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Época de colheita e armazenabilidade de sementes de Crotalaria juncea L.

RESUMO

Apesar de utilizada como adubo verde, uma das dificuldades do cultivo da Crotalaria juncea é a baixa disponibilidade de sementes de qualidade no mercado. A colheita no momento certo contribui para a obtenção de sementes de melhor qualidade. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a armazenabilidade e caracterizar as alterações físicas e fisiológicas das sementes colhidas em diferentes épocas. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos consistiram em quatro épocas de colheita e dois tempos de armazenamento (0 e 8 meses). As colheitas foram realizadas quando as plantas atingiram 40, 60, 80 e 100% de vagens secas. As seguintes características foram avaliadas: tempo para secagem, grau de umidade, acúmulo de matéria seca, pureza física, rendimento, teste de uniformidade, coloração do tegumento, germinação, primeira contagem do teste de germinação, porcentagem de sementes duras (impermeáveis à água), índice de velocidade e porcentagem de emergência de plântulas. Os dados referentes aos estádios de maturação foram submetidos à análise de regressão. O efeito do armazenamento, dentro de cada época, foi estudado pela análise de variância conjunta dos resultados e pelo teste de Tukey (p≤0,05). A determinação do ponto de colheita baseada na porcentagem de vagens secas é eficiente. A maturidade fisiológica das sementes é atingida quando as plantas apresentam aproximadamente 86,1% de vagens secas, devendo a colheita de sementes de Crotalaria juncea ser realizada no ponto em que as plantas apresentarem entre 80 e 100% de vagens secas. O armazenamento, por oito meses, reduz a dormência em até 75,4%.

Palavras-chave:
Adubo verde; Armazenamento; Dormência; Maturidade fisiológica

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