RESUMO
O manuseio adequado do solo, além de permitir a redução de contaminantes e a maximização da produtividade agrícola, está diretamente relacionado ao conhecimento da variabilidade espacial dos atributos do solo. Esta variabilidade espacial pode expressar-se de forma isotrópica e anisotrópica. Sendo a última, negligenciada nas pesquisas relacionadas ao delineamento de zonas de manejo. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou avaliar o efeito da correção da anisotropia geométrica na delimitação de zonas de manejo. A metodologia foi aplicada sob um banco de dados de produtividade de soja e condutividade elétrica aparente (CEa) de uma propriedade rural em Ponta Porã - MS. Por meio deste banco de dados georreferenciados interpolou-se mapas com uso da krigagem ordinária. Para cada combinação, atributo (produtividade e CEa) e número de classes, foram produzidos dois mapas de zonas de manejo, um sem e outro com a correção da anisotropia, onde os mesmos foram comparados por meio do índice kappa, com significância testada pelo teste Z. O número de zonas de manejo foi avaliado quanto ao Índice de Performance Fuzzy (FPI) e a Entropia da Partição Modificada (MPE). A subdivisão da área em duas zonas de manejo, sem e com correção de anisotropia, apresentou maior índice kappa, com valores de 0,89 e 0,91 respectivamente, não apresentando diferenças significativas entre si.
Palavras-chave:
Geoestatística; Fator de anisotropia; Variabilidade espacial; Condutividade elétrica aparente; Soja