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Estudo experimental comparativo de implantes arteriais em silicone com reforço de poliéster e politetrafluoretileno expandido (PTFE) em aorta de coelhos

RESUMO

Objetivo:

analisar novo tubo de silicone como material para prótese vascular e compará-lo a prótese de PTFE, em modelo experimental com coelhos.

Métodos:

quarenta coelhos foram submetidos a interposição, na aorta infrarrenal, de próteses de 4mm de diâmetro, sendo 20 animais com PDMS e 20 com PTFE (grupo controle). Foi realizada arteriografia retrógrada da aorta para avaliar a patência das próteses. Para avaliar a endotelização das próteses foi realizada microscopia eletrônica de maneira amostral pareada.

Resultados:

a patência em 30 dias foi de 100% para as duas próteses. Aos 60 dias, a taxa de patência do PDMS foi de 92,3% (± 7,4), e de 73,8% (±13,1) em 90 dias; as próteses de PTFE tiveram taxas de patência de 87,5% (± 11,7) aos 60 e 90 dias. Não foi observada diferença significativa entre as taxas de patência dos grupos (p=0,62). Não foi observada diferença entre os grupos quanto à evolução com complicações pós-operatórias (p=0,526) e quanto ao tempo de clampeamento da aorta (p=0,299). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto ao grau de estenose das próteses (p=0,650) à avaliação angiográfica. A microscopia eletrônica mostrou crescimento endotelial limitado às regiões próximas às anastomoses nos dois tipos de próteses.

Conclusões:

o PDMS mostrou-se passível de utilização como prótese vascular, com resultados comparáveis aos do PTFE no modelo utilizado.

Palavras chave:
Prótese Vascular; Dimetilpolisiloxanos; Politetrafluoretileno; Implantes Experimentais; Coelhos

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