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Trocas gasosas e produção do algodoeiro colorido irrigado com água salina em diferentes estádios fenológicos

RESUMO

A escassez de água de boa qualidade é um fator limitante para a agricultura irrigada, principalmente na região semiárida, o que induz a utilização de águas com elevados teores de sais na irrigação das culturas. Diante do exposto, objetivou-se avaliar os aspectos fisiológicos e a produção de genótipos de algodoeiro colorido sob estresse salino, durante os diferentes estádios de desenvolvimento das plantas, em condições de baixa e alta salinidade. Adotou-se o delineamento estatístico em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 x 7, com três repetições. Sendo três genótipos de algodoeiro colorido irrigados com águas de baixa (0,8 dS m-1) e alta salinidade (9,0 dS m-1); sendo estas aplicadas sob diferentes estratégias de manejo: T1-A1B1C1, T2-A2B1C1, T3-A1B2C1, T4-A1B1C2, T5-A2B1C2, T6-A2B2C1 e T7-A1B2C2 (A1, B1 e C1: sem salinidade e A2, B2 e C2: com salinidade; nas fases vegetativa, floração e frutificação, respectivamente). Dentre os genótipos, o BRS Rubi foi o mais sensível à salinidade da água de irrigação, independente do estádio de desenvolvimento. A aplicação sucessiva da água salina na floração e na formação da produção ocasionou uma drástica redução nos aspectos fisiológicos da cultura, com recuperação das plantas após suspensão do estresse. A irrigação com água salina nas fases iniciais do desenvolvimento pode ser utilizada no cultivo do algodoeiro por proporcionar reduções no tempo médio para o inicio da floração A produção do algodão em caroço foi mais afetada pela salinidade aplicada na fase de floração e formação dos capulhos.

Palavras-chave:
Gossypium hirsutum L.; Escassez hídrica; Salinidade

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