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Ácido acetilsalicílico (Aspirina®) e regeneração hepática: estudo experimental em ratos

RESUMO

Objetivo:

avaliar a influência do ácido acetilsalicílico (AAS) na proliferação celular após hepatectomia parcial em ratos.

Métodos:

40 ratos Wistar machos foram separados em quatro grupos com dez ratos cada. Grupos 1 e 2 (controles): submetidos à hepatectomia parcial de 30% e, após um (grupo 1) e sete dias (grupo 2), à eutanásia; administração diária de solução fisiológica 0,9% (1mL por 200g de peso). Grupos 3 e 4 (experimentos): submetidos à hepatectomia parcial de 30% e, após um (grupo 3) e sete dias (grupo 4), à eutanásia; administração diária de AAS (40mg/mL, 1mL por 200g de peso). Realizou-se a contagem do número absoluto de células coradas com PCNA em fotomicrografias, em cinco campos e cálculo da média de células positivas por animal e por grupo.

Resultados:

A média final de células PCNA+ por grupo foi: no grupo 1, de 17,57 ± 6,77; no grupo 2 de 19,31 ± 5,30; no grupo 3, de 27,46 ± 11,55; e, no grupo 4, de 12,40 ± 5,23. Não houve diferença significante nos dois tempos de avaliação no grupo controle (p=0,491), mas houve no grupo experimento (p=0,020), observando-se menor número de células PCNA+ no sétimo dia. A comparação entre os dois grupos, no primeiro dia, mostrou mais células PCNA+ nos fígados dos animais que receberam AAS (p=0,047), e no sétimo dia o número foi menor no grupo experimento (p=0,007).

Conclusão:

O AAS induziu maior proliferação hepatocitária.

Palavras-chave:
Regeneração Hepática; Aspirina; Hepatectomia

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