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Hérnias lombares e para-ilíacas: uma alternativa técnica

RESUMO

Hérnias lombares e para-ilíacas são raras e ocorrem após a retirada de enxerto ósseo ilíaco, nefrectomias, cirurgia aórtica retroperitoneal, ou ainda, após traumas contusos sobre o abdômen. A incidência de hérnia após a retirada destes enxertos varia de 0,5 a 10%. Essas hérnias constituem um problema com o qual os cirurgiões irão se defrontar, uma vez que os enxertos ósseos da crista ilíaca estão sendo usados mais rotineiramente. O objetivo desse artigo foi relatar a técnica para correção dessas hérnias, consideradas complexas, utilizando-se a técnica de fixação de tela de propileno ao osso ilíaco e o resultado dessa abordagem. No período de 5 anos, 165 pacientes foram atendidos no serviço de hérnias complexas, 10 (6%) com hérnia da região suprailíaca e lombar, manejados com a técnica de fixação de tela ao osso ilíaco corrigindo a falha. Durante o seguimento médio de 33 meses (mínimo de 2 e máximo de 48 meses), não houve recidiva das hérnias.

Palavras chave:
Hérnia; Região Lombossacral; Herniorrafia

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