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Variabilidade da fertilidade de um Latossolo cultivado com bananeira fertirrigada

RESUMO

A produção de bananas requer estratégias que melhor identifiquem a variabilidade das áreas fertirrigadas, considerando que a produção pode ser reduzida mediante cultivo consecutivo em solos com restrições químicas e de diferentes altitudes. Objetivouse estudar a variabilidade espacial dos atributos químicos e estoque de carbono do solo e relacioná-los à altitude de um bananal fertirrigado por microaspersão. O estudo foi realizado em perímetro irrigado de Nupeba (Riachão das Neves/BA), em área cultivada há 18 anos com banana prata. Em abril de 2017, amostras simples de solo foram coletadas em área com altitude mínima de 440,6 m e máxima de 445,8 m, nas profundidades de 0-0,20 m e 0,20-0,40 m, com uma malha experimental composta por 40 pontos georreferenciados e espaçados a cada 10 metros. Foram determinados: pH, carbono orgânico total (COT), matéria orgânica do solo (OM), nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K+), cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+), alumínio (Al3+), acidez potencial (H+Al), soma de bases (SB), capacidade de troca catiônica (CEC), saturação por base (V%) e estoque de carbono (Est C). Os dados foram avaliados pelos métodos da estatística descritiva e geoestatística e apresentou distribuição normal. Houve variabilidade espacial, permitindo a elaboração de mapas de fertilidade. Os mapas apontaram que a altitude influencia principalmente a OM, COT, N e Est C, mostrando também a distribuição e a concentração dos nutrientes no solo, o que possibilita minimizar a variabilidade por meio da aplicação de fertilizantes em quantidades variadas, visando sua oferta homogênea às bananeiras.

Palavras-chave:
Musa spp; Geoestatística; Altitude; Nutrientes no solo

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