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RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS E PRODUTIVAS DE VARIEDADES DE GIRASSOL IRRIGADAS

RESUMO

As altas taxas de luminosidade e elevadas temperaturas médias anuais da região semiárida do Brasil, associadas ao uso de irrigação e à adaptabilidade da cultura do girassol ao clima local podem favorecer o aumento da produtividade, devido à aceleração dos seus processos morfofisiológicos. Assim, objetivou-se avaliar o desempenho morfofisiológico e produtivo de variedades de girassol, sob cultivo irrigado por gotejamento, no Submédio São Francisco. O experimento foi desenvolvido no Campo Experimental da Embrapa Semiárido, em Petrolina, PE, em delineamento de blocos casualizados, sendo os tratamentos representados por 21 variedades de girassol, com quatro repetições. As variáveis analisadas foram: período de floração, altura, número de folhas, diâmetro do caule e do capítulo, número de plantas acamadas e quebradas, curvatura do caule, índice relativo de clorofila, fotossíntese, condutância estomática, transpiração, temperatura média foliar, peso de 1000 aquênios e produtividade das variedades de girassol. Verificou-se que o tempo de floração varia de 43 a 59 dias após o plantio, a altura das plantas de 1,0 a 1,4 m, o diâmetro dos capítulos de 0,154 a 0,221 m, o teor de clorofila de 30,8 a 33,98 e o peso de 1000 aquênios de 35,61 a 80,30 g nas variedades de girassol avaliadas. As variedades V7 e V8 se destacam por apresentarem produtividade acima de 2.960 kg de aquênios por hectare e baixo número de plantas acamadas e quebradas, indicando maior adaptabilidade ao cultivo irrigado na região do Submédio São Francisco.

Palavras-Chaves:
Helianthus annuus L.; Fisiologia; Biometria; Desempenho agronômico.

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