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Desenvolvimento de metodologia para o teste de condutividade elétrica para sementes de capim-marandú

RESUMO

O teste de condutividade elétrica permite a avaliação do vigor das sementes no prazo máximo de 24 horas, porém a necessidade de contar as sementes para obter a amostra para a análise dificulta a aplicação deste teste em sementes pequenas, como de gramíneas forrageiras. Objetivou-se neste trabalho estabelecer uma metodologia prática para o teste de condutividade elétrica de sementes de Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf. cv. Marandú visando a estimativa do vigor para a emergência de plântulas em campo. As sementes de oito lotes foram submetidas às seguintes avaliações: teor de água, germinação, primeira contagem de germinação, primeira contagem de emergência, porcentagem e índice de velocidade de emergência de plântulas em areia no laboratório, emergência de plântulas em campo e condutividade elétrica. Neste último teste foram avaliados os períodos de condicionamento (2; 4; 6, 8 e 24 horas), o volume de água destilada (50 e 75 mL) e testou-se nova metodologia de amostragem baseada no volume de sementes, obtida com o auxílio de um tubo de plástico de 1,5 mL (Eppendorf). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. O teste de condutividade elétrica utilizando o método de amostragem por volume, de sementes imersas em 75 mL de água e leituras após duas ou quatro horas é eficiente na avaliação do vigor de lotes de sementes de capim-marandú, fornecendo informações equivalentes à emergência de plântulas em campo.

Palavras-chave:
Brachiaria brizantha; Gramíneas forrageiras; Qualidade fisiológica; Testes de vigor

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