Acessibilidade / Reportar erro

Refluxo gastroesofágico e deglutição em recém nascidos e lactentes: revisão integrativa da literatura

Resumo:

O refluxo gastroesofágico é encontrado em 25% dos bebês e pode acarretar vários prejuízos para o desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão integrativa da literatura buscando verificar se há publicações relacionando alterações da deglutição com o quadro de refluxo gastroesofágico em recém-nascidos e lactentes. A pesquisa foi realizada consultando os sites da Bireme e da PubMed. Os unitermos utilizados foram refluxo gastroesofágico, recém-nascido e lactente, em português e os correspondentes em inglês. Os descritores foram utilizados pareados, pois isolados abrangia muitos textos com temáticas diferentes da de interesse. Os trabalhos selecionados foram dos últimos dez anos. Não houve limite de tempo. De 1184 artigos da Bireme e 1600 da PubMed analisados a partir da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restaram 23 artigos, sendo a maioria voltada aos sinais, sintomas e diagnóstico do RGE. Dois artigos abordaram o RGE e a deglutição, demonstrando que pode haver ou não relação entre RGE e disfagia orofaríngea em recém nascidos e lactentes, sendo que a escassez de pesquisas com essa temática demonstrou a necessidade de novos estudos abordando os aspectos patofisiológicos envolvidos.

Descritores:
Refluxo Gastroesofágico; Transtornos da Deglutição; Lactente

Abstract:

The gastroesophageal reflux disease (GERD) has been found in 25% of babies and it could cause several damages in infant's development. This paper aims to realize an integrative review of literature searching publications that relates swallowing disturbances to the condition of gastroesophageal reflux in newborns and infants. The research was made consulting Bireme's (Virtual Health Library) and PubMed's websites. The catchwords used were gastroesophageal reflux, newborn and infant, both in Portuguese and in English. Descriptors were used in pairs, since their isolated use comprised many texts containing subject matters different from authors' interest. Papers from the last 10 years were selected. From the 1184 Bireme's and 1600 PubMed's articles analyzed through the application of inclusion and exclusion criteria, 23 articles left, being the majority concerned to GERD signs, symptoms and diagnosis. Two articles approached the GERD and swallowing, demonstrating that could have or not relation between the GERD and oropharyngeal dysphagia in newborns and infants, moreover, the lack of research on this subject matter shows the need of new studies focusing on the pathophysiological aspects involved.

Keywords:
Gastroesophageal Reflux; Swallowing Disturbances; Infants

Introdução

O refluxo gastroesofágico (RGE) é definido como o retorno involuntário do conteúdo gástrico para o esôfago 11 Rudolph CD, Mazur LJ, Liptak GS, Boyle JT, Colletti RB, Gerson WT et al. Guidelines for evaluation and treatment of gastroesophageal reflux in infants and children: recommendations of the North American Society for Pediatric Gastroenterology and Nutrition. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2001;32(Suppl 2):S1-31. e acontece em aproximadamente 25% dos bebês, sendo o segundo maior problema de afecções mais prevalentes das doenças do trato digestivo22 Norton RC, Penna FJ. Refluxo gastroesofágico. J. pediatr. 2000;76(Supl 2): S218-24..

O RGE em crianças é classificado em fisiológico, funcional e patológico primário e secundário33 Boyle JT. Gastroesophageal reflux in the pediatric patient. Gastroenterol Clin North Am. 1989;18(2):315-37.. O RGE fisiológico é caracterizado por refluxo episódico, no período pós prandial, e pode ocorrer até três episódios curtos, nas duas primeiras horas pós-prandiais44 Duca AP. Deglutição em crianças com refluxo gastroesofágico: avaliação clínica fonoaudiológica e análise videofluoroscópica [dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Universidade de São Paulo; 2004.. O RGE funcional ocorre em maior frequência do que o fisiológico, porém, sem causar doença para a criança. Ele é denominado funcional por não haver qualquer disfunção básica (mecânica, inflamatória, infecciosa ou bioquímica) que possa levar ao refluxo, e é um processo de maturidade gastrointestinal. O refluxo ainda pode ser oculto ou silencioso, podendo se transformar em patológico44 Duca AP. Deglutição em crianças com refluxo gastroesofágico: avaliação clínica fonoaudiológica e análise videofluoroscópica [dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Universidade de São Paulo; 2004..

Na medida em que o RGE abrange áreas extra esofágicas, ele vai deixando de ser um problema restrito ao trato digestório. Dentre as complicações do RGE cita-se a asma brônquica e os problemas otorrinolaringológicos, problemas de alimentação55 Yellon RF. The spectrum of reflux-associated otolaryngologic problems in infants and children. Am J Med. 1997;103(5A):125S-9S., cólica do lactente66 Bronshtein M, Blumenfeld I, Blumenfeld Z. Early prenatal diagnosis of cleft lip and its potential impact on the number of babies with cleft lip. Br J Oral Maxillofac Surg. 1996;34(6):486-7. e erosão dentária77 O'Sullivan EA, Curzon ME, Roberts GJ, Mila PJ, Stringer MD. Gastroesophageal reflux in children and its relationship to erosion of primary and permanet teeth. Eur J Oral Sci. 1998;106(3):765-9.. O RGE também pode ser considerado o fator responsável pela dificuldade alimentar, tanto em neonatos como em crianças maiores88 Field D, Garland M, Williams K. Correlates of specific childhood feeding problems. J Paediatr Child Health. 2003;39(4):299-304..

Apesar de a alimentação, assim como a respiração, ser uma função de sobrevivência, para que ela ocorra, é necessário um processo muito complexo que envolve várias fases, como a deglutição e digestão44 Duca AP. Deglutição em crianças com refluxo gastroesofágico: avaliação clínica fonoaudiológica e análise videofluoroscópica [dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Universidade de São Paulo; 2004.. Interrupções ou alterações em alguma dessas fases podem acarretar má nutrição e déficit de crescimento. A nutrição de um bebê, especialmente no primeiro ano de vida, é essencial para o crescimento e desenvolvimento cerebral99 Arvedson JC, Rogers BT. Swallowing and feeding in the pediatric patient. In: Perlman AL, Schulze-Delrieu K. Deglutition and its Disorder. Anatomy physiology, clinical diagnosis and management. San Diego: Cengage Learning. 1996. p.419-48..

Os sintomas mais comuns que sugerem um problema de alimentação são dificuldades na sucção e deglutição, apneia, tosse repetitiva e/ou engasgos, irritabilidade excessiva, alterações de comportamento durante a alimentação, tempo de amamentação maior que 30 a 40 minutos, recusa alimentar e déficit de crescimento99 Arvedson JC, Rogers BT. Swallowing and feeding in the pediatric patient. In: Perlman AL, Schulze-Delrieu K. Deglutition and its Disorder. Anatomy physiology, clinical diagnosis and management. San Diego: Cengage Learning. 1996. p.419-48..

A ocorrência de vômito, regurgitação, engasgos, falta de ar, esofagite, disfagia, odinofagia, pirose e dor retroesternal fazem com que a criança relacione a alimentação com desconforto, dor e desprazer1010 Quintella T, Silva AA, Botelho MIMR. Distúrbio da Deglutição (E Aspiração) na Infância. In: Furquim AM, Santini CS. Disfagias Orofaríngeas. Carapicuíba: Pró-Fono. 1999. p.61-95.. Por outro lado, o RGE compromete a integridade da motricidade oral do bebê, ocasionando hipersensibilidade na cavidade oral, anteriorização do reflexo de vômito e aversão a estímulos táteis, justificando a recusa de certos alimentos e texturas1111 Meira RRS. Refluxo gastroesofágico: uma demanda da clínica pediátrica e a intervenção fonoaudiológica. In: Marchesan IQ, Zorzi JL, Gomes ICD. Tópicos em Fonoaudiologia. São Paulo:Lovise. 1998. p.479-87..

Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão da literatura para verificar se há publicações relacionando alterações da deglutição com o quadro de refluxo gastroesofágico em recém-nascidos e lactentes.

Métodos

Este trabalho é uma revisão integrativa, com caráter analítico-descritivo, sendo realizado com base em análises dos artigos sobre refluxo gastroesofágico em recém-nascidos e lactentes.

O levantamento de periódicos foi realizado no site da Bireme (Biblioteca Regional de Medicina), sendo consultada a base de dados do LILACS e MEDLINE, e no site da PubMed.

Os unitermos utilizados para a pesquisa foram: refluxo gastroesofágico, recém-nascido e lactente, nos idiomas português e os correspondentes em inglês: gastroesophageal reflux, newborn e infant. A pesquisa foi realizada com os descritores pareados, pois isolados abrangia muitos textos com temáticas diferentes do foco de interesse do estudo.

Foram incluídos todos os artigos científicos que abordassem refluxo gastroesofágico, tanto o refluxo fisiológico como a doença do RGE, em recém-nascidos e lactentes, no período entre 2004 e 2014. Foram excluídos todos os artigos repetidos, os que não abordavam o tema proposto, os que não se tratava de bebês ou que não estivessem dentro do limite de tempo.

Depois de todas as informações apanhadas e estudadas os dados foram analisados considerando a revista e o ano de publicação, o objetivo da pesquisa, os exames de diagnóstico e tratamentos propostos, como também a relação entre o refluxo gastroesofágico com distúrbios da deglutição. Por fim, foi analisado o nível de evidência de cada estudo, de acordo com Souza, Silva e Carvalho (2010)1212 Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010;8(1):102-6.. Posteriormente esses dados foram discutidos e comparados com a literatura.

Revisão da Literatura

Na busca realizada no site da bireme com os unitermos pareados, foram encontrados 1.184 artigos. De acordo com os critérios estabelecidos foram selecionados 8 estudos da base de dados LILACS e MEDLINE. Já na busca realizada no site da PubMed, foram encontrados 1600 artigos, que, ao aplicar os critérios de inclusão e exclusão restaram 15 artigos. Os passos da seleção estão ilustrados na Figura 1.

Figura 1:
Informações referentes ao levantamento bibliográfico e a seleção dos artigos.

Foram selecionados artigos publicados no período de 2004 a 2014, sendo um artigo publicado ao ano, em sua maioria. Os anos de 2012 e 2013 apresentaram maior número de publicações (n=4). Foi possível observar que nos últimos anos houve um aumento no número de publicações com esse tema, conforme apresentado na Figura 2.

Figura 2:
Apresentação do número de artigos publicados por ano de acordo com os resultados encontrados por meio da busca em todas as bases de dados e sites consultadas

A Figura 3 apresenta as informações obtidas a partir da análise de cada publicação selecionada, sendo possível observar que a maioria dos estudos tiveram como objetivo estabelecer o melhor exame para diagnosticar o RGE e, também, o de relacionar sinais clínicos com os exames. As revistas médicas foram as que mais publicaram artigos relacionados ao tema (n=18), seguidas das revistas de nutrição (n=2), fonoaudiologia (n=1), sono (n=1) e cuidados neonatais (n=1).

Figura 3:
Informações referentes aos artigos selecionados para a pesquisa, levantados na base de dados Bireme, os quais abordaram refluxo gastroesofágico em recém nascidos e lactentes

De acordo com a revisão realizada, diversos exames foram utilizados para diagnosticar o RGE, no entanto, a pHmetria foi mais utilizado (n=13) e demonstrou melhor sensibilidade e maior confiabilidade. Os exames utilizados estão apresentados na Figura 4.

Figura 4:
Apresentação do número de artigos em relação ao método diagnóstico utilizado para detectar o refluxo gastroesofágico

Os sinais e sintomas mais relacionados com o RGE foram os problemas respiratórios (n=7), seguido de regurgitações (n=5) e vômitos (n=4), podendo o mesmo artigo citar mais de um sinal/sintoma, como apresenta a Figura 5.

Figura 5:
Apresentação do número de artigos nos quais foram citados os sinais e sintomas vômito, problemas respiratórios, engasgos e outros, relacionados ao refluxo gastroesofágico

Os tipos de tratamentos que foram mais citados foram o postural (n=4), medicamentoso (n=3) e o uso de fórmulas para espessamento (n=3). Os tratamentos estão apresentados na Figura 6.

Figura 6:
Apresentação do número de artigos nos quais foram apresentados os tratamentos

Poucos artigos relacionaram o RGE com a deglutição (n=2), sendo 1 publicado em revista da área da fonoaudiologia e 1 na área da nutrição. Os achados desses estudos estão dispostos na Figura 7.

Figura 7:
Informações referentes aos artigos que abordaram a relação entre refluxo gastroesofágico e deglutição em bebês e os achados desses estudos

Discussão

A intenção desse estudo foi de pesquisar se na literatura científica é evidenciada a influência do RGE na deglutição, visto que o RGE fisiológico é comum no período neonatal e pode acarretar prejuízos à saúde e ao desenvolvimento do bebê. O RGE é considerado uma das principais causas da ida ao gastroenterologista pediátrico22 Norton RC, Penna FJ. Refluxo gastroesofágico. J. pediatr. 2000;76(Supl 2): S218-24..

Foi possível observar que, com o passar dos anos, o número de publicações vem aumentando, corroborando com Mooloy, Di Fiori, Martin, (2005)3636 Molloy EJ, Di Fiore JM, Martin RJ. Does Gastroesophageal Reflux Cause Apnea in Preterm Infants? Biol Neonate. 2005;87(4):254-61. que verificaram aumento das pesquisas sobre RGE nas últimas décadas devido aos aspectos que ainda não foram esclarecidos.

A maioria dos artigos encontrados buscaram correlacionar sinais e sintomas clínicos com a verificação do RGE1414 Costa AJD, Silva GAP, Gouveia PAC, Pereira Filho EM. Prevalência de refluxo gastroesofágico patológico em lactentes regurgitadores. J Pediatr. 2004;80(4):291-5. 1616 Miyazawa R, Tomomasa T, Kaneko H, Morikawa A. Effect of formula thickened with locust bean gum on gastric emptying in infants. J Paediatr Child Health. 2006;42(12):808-12. 2222 Lüthold SC, Rochat MK, Bähler P. Disagreement between symptom-reflux association analysis parameters in pediatric gastroesophageal reflux disease investigation. World J Gastroenterol. 2010;16(19):2401-6. 2424 Silva-Munhoz LF, Buhler KEB. Achados fluoroscópicos da deglutição: comparação entre recém-nascidos pré-termo e recém-nascidos de termo. J Soc Bras Fonoaudiol. 2011;23(3):206-13. 2727 Ammari M, Djeddi D, Léké A, Delanaud S, Stéphan-Blanchard E, Bach V, et al. Relationship between sleep and acid gastro-oesophageal reflux in neonates. J Sleep Res. 2012;21(1):80-6. e identificar os exames mais sensíveis para o diagnóstico do RGE1919 Sakate M, Silveira GL, Muzio BP, Teigao Junior H, Ozaki JGO, Spadim MD et al. Refluxo gastroesofágico: estudo comparativo da receptividade e sensibilidade entre seriografia e ultrassonografia. Radiol Bras. 2009;42(4):245-8. 2020 Di Fiore JM, Arko M, Churbock K, Hibbs AM, Martin RJ. Technical limitations in detection of gastroesophageal reflux in neonates. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2009;49(2):177-82. 2424 Silva-Munhoz LF, Buhler KEB. Achados fluoroscópicos da deglutição: comparação entre recém-nascidos pré-termo e recém-nascidos de termo. J Soc Bras Fonoaudiol. 2011;23(3):206-13. 2525 Alvares BR, Torre OHD, Mezzacappa MA. Sensibilidade da seriografia do esôfago, estômago e duodeno para o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico em recém-nascidos. Radiol Bras. 2011;44(4):211-4. 3131 Orenstein SR. Infant GERD: symptoms, reflux episodes & reflux disease, acid & non-acid refllux--implications for treatment with PPIs. Curr Gastroenterol Rep. 2013;15(11):353.. Outro objetivo, também abordado, foi estudar o efeito do tratamento postural para o RGE, o que se mostrou eficiente nas duas pesquisas1313 Mezzacappa MAMS, Goulart LM, Brunlli MMC. Influência dos decúbitos dorsal e ventral na monitorização do pH esofágico em recém-nascidos de muito baixo peso. Arq Gastroenterol. 2004;41(1):42-8. 1717 Woodley FW, Fernandez S, Mousa H. Diurnal variation in the chemical clearance of acid gastroesophageal reflux in infants. Clin Gastroenterol Hepatol. 2007;5(1):37-43., concordando com os achados da literatura 3737 Tobin JM, McCloud P, Cameron DJ. Posture and gastro-oesophageal reflux: a case for left lateral positioning. Arch Dis Child. 1997;76(3):254-8..

O levantamento bibliográfico demonstrou que a grande maioria das publicações encontradas (n=18) corresponde à área médica. Houve uma diversidade de temas nas pesquisas médicas encontradas, desde espessamento do alimento1616 Miyazawa R, Tomomasa T, Kaneko H, Morikawa A. Effect of formula thickened with locust bean gum on gastric emptying in infants. J Paediatr Child Health. 2006;42(12):808-12., postura corporal1313 Mezzacappa MAMS, Goulart LM, Brunlli MMC. Influência dos decúbitos dorsal e ventral na monitorização do pH esofágico em recém-nascidos de muito baixo peso. Arq Gastroenterol. 2004;41(1):42-8. 2929 Elser HE. Positioning after feedings: what is the evidence to reduce feeding intolerances? Adv Neonatal Care. 2012;12(3):172-5., diagnóstico1414 Costa AJD, Silva GAP, Gouveia PAC, Pereira Filho EM. Prevalência de refluxo gastroesofágico patológico em lactentes regurgitadores. J Pediatr. 2004;80(4):291-5. 3131 Orenstein SR. Infant GERD: symptoms, reflux episodes & reflux disease, acid & non-acid refllux--implications for treatment with PPIs. Curr Gastroenterol Rep. 2013;15(11):353., tratamentos2626 Koivusalo AI, Pakarinen MP, Wikström A, Rintala RJ. Assessment and treatment of gastroesophageal reflux in healthy infants with apneic episodes: a retrospective analysis of 87 consecutive patients. Clin Pediatr. 2011;50(12):1096-102. 3232 Davidson G, Wenzl TG, Thomson M, Omari T, Barker P, Lundborg P et al. Efficacy and safety of once-daily esomeprazole for the treatment of gastroesophageal reflux disease in neonatal patients. J Pediatr. 2013;163(3):692-8. 3535 Indrio F, Di Mauro A, Riezzo G, Civardi E, Intini C, Corvaglia L et al. Prophylactic use of a probiotic in the prevention of colic, regurgitation, and functional constipation: a randomized clinical trial. JAMA Pediatr. 2014;168(3):228-33. até exames1515 Goldani HAS, Silveira TR, Rocha R, Celia L, Molle LD, Barros SGS. Predomínio de manifestações respiratórias na indicação de pHmetria esofágica prolongada em crianças. Arq Gastroenterol. 2005;42(3):173-7. 1919 Sakate M, Silveira GL, Muzio BP, Teigao Junior H, Ozaki JGO, Spadim MD et al. Refluxo gastroesofágico: estudo comparativo da receptividade e sensibilidade entre seriografia e ultrassonografia. Radiol Bras. 2009;42(4):245-8. 2020 Di Fiore JM, Arko M, Churbock K, Hibbs AM, Martin RJ. Technical limitations in detection of gastroesophageal reflux in neonates. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2009;49(2):177-82. 2222 Lüthold SC, Rochat MK, Bähler P. Disagreement between symptom-reflux association analysis parameters in pediatric gastroesophageal reflux disease investigation. World J Gastroenterol. 2010;16(19):2401-6. 2525 Alvares BR, Torre OHD, Mezzacappa MA. Sensibilidade da seriografia do esôfago, estômago e duodeno para o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico em recém-nascidos. Radiol Bras. 2011;44(4):211-4., entre outros.

O exame diagnóstico mais utilizado e considerado eficaz nos estudos encontrados1313 Mezzacappa MAMS, Goulart LM, Brunlli MMC. Influência dos decúbitos dorsal e ventral na monitorização do pH esofágico em recém-nascidos de muito baixo peso. Arq Gastroenterol. 2004;41(1):42-8. 1515 Goldani HAS, Silveira TR, Rocha R, Celia L, Molle LD, Barros SGS. Predomínio de manifestações respiratórias na indicação de pHmetria esofágica prolongada em crianças. Arq Gastroenterol. 2005;42(3):173-7. 1717 Woodley FW, Fernandez S, Mousa H. Diurnal variation in the chemical clearance of acid gastroesophageal reflux in infants. Clin Gastroenterol Hepatol. 2007;5(1):37-43. 2020 Di Fiore JM, Arko M, Churbock K, Hibbs AM, Martin RJ. Technical limitations in detection of gastroesophageal reflux in neonates. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2009;49(2):177-82. 2222 Lüthold SC, Rochat MK, Bähler P. Disagreement between symptom-reflux association analysis parameters in pediatric gastroesophageal reflux disease investigation. World J Gastroenterol. 2010;16(19):2401-6. 2626 Koivusalo AI, Pakarinen MP, Wikström A, Rintala RJ. Assessment and treatment of gastroesophageal reflux in healthy infants with apneic episodes: a retrospective analysis of 87 consecutive patients. Clin Pediatr. 2011;50(12):1096-102. 2727 Ammari M, Djeddi D, Léké A, Delanaud S, Stéphan-Blanchard E, Bach V, et al. Relationship between sleep and acid gastro-oesophageal reflux in neonates. J Sleep Res. 2012;21(1):80-6. 2929 Elser HE. Positioning after feedings: what is the evidence to reduce feeding intolerances? Adv Neonatal Care. 2012;12(3):172-5. 3333 Machado R, Woodley FW, Skaggs B, Di Lorenzo C, Splaingard M, Mousa H. Gastroesophageal reflux causing sleep interruptions in infants. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2013;56(4):431-5. foi a pHmetria esofágica, concordando com Moraes-Filho que consideram a pHmetria padrão ouro devido a sua sensibilidade para detectar o problema e, ainda, capacidade de proporcionar a correlação com os sintomas encontrados nos pacientes3838 Moraes-Filho JPP. Doença do refluxo gastroesofáfico. In: Dani R, Castro LP. Gastroenterologia Clínica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1993. p. 372-84.

Os sinais/sintomas mais relatados nas pesquisas foram os respiratórios1414 Costa AJD, Silva GAP, Gouveia PAC, Pereira Filho EM. Prevalência de refluxo gastroesofágico patológico em lactentes regurgitadores. J Pediatr. 2004;80(4):291-5. 1515 Goldani HAS, Silveira TR, Rocha R, Celia L, Molle LD, Barros SGS. Predomínio de manifestações respiratórias na indicação de pHmetria esofágica prolongada em crianças. Arq Gastroenterol. 2005;42(3):173-7. 2020 Di Fiore JM, Arko M, Churbock K, Hibbs AM, Martin RJ. Technical limitations in detection of gastroesophageal reflux in neonates. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2009;49(2):177-82. 2121 Bhatia J, Parish A. GERD or not GERD: the fussy infant. J Perinatol. 2009;29(Suppl 2):S7-11. 3131 Orenstein SR. Infant GERD: symptoms, reflux episodes & reflux disease, acid & non-acid refllux--implications for treatment with PPIs. Curr Gastroenterol Rep. 2013;15(11):353. 3333 Machado R, Woodley FW, Skaggs B, Di Lorenzo C, Splaingard M, Mousa H. Gastroesophageal reflux causing sleep interruptions in infants. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2013;56(4):431-5., incluindo a queda de saturação, pneumonias, síndrome do bebê chiador, cianose, entre outros, seguido de regurgitação1616 Miyazawa R, Tomomasa T, Kaneko H, Morikawa A. Effect of formula thickened with locust bean gum on gastric emptying in infants. J Paediatr Child Health. 2006;42(12):808-12. 1818 Horvath A, Dziechciarz P, Szajewska H. The effect of thickened-feed interventions on gastroesophageal reflux in infants: systematic review and meta-analysis of randomized, controlled trials. Pediatrics. 2008;122(6):e1268-77. 3131 Orenstein SR. Infant GERD: symptoms, reflux episodes & reflux disease, acid & non-acid refllux--implications for treatment with PPIs. Curr Gastroenterol Rep. 2013;15(11):353. 3232 Davidson G, Wenzl TG, Thomson M, Omari T, Barker P, Lundborg P et al. Efficacy and safety of once-daily esomeprazole for the treatment of gastroesophageal reflux disease in neonatal patients. J Pediatr. 2013;163(3):692-8. 3535 Indrio F, Di Mauro A, Riezzo G, Civardi E, Intini C, Corvaglia L et al. Prophylactic use of a probiotic in the prevention of colic, regurgitation, and functional constipation: a randomized clinical trial. JAMA Pediatr. 2014;168(3):228-33.e vômito1818 Horvath A, Dziechciarz P, Szajewska H. The effect of thickened-feed interventions on gastroesophageal reflux in infants: systematic review and meta-analysis of randomized, controlled trials. Pediatrics. 2008;122(6):e1268-77. 2121 Bhatia J, Parish A. GERD or not GERD: the fussy infant. J Perinatol. 2009;29(Suppl 2):S7-11. 3232 Davidson G, Wenzl TG, Thomson M, Omari T, Barker P, Lundborg P et al. Efficacy and safety of once-daily esomeprazole for the treatment of gastroesophageal reflux disease in neonatal patients. J Pediatr. 2013;163(3):692-8. 3333 Machado R, Woodley FW, Skaggs B, Di Lorenzo C, Splaingard M, Mousa H. Gastroesophageal reflux causing sleep interruptions in infants. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2013;56(4):431-5., concordado com outra pesquisa22 Norton RC, Penna FJ. Refluxo gastroesofágico. J. pediatr. 2000;76(Supl 2): S218-24. que citou esses como principais sinais e sintomas clínicos.

Na pesquisa desenvolvida por Silva-Munhoz e Buhler2424 Silva-Munhoz LF, Buhler KEB. Achados fluoroscópicos da deglutição: comparação entre recém-nascidos pré-termo e recém-nascidos de termo. J Soc Bras Fonoaudiol. 2011;23(3):206-13., as autoras relacionaram o sinal/sintoma comparando recém-nascidos pré-termo (RNPT) com recém-nascidos a termo (RNT), onde constataram que os RNPT apresentaram maior dessaturação, enquanto os RNT mostraram como sintoma principal o vômito. Outro item encontrado neste levantamento2121 Bhatia J, Parish A. GERD or not GERD: the fussy infant. J Perinatol. 2009;29(Suppl 2):S7-11. 3232 Davidson G, Wenzl TG, Thomson M, Omari T, Barker P, Lundborg P et al. Efficacy and safety of once-daily esomeprazole for the treatment of gastroesophageal reflux disease in neonatal patients. J Pediatr. 2013;163(3):692-8.é o estado nutricional do bebê, que em grande parte dos casos está alterado, comprometendo o seu crescimento, corroborando com a literatura22 Norton RC, Penna FJ. Refluxo gastroesofágico. J. pediatr. 2000;76(Supl 2): S218-24..

Drent e Pinto (2007)3939 Drent LV, Pinto EALC. Problemas de alimentação em crianças com doença do refluxo gastroesofágico. Pró-Fono R Atual Cient. 2007;19(1):59-66., ao relacionar o RGE aos problemas alimentares, concluíram que a presença do DRGE resulta em distúrbios alimentares de ordem comportamental e miofuncional orofacial, ocasionando a desnutrição e o déficit do crescimento. Meira (1998)1111 Meira RRS. Refluxo gastroesofágico: uma demanda da clínica pediátrica e a intervenção fonoaudiológica. In: Marchesan IQ, Zorzi JL, Gomes ICD. Tópicos em Fonoaudiologia. São Paulo:Lovise. 1998. p.479-87. ainda relata que o RGE pode aumentar a sensibilidade intraoral, fazendo com que a criança desenvolva aversão a certos estímulos e texturas, justificando a recusa alimentar.

Os estudos mostraram que a abordagem terapêutica focada em modificações na postura corporal1313 Mezzacappa MAMS, Goulart LM, Brunlli MMC. Influência dos decúbitos dorsal e ventral na monitorização do pH esofágico em recém-nascidos de muito baixo peso. Arq Gastroenterol. 2004;41(1):42-8. 2929 Elser HE. Positioning after feedings: what is the evidence to reduce feeding intolerances? Adv Neonatal Care. 2012;12(3):172-5.e fórmulas para modificar a consistência alimentar1616 Miyazawa R, Tomomasa T, Kaneko H, Morikawa A. Effect of formula thickened with locust bean gum on gastric emptying in infants. J Paediatr Child Health. 2006;42(12):808-12. 1818 Horvath A, Dziechciarz P, Szajewska H. The effect of thickened-feed interventions on gastroesophageal reflux in infants: systematic review and meta-analysis of randomized, controlled trials. Pediatrics. 2008;122(6):e1268-77.geram resultados positivos. Outros autores abordaram, ainda, o tratamento medicamentoso2626 Koivusalo AI, Pakarinen MP, Wikström A, Rintala RJ. Assessment and treatment of gastroesophageal reflux in healthy infants with apneic episodes: a retrospective analysis of 87 consecutive patients. Clin Pediatr. 2011;50(12):1096-102. 3131 Orenstein SR. Infant GERD: symptoms, reflux episodes & reflux disease, acid & non-acid refllux--implications for treatment with PPIs. Curr Gastroenterol Rep. 2013;15(11):353. 3232 Davidson G, Wenzl TG, Thomson M, Omari T, Barker P, Lundborg P et al. Efficacy and safety of once-daily esomeprazole for the treatment of gastroesophageal reflux disease in neonatal patients. J Pediatr. 2013;163(3):692-8., sendo necessário adotar condutas cirúrgicas apenas em casos extremos.

O comprometimento da fase oral e faríngea da deglutição e dificuldades na alimentação de crianças com RGE foi considerada em apenas dois estudos 1414 Costa AJD, Silva GAP, Gouveia PAC, Pereira Filho EM. Prevalência de refluxo gastroesofágico patológico em lactentes regurgitadores. J Pediatr. 2004;80(4):291-5. 2424 Silva-Munhoz LF, Buhler KEB. Achados fluoroscópicos da deglutição: comparação entre recém-nascidos pré-termo e recém-nascidos de termo. J Soc Bras Fonoaudiol. 2011;23(3):206-13., sendo um deles publicado em revista da área da fonoaudiologia e uma de nutrição. No entanto, em um artigo2424 Silva-Munhoz LF, Buhler KEB. Achados fluoroscópicos da deglutição: comparação entre recém-nascidos pré-termo e recém-nascidos de termo. J Soc Bras Fonoaudiol. 2011;23(3):206-13. não foi observado essa relação em bebês a termo, apenas em bebês prematuros relacionando a dificuldade de deglutição com a imaturidade. Adicionalmente, um estudo4040 Neufeld CB, Toporovski MS, Magni AM, Martins VJ, Toledo C. Contribuição ao estudo do refluxo gastroesofágico em crianças: correlação entre cortejo de sinais e sintomas clínicos e a prova de pHmetria esofágica de 24 horas. Rev Paul Pediatr. 2003;21(3):143-52.que encontrou associação entre tais aspectos evidenciou a alta incidência dessa relação nos bebês que apresentaram RGE. Poucas pesquisas da área médica levantaram a possibilidade de disfagia orofaríngea nessa população, sendo escassas as referências encontradas que abordam a fase oral da deglutição ou mesmo relacionam os problemas alimentares ao RGE, evidenciando a necessidade de novas pesquisas.

Os dados encontrados na presente pesquisa demonstraram que o tratamento do RGE deve ser multiprofissional, sendo a participação do fonoaudiólogo de fundamental importância no acompanhamento das condições de sucção e deglutição, possibilitando a obtenção de melhores resultados, reduzindo os riscos de sequelas que podem afetar o desenvolvimento global da criança.

Conclusão

A revisão de literatura realizada demonstrou que pode haver relação entre o RGE com o distúrbio da deglutição em recém nascidos e lactentes, sendo que a escassez de estudos com essa temática demonstrou a necessidade de mais pesquisas abordando os aspectos patofisiológicos envolvidos.

Referências

  • 1
    Rudolph CD, Mazur LJ, Liptak GS, Boyle JT, Colletti RB, Gerson WT et al. Guidelines for evaluation and treatment of gastroesophageal reflux in infants and children: recommendations of the North American Society for Pediatric Gastroenterology and Nutrition. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2001;32(Suppl 2):S1-31.
  • 2
    Norton RC, Penna FJ. Refluxo gastroesofágico. J. pediatr. 2000;76(Supl 2): S218-24.
  • 3
    Boyle JT. Gastroesophageal reflux in the pediatric patient. Gastroenterol Clin North Am. 1989;18(2):315-37.
  • 4
    Duca AP. Deglutição em crianças com refluxo gastroesofágico: avaliação clínica fonoaudiológica e análise videofluoroscópica [dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Universidade de São Paulo; 2004.
  • 5
    Yellon RF. The spectrum of reflux-associated otolaryngologic problems in infants and children. Am J Med. 1997;103(5A):125S-9S.
  • 6
    Bronshtein M, Blumenfeld I, Blumenfeld Z. Early prenatal diagnosis of cleft lip and its potential impact on the number of babies with cleft lip. Br J Oral Maxillofac Surg. 1996;34(6):486-7.
  • 7
    O'Sullivan EA, Curzon ME, Roberts GJ, Mila PJ, Stringer MD. Gastroesophageal reflux in children and its relationship to erosion of primary and permanet teeth. Eur J Oral Sci. 1998;106(3):765-9.
  • 8
    Field D, Garland M, Williams K. Correlates of specific childhood feeding problems. J Paediatr Child Health. 2003;39(4):299-304.
  • 9
    Arvedson JC, Rogers BT. Swallowing and feeding in the pediatric patient. In: Perlman AL, Schulze-Delrieu K. Deglutition and its Disorder. Anatomy physiology, clinical diagnosis and management. San Diego: Cengage Learning. 1996. p.419-48.
  • 10
    Quintella T, Silva AA, Botelho MIMR. Distúrbio da Deglutição (E Aspiração) na Infância. In: Furquim AM, Santini CS. Disfagias Orofaríngeas. Carapicuíba: Pró-Fono. 1999. p.61-95.
  • 11
    Meira RRS. Refluxo gastroesofágico: uma demanda da clínica pediátrica e a intervenção fonoaudiológica. In: Marchesan IQ, Zorzi JL, Gomes ICD. Tópicos em Fonoaudiologia. São Paulo:Lovise. 1998. p.479-87.
  • 12
    Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010;8(1):102-6.
  • 13
    Mezzacappa MAMS, Goulart LM, Brunlli MMC. Influência dos decúbitos dorsal e ventral na monitorização do pH esofágico em recém-nascidos de muito baixo peso. Arq Gastroenterol. 2004;41(1):42-8.
  • 14
    Costa AJD, Silva GAP, Gouveia PAC, Pereira Filho EM. Prevalência de refluxo gastroesofágico patológico em lactentes regurgitadores. J Pediatr. 2004;80(4):291-5.
  • 15
    Goldani HAS, Silveira TR, Rocha R, Celia L, Molle LD, Barros SGS. Predomínio de manifestações respiratórias na indicação de pHmetria esofágica prolongada em crianças. Arq Gastroenterol. 2005;42(3):173-7.
  • 16
    Miyazawa R, Tomomasa T, Kaneko H, Morikawa A. Effect of formula thickened with locust bean gum on gastric emptying in infants. J Paediatr Child Health. 2006;42(12):808-12.
  • 17
    Woodley FW, Fernandez S, Mousa H. Diurnal variation in the chemical clearance of acid gastroesophageal reflux in infants. Clin Gastroenterol Hepatol. 2007;5(1):37-43.
  • 18
    Horvath A, Dziechciarz P, Szajewska H. The effect of thickened-feed interventions on gastroesophageal reflux in infants: systematic review and meta-analysis of randomized, controlled trials. Pediatrics. 2008;122(6):e1268-77.
  • 19
    Sakate M, Silveira GL, Muzio BP, Teigao Junior H, Ozaki JGO, Spadim MD et al. Refluxo gastroesofágico: estudo comparativo da receptividade e sensibilidade entre seriografia e ultrassonografia. Radiol Bras. 2009;42(4):245-8.
  • 20
    Di Fiore JM, Arko M, Churbock K, Hibbs AM, Martin RJ. Technical limitations in detection of gastroesophageal reflux in neonates. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2009;49(2):177-82.
  • 21
    Bhatia J, Parish A. GERD or not GERD: the fussy infant. J Perinatol. 2009;29(Suppl 2):S7-11.
  • 22
    Lüthold SC, Rochat MK, Bähler P. Disagreement between symptom-reflux association analysis parameters in pediatric gastroesophageal reflux disease investigation. World J Gastroenterol. 2010;16(19):2401-6.
  • 23
    Van Wijk MP, Benninga MA, Davidson GP, Haslam R, Omari TI. Small volumes of feed can trigger transient lower esophageal sphincter relaxation and gastroesophageal reflux in the right lateral position in infants. J Pediatr. 2010;156(5):744-8.
  • 24
    Silva-Munhoz LF, Buhler KEB. Achados fluoroscópicos da deglutição: comparação entre recém-nascidos pré-termo e recém-nascidos de termo. J Soc Bras Fonoaudiol. 2011;23(3):206-13.
  • 25
    Alvares BR, Torre OHD, Mezzacappa MA. Sensibilidade da seriografia do esôfago, estômago e duodeno para o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico em recém-nascidos. Radiol Bras. 2011;44(4):211-4.
  • 26
    Koivusalo AI, Pakarinen MP, Wikström A, Rintala RJ. Assessment and treatment of gastroesophageal reflux in healthy infants with apneic episodes: a retrospective analysis of 87 consecutive patients. Clin Pediatr. 2011;50(12):1096-102.
  • 27
    Ammari M, Djeddi D, Léké A, Delanaud S, Stéphan-Blanchard E, Bach V, et al. Relationship between sleep and acid gastro-oesophageal reflux in neonates. J Sleep Res. 2012;21(1):80-6.
  • 28
    Cresi F, Castagno E, Storm H, Silvestro L, Miniero R, Savino F. Combined esophageal intraluminal impedance, pH and skin conductance monitoring to detect discomfort in GERD infants. PLoS One. 2012;7(8):e43476.
  • 29
    Elser HE. Positioning after feedings: what is the evidence to reduce feeding intolerances? Adv Neonatal Care. 2012;12(3):172-5.
  • 30
    Jadcherla SR, Chan CY, Moore R, Malkar M, Timan CJ, Valentine CJ. Impact offeed ing strategies on the frequency and clearance of acid and nonacidga stroesophageal reflux events in dysphagic neonates. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2012;36(4):449-55.
  • 31
    Orenstein SR. Infant GERD: symptoms, reflux episodes & reflux disease, acid & non-acid refllux--implications for treatment with PPIs. Curr Gastroenterol Rep. 2013;15(11):353.
  • 32
    Davidson G, Wenzl TG, Thomson M, Omari T, Barker P, Lundborg P et al. Efficacy and safety of once-daily esomeprazole for the treatment of gastroesophageal reflux disease in neonatal patients. J Pediatr. 2013;163(3):692-8.
  • 33
    Machado R, Woodley FW, Skaggs B, Di Lorenzo C, Splaingard M, Mousa H. Gastroesophageal reflux causing sleep interruptions in infants. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2013;56(4):431-5.
  • 34
    Fishbein M, Branham C, Fraker C, Walbert L, Cox S, Scarborough D. The incidence of oropharyngeal dysphagia in infants with GERD-like symptoms. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2013;37(5):667-73.
  • 35
    Indrio F, Di Mauro A, Riezzo G, Civardi E, Intini C, Corvaglia L et al. Prophylactic use of a probiotic in the prevention of colic, regurgitation, and functional constipation: a randomized clinical trial. JAMA Pediatr. 2014;168(3):228-33.
  • 36
    Molloy EJ, Di Fiore JM, Martin RJ. Does Gastroesophageal Reflux Cause Apnea in Preterm Infants? Biol Neonate. 2005;87(4):254-61.
  • 37
    Tobin JM, McCloud P, Cameron DJ. Posture and gastro-oesophageal reflux: a case for left lateral positioning. Arch Dis Child. 1997;76(3):254-8.
  • 38
    Moraes-Filho JPP. Doença do refluxo gastroesofáfico. In: Dani R, Castro LP. Gastroenterologia Clínica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1993. p. 372-84
  • 39
    Drent LV, Pinto EALC. Problemas de alimentação em crianças com doença do refluxo gastroesofágico. Pró-Fono R Atual Cient. 2007;19(1):59-66.
  • 40
    Neufeld CB, Toporovski MS, Magni AM, Martins VJ, Toledo C. Contribuição ao estudo do refluxo gastroesofágico em crianças: correlação entre cortejo de sinais e sintomas clínicos e a prova de pHmetria esofágica de 24 horas. Rev Paul Pediatr. 2003;21(3):143-52.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Out 2015

Histórico

  • Recebido
    24 Mar 2015
  • Aceito
    26 Jun 2015
ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial Rua Uruguaiana, 516, Cep 13026-001 Campinas SP Brasil, Tel.: +55 19 3254-0342 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revistacefac@cefac.br