Objetivo:
Essa revisão tem como objetivo elaborar uma análise crítica e atual da estrutura básica de um programa de Pós-Graduação para a proposição de ações de aperfeiçoamento e novos critérios de avaliação.
Método:
Para analisarem-se os itens áreas de concentração (AC), linhas de pesquisa (LP), projetos de pesquisa (PP), estrutura curricular e captação de recursos/fomentos foram consultados o documento de área, o relatório de avaliação 2013 e as fichas de avaliação dos programas da Medicina III, avaliados no triênio 2010-2012.
Resultados:
A coerência é recomendada especialmente entre AC, LP e PP, com substancial vínculo entre atividades e competências do corpo de docentes permanentes e embasamento da grade curricular na formação do aluno. A Proposta do Programa interfere, e muito, na qualificação de um programa. A estrutura curricular deverá dar subsídio à formação do pesquisador, por meio das disciplinas nucleares, e ao desenvolvimento dos PP, de competência das disciplinas de apoio às linhas e aos projetos de pesquisa. Os fomentos devem ser indicados nos projetos de pesquisa e no CV-Lattes dos beneficiados/responsáveis pelos projetos. A área recomenda que, no mínimo, 40 a 50% dos docentes permanentes apresentem captação de recursos e que o mínimo de 20 a 25% desses docentes tenham bolsa de produtividade PQ/CNPq durante o triênio.
Conclusão:
Há que se promover ampla discussão e encontrar um denominador de consenso para essas questões. As ações deverão contribuir para o aprimoramento das fichas de avaliação e, certamente, para a qualificação dos programas de pós-graduação.
Avaliação educacional; Educação médica; Educação de pós-graduação em medicina