RESUMO
Objetivo: analisar o índice de evasão no reteste do programa de Triagem Auditiva Neonatal, verificar se a presença de Indicadores de Risco para Deficiência Auditiva o influencia e descrever quais Indicadores de Risco para Deficiência Auditiva ocorrem com maior frequência nestes casos.
Métodos: participaram 1287 neonatos/lactentes, triados no período de junho de 2015 a junho de 2018, que obtiveram resultado “falha” na Triagem Auditiva Neonatal, encaminhados para o reteste e não compareceram. Foram observadas informações relacionadas a ocorrência dos Indicadores de Risco para Deficiência Auditiva.
Resultados: o estudo constatou que o índice de evasão foi de 15,23%. A presença de indicadores de risco para deficiência auditiva não demonstrou associação com o não comparecimento a essa etapa do programa (p-valor= 0,087). Os indicadores de maior ocorrência nos casos de não comparecimento no reteste foram: medicação ototóxica e permanência em Unidade de Tratamento Intensivo por período maior que cinco dias.
Conclusão: observou-se elevado índice de evasão no reteste. Verificou-se que a presença dos indicadores de risco não influenciou no índice de evasão do reteste. O uso de medicação ototóxica e a permanência em Unidade de Terapia Intensiva foram os indicadores mais frequentes naqueles que não compareceram ao reteste.
Descritores:
Triagem Neonatal; Recém-Nascido; Audição; Indicador de Risco
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Legenda: IRDA: Indicadores de Risco para Deficiência Auditiva
Legenda: UTI: Unidade de Tratamento Intensivo; %: Porcentagem