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PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO COMO ATENUANTE DO ESTRESSE SALINO EM MARACUJAZEIRO-AZEDO

RESUMO

O maracujazeiro-azedo é uma fruteira amplamente cultivada em todo Brasil, devido sua adaptação ao clima tropical. No entanto, em regiões semiáridas seu desenvolvimento é limitado devido água alta concentração de sais solúveis nas águas comumente utilizadas na irrigação. Neste contexto, a aplicação de baixas concentrações de peróxido de hidrogênio de forma exógena pode atenuar os danos provocados pelo estresse salino. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar o extravasamento de eletrólitos, os pigmentos fotossintéticos e a eficiência fotoquímica em maracujazeiro-azedo cv. BRS Rubi do Cerrado sob irrigação com águas salinas e aplicação foliar de peróxido de hidrogênio. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizados, com os tratamentos dispostos em parcelas subdivididas, sendo cinco níveis de salinidade da água de irrigação - CEa (0,6; 1,2; 1,8; 2,4 e 3,0 dS m−1) e quatro concentrações de peróxido de hidrogênio - H2O2 (0; 15; 30 e 45 µM de H2O2) nas parcelas e subparcelas, respectivamente. A irrigação com água salina reduziu os teores de clorofila a e total das plantas de maracujazeiro-azedo cv. BRS Rubi do Cerrado, aos 240 dias após o transplantio. O peróxido de hidrogênio na concentração de 15 µM estimulou a biossíntese de clorofila a e total e de 45 µM aliviou o efeito da salinidade da água de 3,0 dS m−1 sobre o extravasamento de eletrólitos no limbo foliar do maracujazeiro-azedo. O estresse salino não afetou a fluorescência inicial, máxima, variável e eficiência quântica do fotossistema II do maracujazeiro-azedo cv. BRS Rubi do Cerrado.

Palavras-chave
Passiflora edulis Sims; Espécie reativa de oxigênio; Eficiência fotoquímica; Estresse oxidativo

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