RESUMO
O teste de tetrazólio constitui uma das alternativas promissoras para determinar a viabilidade de sementes dormentes, recalcitrantes e de germinação lenta. Objetivou-se adequar a metodologia do teste de tetrazólio para estimar a viabilidade e vigor em sementes de Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke. Para isso, uma amostra de sementes foi classificada em três sublotes utilizando peneiras de crivo redondo, correspondendo a seis, cinco e quatro milímetros de diâmetro, respectivamente. Inicialmente, avaliou-se o teor de água, curva de embebição, germinação, emergência, índice de velocidade de germinação e emergência, tempo médio de germinação e emergência de plântulas. Na segunda etapa, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 9, sendo três sublotes e nove combinações entre concentrações e tempo de imersão no sal de tetrazólio (0,05%/2 h; 0,05%/4 h; 0,05%/6 h; 0,075%/2 h; 0,075%/4 h; 0,075%/6 h; 0,1%/2 h; 0,1%/4 h; 0,1%/6 h), totalizando vinte e sete tratamentos com quatro repetições de 25 sementes, avaliados separadamente a 35 e 40 °C. Para cada tratamento, as sementes foram divididas em quatro classes: sementes viáveis e vigorosas (classe I), viáveis e não vigorosas (classe II), inviáveis (classe III) e mortas (classe IV). O período de 8 h de pré-embebição e 4 h de coloração na solução de tetrazólio a 0,075%, sob 35 ou 40 °C, é adequado para estimar a viabilidade e vigor de sementes de P. stipulacea.
Palavras-chave:
Fabaceae; Teste bioquímico; Viabilidade; Espécie florestal; Trifenilforozan