RESUMO
Objetivo:
caracterizar o desempenho de adolescentes brasileiros no Teste de Padrão de Frequência e, comparar os resultados com os valores normativos da Auditec®.
Métodos:
26 adolescentes matriculados no ensino fundamental ou médio, de ambos os sexos, e com idade entre 12 e 18 anos participaram do estudo. Adotaram-se como critérios de inclusão: a) sem alterações na inspeção visual do meato acústico externo; b) limiares audiométricos dentro dos padrões de normalidade em ambas as orelhas, ou seja, valores iguais ou inferiores a 25dBNA; c) curva timpanométrica do tipo “A” bilateral, d) presença de reflexo acústico, modo contralateral, nas frequências de 500, 1000 e 2000Hz, em ambas orelhas, comportamento auditivo típico de acordo com o questionário Scale of Auditory Behaviors(SAB) (pontuação igual ou superior a 46 pontos). Para os adolescentes que atenderam ao critério de inclusão foi aplicado o Teste de Padrão de Frequência (versão Auditec®), de forma binaural, em 50dBNS. Os achados foram analisados de forma descritiva e inferencial.
Resultados:
a análise estatística demonstrou significância somente para a comparação do valor da média de 88,10%, resultado obtido no Teste de Padrão de Frequência desempenhado pelos brasileiros, quando este é comparado com o valor normativo (com inversões) sugerido pela Auditec®, no qual a média é de 96%.
Conclusão:
os achados deste estudo demonstraram que os valores obtidos no Teste de Padrão de Frequência, versão Auditec®, na população brasileira foram semelhantes aos valores apresentados pela literatura internacional.
Descritores:
Audição; Testes Auditivos; Percepção Auditiva; Estimulação Acústica