigor de plântulas de P. platycephala.

  • 1
    Parte da Tese de Doutorado do primeiro autor, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFRPE, Recife-PE

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Mar 2017

Histórico

  • Recebido
    09 Out 2015
  • Aceito
    12 Abr 2016
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