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Tolerância ao estresse salino de mudas de gravioleira sob diferentes métodos de aplicação de H2O2

RESUMO

Objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o efeito de diferentes métodos de aplicação de peróxido de hidrogênio sobre a produção de biomassa e qualidade de mudas de gravioleira sob estresse salino. O estudo foi conduzido em casa de vegetação, utilizando-se de um Neossolo Regolítico Psamitico de textura franco-arenosa. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizados, em arranjo fatorial 5 x 4, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,6; 1,2; 1,8; 2,4 e 3,0 dS m-1) e quatro métodos de aplicação de peróxido de hidrogênio - (Testemunha; aplicação por embebição das sementes; aplicação por pulverização e aplicação por embebição e pulverização), com duas plantas por parcela e quatro repetições. A salinidade da água de irrigação a partir de 0,6 dS m-1 inibiu a produção de biomassa seca e altera os índices morfofisiológicos foliares de mudas de gravioleira, aos 145 dias após o semeio; O método de aplicação de peróxido de hidrogênio por embebição das sementes minimizou o efeito do estresse salino sobre a produção de biomassa seca radicular e na qualidade das mudas de gravioleira e aumentou da suculência foliar, destacando-se como mecanismo de tolerância ao estresse salino; A aplicação de peróxido de hidrogênio por embebição das sementes favoreceu o aumento da relação raiz/parte aérea da gravioleira quando exposta a salinidade da água de irrigação.

Palavras-chave:
Annona Muricata L; Águas salinas; Peróxido de hidrogênio

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