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Cisto de colédoco na população pediátrica: experiência de 13 procedimentos laparoscópicos em dois anos de uma única instituição

RESUMO

Objetivo:

descrever os primeiros 13 casos de correção laparoscópica de cisto do ducto biliar comum no Hospital Pequeno Príncipe, Curitiba, Paraná, Brasil.

Métodos:

análise retrospectiva dos registros médicos em prontuário dos casos de cisto de colédoco operados por via laparoscópica entre março de 2014 e setembro de 2016.

Resultados:

dos 13 pacientes, oito eram do sexo feminino e a média de idade na ocasião da cirurgia foi de 7,8 anos. O sintoma mais comum foi dor abdominal. A anastomose hepático-duodenal foi a técnica de reconstrução mais utilizada, em 84,6% dos casos. Não houve conversão para laparotomia ou complicações intraoperatórias. Apenas um paciente apresentou fístula da anastomose e foi reoperado por laparotomia. Todos permanecem em acompanhamento ambulatorial, com tempo de seguimento médio de 16 meses, assintomáticos e não apresentaram episódio de colangite após a cirurgia.

Conclusão:

a laparoscopia é um método seguro para correção dos cistos de colédoco, mesmo em crianças mais jovens, com baixas taxas de complicações e baixas taxas de conversão para cirurgia aberta quando realizada por cirurgiões com bom treinamento.

Descritores:
Pediatria; Cisto do Colédoco; Laparoscopia; Anastomose em-Y de Roux; Anastomose Cirúrgica.

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