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Estudo descritivo dos casos de câncer de mama em Goiânia, entre 1989 e 2003

Resumos

OBJETIVO: Descrever os casos de câncer de mama nas mulheres residentes em Goiânia no período 1989-2003. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo, que incluiu todos os casos de câncer de mama ocorridos nas moradoras de Goiânia, identificados pelo Registro de Câncer de Base Populacional de Goiânia (RCBPGO), no período de 1989 a 2003. As variáveis estudadas foram: idade, método de diagnóstico, localização topográfica, morfologia e extensão do câncer de mama. Foram utilizadas frequências e taxas percentuais, além da regressão de Poisson para determinação da mudança percentual anual (MPA). RESULTADOS: Foram identificados 3204 casos de câncer de mama. A localização topográfica mais frequente foi o quadrante superior lateral (53,7%). O carcinoma ductal infiltrante (CDI) foi o mais freqüente, com 2582 casos (80,6%), seguido pelo carcinoma lobular infiltrante (CLI), com 155 casos (4,8%). Houve aumento significante tanto do CDI quanto do CLI, sendo a MPA de 11,0 % e de 15,4%, respectivamente. A proporção entre CDI e CLI não foi influenciada pela idade (p=0,98). Quanto à extensão do tumor ao diagnóstico, 45,6% dos casos eram localizados na mama, sendo que a MPA foi de 16,1% (IC= 12,4 a 20,0; p<0,001). Houve tendência de redução da MPA dos casos metastáticos (-3,8; IC= -8,6 a 1,2; p=0,12). CONCLUSÃO: A localização topográfica e o tipo histológico do câncer de mama, na cidade de Goiânia, seguem o padrão de outros países. Os principais tipos morfológicos não foram influenciados pela idade. Houve grande aumento de casos iniciais.

Neoplasias da mama; Mulheres; Estudos transversos; Incidência; Epidemiologia


OBJECTIVE: To describe cases of breast cancer in women living in Goiânia from 1989-2003. METHODS: We conducted a retrospective, descriptive stud, which included all cases of breast cancer occurring in residents of Goiânia, identified by the Population-Based Cancer Registry of Goiânia (RCBPGO) in the period from 1989 to 2003. The variables were: age, method of diagnosis, topographic location, morphology and extent of breast cancer. We used frequencies and percentage rates, and Poisson regression to determine the annual percentage change (APC). RESULTS: We identified 3204 cases of breast cancer. The most frequent topographic location was the superior-lateral quadrant (53.7%). Infiltrating ductal carcinoma (IDC) was the most frequent, with 2582 cases (80.6%), followed by infiltrating lobular carcinoma (ILC), with 155 cases (4.8%). There was a significant increase of both the IDC and the ILC, with APCs of 11.0% and 15.4%, respectively. The ratio between IDC and ILC was not influenced by age (p = 0.98). As for tumor extent at diagnosis, 45.6% were located in the breast, and the APC was 16.1% (CI = 12.4 to 20.0, p <0.001). There was a trend of APC reduction of metastatic cases (-3.8, CI = -8.6 to 1.2, p = 0.12). CONCLUSION: The topographical location and histological type of breast cancer in the city of Goiania followed the pattern of other countries. The main morphological types were not influenced by age. There was a large increase in initial cases.

Breast neoplasms; Women; Cross sectional studies; Incidence; Epidemiology


ARTIGO ORIGINAL

Estudo descritivo dos casos de câncer de mama em Goiânia, entre 1989 e 2003

Rodrigo Disconzi NunesI; Edesio MartinsII; Ruffo Freitas-Junior, TCBC-GOIII; Maria Paula CuradoIV; Nilceana Maya Aires FreitasV; José Carlos de OliveiraII

IMestrando em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás

IIEpidemiologista do Registro de Câncer de Base Populacional de Goiânia da Associação de Combate ao Câncer em Goiás

IIIProfessor Adjunto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de Goiás

IVChefe do Departamento de Produção em Epidemiologia Descritiva - International Agency for Research on Cancer (IARC)

VMédica Titular do Serviço de Radioterapia do Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer em Goiás

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Ruffo Freitas-Junior E-mail: ruffojr@terra.com.br

RESUMO

OBJETIVO: Descrever os casos de câncer de mama nas mulheres residentes em Goiânia no período 1989-2003.

MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo, que incluiu todos os casos de câncer de mama ocorridos nas moradoras de Goiânia, identificados pelo Registro de Câncer de Base Populacional de Goiânia (RCBPGO), no período de 1989 a 2003. As variáveis estudadas foram: idade, método de diagnóstico, localização topográfica, morfologia e extensão do câncer de mama. Foram utilizadas frequências e taxas percentuais, além da regressão de Poisson para determinação da mudança percentual anual (MPA).

RESULTADOS: Foram identificados 3204 casos de câncer de mama. A localização topográfica mais frequente foi o quadrante superior lateral (53,7%). O carcinoma ductal infiltrante (CDI) foi o mais freqüente, com 2582 casos (80,6%), seguido pelo carcinoma lobular infiltrante (CLI), com 155 casos (4,8%). Houve aumento significante tanto do CDI quanto do CLI, sendo a MPA de 11,0 % e de 15,4%, respectivamente. A proporção entre CDI e CLI não foi influenciada pela idade (p=0,98). Quanto à extensão do tumor ao diagnóstico, 45,6% dos casos eram localizados na mama, sendo que a MPA foi de 16,1% (IC= 12,4 a 20,0; p<0,001). Houve tendência de redução da MPA dos casos metastáticos (-3,8; IC= -8,6 a 1,2; p=0,12).

CONCLUSÃO: A localização topográfica e o tipo histológico do câncer de mama, na cidade de Goiânia, seguem o padrão de outros países. Os principais tipos morfológicos não foram influenciados pela idade. Houve grande aumento de casos iniciais.

Descritores: Neoplasias da mama. Mulheres. Estudos transversos. Incidência. Epidemiologia.

INTRODUÇÃO

A incidência do câncer de mama vem reduzindo nos últimos anos em alguns países desenvolvidos, incluindo os Estados Unidos1. No Brasil e em outros países em desenvolvimento, sua incidência continua ascendente2-5.

No Brasil, para o ano de 2010, foram estimados 49.240 novos casos3, representando incidência de 49 casos a cada cem mil mulheres2, havendo uma tendência de crescimento, principalmente para mulheres entre 40 e 59 anos5.

A neoplasia mamária representa a primeira causa de óbito por câncer nas mulheres brasileiras, com os coeficientes de mortalidade mostrando tendência à estabilização6. Em Goiânia, a taxa de mortalidade padronizada pela população mundial de Segi7 foi de 14,87/100.000, em 1988, elevando-se para 18,18/100.000 mulheres em 20028.

O carcinoma ductal invasivo (CDI) e o carcinoma lobular invasivo (CLI) são os tipos mais frequentes de câncer de mama9, sendo que sua morfologia tende a seguir um padrão internacional10-12.

Apesar de estar bem estabelecido que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado interferem nas taxas de mortalidade e na prevalência da neoplasia11,13, poucos são os dados disponíveis quanto à epidemiologia descritiva do câncer de mama no Brasil.

A ausência dessas informações dificulta tanto a avaliação dos programas de rastreamento destinados para as neoplasias mamárias quanto a comparação com outras regiões. Dessa forma, propusemo-nos a descrever algumas características epidemiológicas do câncer de mama na população feminina da cidade de Goiânia, no período de 1989 a 2003, de acordo com as variáveis coletadas pelo Registro de Câncer de Base Populacional.

MÉTODOS

O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (Parecer 071/07). Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo de base populacional, das mulheres portadoras de neoplasias malignas da mama, na cidade de Goiânia, estado de Goiás, Brasil.

Os casos foram identificados no banco de dados do Registro de Câncer de Base Populacional de Goiânia (RCBPGO) e coletados no período de 1989 a 2003. As variáveis analisadas foram: a idade do paciente ao diagnóstico; a base diagnóstica, que consiste na forma em que a informação do caso é coletada (seja por exame citológico ou histológico). Quando ausentes esses exames, o dado foi coletado por exames de imagem ou por informações clínicas descritas pelo médico assistente.

Foram utilizadas a topografia e a morfologia, conforme o CID O3 (Classificação Internacional de Doenças para Oncologia, 3ª ed.)14. Os tumores com exames histológicos tipo carcinoma espinocelular (CEC) foram retirados do estudo, pois a topografia era originada da pele da mama.

Analisou-se também a extensão da doença. Foi considerada como extensão in situ quando a histologia referia se tratar de carcinoma puramente in situ, sem invasão da membrana basal. Considerou-se "localizado" o tumor invasor, no qual o exame histológico não mostrava o comprometimento axilar e que a paciente não apresentasse metástases detectáveis por exame clínico ou por exames de imagem. Foi considerada extensão "regional" quando havia referência de comprometimento linfonodal, descrita no exame histológico ou, na ausência deste, o informe clínico de comprometimento axilar descrito pelo médico assistente por ocasião do estadiamento da doença. Foi considerada extensão "metástase" quando o informe clínico, exame de imagem ou exame histológico, mostrasse a presença de doença metastática fora da mama e da axila homolateral.

O critério de elegibilidade para inclusão dos casos seguiu a metodologia do RCBPGO. A elegibilidade de inclusão compreendeu todos os casos de câncer diagnosticados, anualmente, em mulheres que fossem moradoras do município de Goiânia. Para evitar o viés de seleção de pacientes de outras localidades que viessem se tratar em Goiânia, o diagnóstico de câncer deveria se apresentar com data posterior à fixação de sua residência nesta cidade, sendo que, para fins de registro, o tempo de moradia adotado para as pacientes antes do início de tratamento foi de seis meses.

Utilizou-se o software SPSS® (Statistical Package for the Social Sciences), versão 15.0, para a confecção do banco de dados. Foram verificadas as frequências para todas as variáveis e análises de tendência central para determinação da média e mediana da idade.

Foi utilizada a regressão de Poisson para o cálculo da mudança percentual anual ( Statistical Research and Applications Branch Division of Cancer Control and Population Sciences, National Cancer Institute, USA).

RESULTADOS

Foram coletados pelo RCBPGO, 3204 casos de câncer de mama, no período de 1989 a 2003. A média de idade verificada foi de 56 anos e a mediana de 53 anos com desvio padrão de ± 16 anos. Ainda em relação à idade, 15,2% das mulheres tinham 40 anos ou menos e 57% tinham mais de 50 anos.

Do total de 3204 casos diagnosticados entre 1989 e 2003, em 857 pode-se saber a localização topográfica. Desses, a localização mais frequente foi o quadrante superior lateral (QSL), com 53,7% (n=461), seguido do quadrante superior medial (QSM), em 15,8% (n=136) e quadrante inferior lateral (QIL) em 12,1% (n=104). Para as outras localizações topográficas, os valores encontrados foram: quadrante inferior medial (QIM) em 11,4% (n=98), lesão sobreposta da mama (LSM) em 5,01% (n=43), mamilo-aréola em 1,63% (n=14) e prolongamento axilar em 0,11% (n=1).

A morfologia mais frequente foi o carcinoma ductal infiltrante, com 2582 casos (80,6%), seguido pelo carcinoma lobular infiltrante (4,8%). Os sarcomas e os linfomas extra nodais corresponderam a menos de 1% dos casos (Tabela 1). A análise de evolução, com o tempo, mostrou que ambas as mudanças percentuais da média para os carcinomas ductal invasor e lobular invasor aumentaram significativamente no período estudado (Tabela 2). Observou-se uma distribuição igual dos tipos morfológicos de tumor entre as faixas etárias (Tabela 3).

Quanto à extensão da doença, evidenciou-se que 45,60% dos casos eram localizados, 19,70% apresentavam tumor com extensão regional e 10,20% tinham metástases à distância no momento do diagnóstico; apenas 4,20% (133) eram tumores in situ. Nesta análise, 20,30% dos casos não tinham informação quanto à extensão da doença ao diagnóstico.

A taxa de casos in situ foi zero em 1989, aumentando para 9,80% em 2003. Contrariamente, foi observado que casos com doença avançada diminuíram de 25,38% para 6,37%. A distribuição percentual de todos os casos, de acordo com a extensão do tumor, e por ano, do diagnóstico é mostrada na figura 1. Por meio da regressão de Poisson, observou-se que a mudança percentual anual foi 16,1% (IC95% = 12,4 a 20,0) para os casos de tumores localizados (p<0,001). Para os casos com metástases ao diagnóstico, houve uma redução não significativa da mudança percentual da média, que foi -3,83 (IC95% = -8,6 a 1,2) (p=0,12).


DISCUSSÃO

O presente estudo evidenciou que a média de idade das mulheres com diagnóstico de câncer de mama, em Goiânia, foi 56 anos e a mediana, 53 anos, ratificando outras séries da literatura15-17. Esse resultado confirma que o câncer de mama é mais frequente em mulheres acima dos 50 anos de idade5,18, reforçando que os programas de prevenção devem priorizar as faixas etárias de risco.

No período estudado, evidenciou-se aumento do número absoluto de casos de câncer de mama, possivelmente ocorrido devido às constantes modificações em alguns dos hábitos de vida da mulher goianiense, comprovados pelos dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), incluindo o aumento do uso de bebidas alcoólicas e o aumento da ingestão de alimentos com gordura polissaturada19. Outros fatores que também devam ter contribuído para o aumento do número de casos foi a melhora da cobertura do rastreamento mamográfico no estado de Goiás, que está aumentando para mulheres acima de 40 anos20,21, além do aumento e envelhecimento da população na cidade de Goiânia22.

A confirmação do diagnóstico pelo exame histopatológico, acima de 90% dos casos, garante a qualidade da informação gerada pelos RCBPs23, pois, das 3204 pacientes com câncer de mama cadastradas no RCBPGO, 94,7% tiveram confirmação por exame histopatológico, com um aumento de 10% no último quinquênio.

Os resultados encontrados confirmam que o QSL da mama é a localização anatômica de maior acometimento para o câncer de mama, seguida pelo QSM, corroborando com os dados de outros autores24,25. Entretanto, essa informação deve ser vista com cuidado, uma vez que 73% dos casos estudados não tinham referência da localização.

O carcinoma ductal infiltrante foi o tumor morfologicamente de maior frequência relatado por este estudo, seguido pelo carcinoma lobular infiltrante, sendo esses achados semelhantes aos de outros estudos24,25. Também foi possível observar o aumento significante dos dois tipos morfológicos mais frequentes, sendo que o aumento percentual da média do CLI foi numericamente maior que o do CDI. Apesar de ter sido observado previamente que a idade pode, de alguma forma, influenciar o tipo histológico9, no presente trabalho, observamos que a distribuição do tipo morfológico não foi influenciada pela idade. Esse achado, apesar de controverso, também foi observado em estudo prévio26.

Quanto à extensão da doença, Miller et al27, em 2002, relataram que, nos Estados Unidos, os tumores localizados exclusivamente na mama foram mais frequentes, variando de 54% a 72% dos casos, seguido por tumores com extensão regional (comprometimento axilar), entre 23% e 38%. Para os tumores com metástases à distância ao diagnóstico, eles observaram taxas de 3% a 9%. Diferente das estatísticas de países desenvolvidos, nosso estudo evidenciou que 45% dos casos de câncer de mama foram relatados como localizados exclusivamente na mama, 10% regionais e que, aproximadamente, 20% dos casos foram diagnosticados com metástases à distância.

A baixa percentagem de notificação dos tumores regionais se deve ao fato de que o RCBPGO só começou a notificar os casos de regionalização do câncer de mama a partir do ano de 1994. Provavelmente, nos anos anteriores, os tumores regionais tenham sido cadastrados como tumores metastáticos, justificando a diferença deste com a literatura28. Apesar dessa alta taxa percentual de pacientes com metástases ao diagnóstico, como um todo, observamos uma mudança importante nas estatísticas brasileiras de outros estudos, as quais sugerem taxas de até 70% do diagnóstico do câncer de mama nos estágios avançados29,30. Os resultados apresentados são relevantes, uma vez que são informações de uma base populacional de aproximadamente 674.692 habitantes do sexo feminino22.

Observamos o aumento dos carcinomas in situ e, principalmente, dos carcinomas de extensão localizada, que foi significante. Essa mudança sugere que as ações governamentais, privadas e do terceiro setor, em associação, podem ter gerado benefícios para a população de risco com câncer de mama possibilitando o diagnóstico precoce21.

Assim, com o presente trabalho, observamos que houve um crescente aumento de casos novos de câncer de mama entre as moradoras de Goiânia durante os 15 anos analisados e, por fim, a informação mais valiosa apresentada, sugere que o perfil diagnóstico do câncer de mama na cidade de Goiânia está mudando, havendo um substancial aumento do diagnóstico de casos iniciais em detrimento a uma redução dos casos avançados.

Recebido em 20/08/2010

Aceito para publicação em 22/10/2010

Conflito de interesse: nenhum

Fonte de financiamento: parcialmente financiado pela (Fundação de Apoio a Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), protocolo nº. 200710267000252, e pelo Instituto Avon.

Trabalho conduzido pela Rede Goiana de Pesquisa em Mastologia.

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  • Endereço para correspondência:
    Ruffo Freitas-Junior
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      26 Set 2011
    • Data do Fascículo
      Ago 2011

    Histórico

    • Recebido
      20 Ago 2010
    • Aceito
      22 Out 2010
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