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Vectoeletronistagmografia em crianças com dislexia e transtorno de aprendizagem

RESUMO

Objetivo:

descrever e comparar os resultados das provas oculares (sacádicos, rastreio, e optocinético) da vectoeletronistagmografia entre os grupos com dislexia, transtorno de aprendizagem e controle.

Métodos:

participaram deste estudo 28 estudantes do sexo masculino e feminino, com idade entre 8 e 11 anos. Foram divididos em três grupos, sendo Grupo I: Dez escolares com Dislexia, Grupo II: Nove escolares com Transtornos de Aprendizagem e Grupo III: Nove escolares sem dificuldades de aprendizagem. Nesta pesquisa foi realizada avaliação da vectoeletronistagmografia digital: provas oculares (sacádicos, rastreio, e optocinético).

Resultados:

verificou-se que as provas de movimento sacádico, nistagmo optocinético e rastreio pendular mostraram diferenças sutis entre os três grupos. Na comparação das provas de movimentos sacádicos dos olhos e pesquisa do nistagmo optocinético foi observada que a velocidade do movimento do olho esquerdo que se mostrou mais lento para o Grupo I, e ainda mais lentos para o Grupo II. Foi observado também que os grupos GI e GII foram mais lentos para o rastreio em pêndulo do estímulo luminoso em relação ao grupo controle.

Conclusão:

de modo geral, foi observada diferença entre os grupos para a medida da vectoeletronistagmografia, que indicam rastreios e reflexo vestibular-ocular mais lentos nas crianças com dislexia e transtornos de aprendizagem.

Descritores:
Doenças Vestibulares; Dislexia; Transtornos de Aprendizagem

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