RESUMO:
Objetivou-se avaliar diferentes frequências alimentares na larvicultura de pacamã Lophiosilurus alexandri. Na primeira fase, com duração de 10 dias, larvas com nove dias pós-eclosão (13,5 ± 0,7 mm) foram estocadas na densidade de 10 larvas L-1 em tanques com 5 L cada. Os tratamentos experimentais foram: F2T (alimentação as 8h00 e 17h00); F2M (alimentação as 8h00 e 12h30); F3 (alimentação as 8h00, 12h30 e 17h00); e F4 (alimentação as 8h00, 11h00, 14h00 e 17h00). Durante esta fase foram utilizados náuplios de Artemia como alimento. Na segunda fase, com duração de 15 dias, os juvenis foram estocados em tanques com 20 L na densidade de 2,2 juvenis L-1, sendo mantidas as mesmas frequências alimentares da primeira fase. A alimentação consistiu no fornecimento de ração comercial contendo 40% de proteína bruta. Durante as duas fases, as diferentes frequências alimentares não afetaram o desempenho e sobrevivência. No entanto, a sobrevivência diminui da primeira para a segunda fase, mostrando a importância do tipo de alimento. Durante a larvicultura do pacamã pode ser recomendada a frequência alimentar de duas vezes ao dia.
Palavras-chave:
Artemia; Lophiosilurus alexandri; Manejo alimentar; Peixe carnívoro; Ração comercial