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Medidas biométricas e na carcaça de borregos Santa Inês alimentados com resíduo de cervejaria desidratado

RESUMO

Objetivou-se determinar as medidas biométricas in vivo e na carcaça de borregos Santa Inês alimentados com resíduo de cervejaria desidratado. Foram utilizados 35 borregos da raça Santa Inês, com aproximadamente 70 dias de idade e peso corporal médio inicial de 16,00 ± 1,69 kg. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco teores de inclusão do resíduo de cervejaria desidratado RCD; (0; 20; 40; 60 e 80%) adicionados à porção concentrada da dieta, com sete repetições. As rações experimentais foram compostas por feno de capim Tifton-85, farelo de soja, milho grão moído, resíduo de cervejaria desidratado nas proporções avaliadas, fosfato bicálcico e núcleo mineral. O escore da condição corporal, o perímetro torácico e a largura da garupa não foram influenciados pelas rações experimentais, bem como as medidas obtidas da carcaça, com exceção do perímetro da garupa, largura do tórax e o índice de compacidade da perna (P>0,05). Contudo, para o índice de compacidade da carcaça e a área de olho de lombo, verificou-se efeito linear decrescente à medida que o RCD foi adicionado à ração. As medidas morfométricas de altura e largura da garupa e largura do peito podem ser utilizadas como alternativa para estimar o peso corporal ao abate e da carcaça fria de borregos Santa Inês alimentados com resíduo de cervejaria desidratado, pois apresentam alta correlação com essas variáveis.

Palavras-chave:
Condição corporal; Conformação da carcaça; Correlação; Medidas in vivo

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