RESUMO
A escassez hídrica na região semiárida deve ser mitigada com novas tecnologias. Diante disto, objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o desempenho operacional e energético de uma semeadora adubadora camalhoeira, bem como a profundidade de deposição de semente de milho e fertilizante em função do sistema de semeadura e do uso de mecanismos sulcadores para deposição de fertilizantes (Disco e haste). Foi utilizado delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema fatorial 6 x 2 com 4 repetições, com seis sistemas de semeadura: (S1 - semeadura do milho em consórcio em cima do camalhão; S2 - semeadura do milho em camalhão sem consórcio; S3 - semeadura do milho em consórcio dentro do sulco; S4 - semeadura do milho dentro do sulco sem consórcio; S5 - semeadura convencional em consórcio; S6 - semeadura convencional sem consórcio) e dois mecanismos para deposição de fertilizantes (disco duplo desencontrado e haste sulcadora). A análise estatística foi realizada utilizando o programa SISVAR a 5% de significância. Foi possível concluir que independente do sistema de semeadura (camalhão ou sulco) e mecanismo usado, não haverá diferença na população inicial de plantas e profundidade da semente de milho. No entanto, é necessário maior atenção na profundidade do fertilizante e semente de forrageira quando depositados juntos de maneira momentânea. Os sistemas de semeadura que mobilizam o solo (sulco e camalhão) apresenta maior consumo energético, assim como o mecanismo haste. O sistema de semeadura S5 apresenta melhor desempenho operacional, juntamente com o mecanismo disco.
Palavras-chave:
Haste sulcadora; Disco duplo desencontrado; Camalhão; Sulco