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Relação entre a desnutrição infantil e a antropometria orofacial

Resumos

OBJETIVOS: descrever medidas antropométricas orofaciais segundo a idade e o sexo; comparar a média do lado esquerdo da face com a média do lado direito da face, segundo a idade e o sexo. MÉTODOS: 27 crianças afro-descendentes portadoras de desnutrição com idade entre 4 e 6 anos. RESULTADOS: não houve diferença estatística para as medidas antropométricas orofaciais segundo idade e sexo. Para lábio inferior, filtro e o lado esquerdo da face, as medidas apresentaram-se em proporção maior no sexo masculino. Não foi constatada diferença significante entre o lado direito e o lado esquerdo no que se refere à distância do canto externo do olho ao cheilion, segundo idade e sexo. CONCLUSÃO: a idade não representou significância nos achados, mas ocorreram diferenças para o fator sexo. Não há diferenças estatísticas na comparação das medidas entre os lados da face para idade ou sexo.

Face; Antropometria; Medidas; Criança


PURPOSES: to describe the anthropometric orofacial measurements according to age and gender; to compare the average of the left side of the face to the average of the right side of the face, according to age and gender. METHODS: 27 afro-descending children bearers of malnutrition with ages ranging from 4 to 6 years. RESULTS: there was no statistical difference for the anthropometric orofacial measurements according to age and gender. For inferior lip, philtrum and the left side of the face, the measurements presented themselves in a bigger proportion in males. There was no significant difference between the right and the left side, regarding the distance between the external corner of the eye and the cheilion, according to age and gender. CONCLUSION: the age did not represent signification in the results, but there were differences to gender. There were no statistical differences in the comparison of the measurements between the sides of the face for age or gender.

Face; Anthropometry; Measures; Child


ARTIGOS ORIGINAIS

Relação entre a desnutrição infantil e a antropometria orofacial

Gisele Valdstein KusniecI; Renata Sara Sabatini TambelliniII; Salma Kraide GiacomeliIII; Débora Martins CattoniIV; Maria Inês Beltrati Cornacchioni RehderV

IFonotherapy- Fonoaudiologia Clínica e Estética, São Paulo, SP, Brasil

IICEFAC - Pós-Graduação em Saúde e Educação, São Paulo, SP, Brazil

IIICEFAC - Pós-Graduação em Saúde e Educação, São Paulo, SP, Brazil

IVCEFAC - Pós-Graduação em Saúde e Educação, São Paulo, SP, Brazil

VCEFAC - Pós-Graduação em Saúde e Educação, São Paulo, SP, Brazil

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Gisele Valdstein Kusniec Av. Dr. Bernardino de Campos, 572 - apto. 111 Santos - SP. CEP: 11065-002 E-mail: giselecontato@uol.com.br

RESUMO

OBJETIVOS: descrever medidas antropométricas orofaciais segundo a idade e o sexo; comparar a média do lado esquerdo da face com a média do lado direito da face, segundo a idade e o sexo.

MÉTODOS: 27 crianças afro-descendentes portadoras de desnutrição com idade entre 4 e 6 anos.

RESULTADOS: não houve diferença estatística para as medidas antropométricas orofaciais segundo idade e sexo. Para lábio inferior, filtro e o lado esquerdo da face, as medidas apresentaram-se em proporção maior no sexo masculino. Não foi constatada diferença significante entre o lado direito e o lado esquerdo no que se refere à distância do canto externo do olho ao cheilion, segundo idade e sexo.

CONCLUSÃO: a idade não representou significância nos achados, mas ocorreram diferenças para o fator sexo. Não há diferenças estatísticas na comparação das medidas entre os lados da face para idade ou sexo.

Descritores: Face; Antropometria; Medidas; Criança

INTRODUÇÃO

As crianças são seres em constante desenvolvimento e crescimento, processos estes que dependem de vários fatores orgânicos, sócio-culturais e ambientais. A alimentação adequada é um aspecto nutricional essencial para o desenvolvimento humano. Chama-se de estado nutricional (EN) da criança o processo de ingestão, absorção, utilização e excreção dos nutrientes, que reflete diretamente em seu crescimento e desenvolvimento. O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é normalmente feito por meio de gráficos que acompanham as medidas corporais da criança, denominadas curvas de crescimento, visando assegurar que o potencial genético de crescimento seja alcançado e que sejam minimizados os riscos de saúde associados à má nutrição, como por exemplo, a obesidade e a desnutrição1.

A desnutrição, também denominada desnutrição energético-proteica (DEP), foi descrita desta forma pela primeira vez em 1920. Segundo a Organização Mundial da Saúde, é causada pelo desequilíbrio entre o suprimento de energia e nutrientes e a demanda necessária a um crescimento adequado e manutenção saudável das funções orgânicas2.

A DEP pode resultar em consequências graves ao desenvolvimento ponderoestatural, suscetibilizar a doenças infectocontagiosas, alterar o equilíbrio psicomotor, além de trazer problemas emocionais e de socialização. Quando se fala em déficit no desenvolvimento ponderoestatural devido à subnutrição, subentende-se que a estrutura óssea das crianças afetadas pode apresentar alteração no seu desenvolvimento3.

A DEP é muito frequente em países em desenvolvimento e uma das formas de sua detecção é o monitoramento do crescimento durante a infância. Para avaliar e monitorar este crescimento pode-se usar a antropometria, ciência que estuda as medidas de tamanho, peso e proporções do corpo humano4. As pesquisas na área da antropometria ligadas às síndromes e cirurgias craniofaciais, fissuras labiopalatinas, oferecem dados comparativos importantes sobre o crescimento craniofacial com relação às mais diversas etnias 5-7. Atualmente pode-se encontrar várias técnicas antropométricas, desde as mais simples como as manuais, até as mais sofisticadas baseadas em telerradiografia, cefalometria, fotografia em 2D e em 3D 8-10.

Os conhecimentos da antropometria foram adaptados às necessidades dos fonoaudiólogos, para que possam desenvolver um trabalho mais objetivo, analisando a morfologia orofacial com mais detalhes e determinando as possibilidades para obtenção da funcionalidade do sistema estomatognático. Sabe-se que, isoladamente, as medidas antropométricas orofaciais não fornecem dados específicos para o diagnóstico, porém quando utilizadas em conjunto com todos os exames realizados, podem tornar-se um complemento para a avaliação clínica, uma vez que se mostraram sensíveis e eficazes para descrever variações craniofaciais 11,12.

No que se refere aos benefícios da antropometria na avaliação craniofacial, pode-se citar as técnicas simples e facilmente aplicáveis, sem risco e com baixo custo, e que podem ser obtidas diretamente do sujeito, por meio do paquímetro, instrumento de medição da distância linear em milímetros entre dois pontos no mesmo plano ou em planos vizinhos5. A confiabilidade de suas medidas depende da localização precisa dos pontos antropométricos, da manutenção da cabeça em posição adequada e da colaboração do paciente. A prática do clínico e/ou pesquisador é um fator essencial na qualidade e precisão das medidas antropométricas orofaciais 4,13.

Quanto aos pontos antropométricos orofaciais utilizados na obtenção das medidas orofaciais, têm-se, primeiramente, a glabela (g), que corresponde ao ponto da linha mediana entre as sobrancelhas. O trichion (tr) é o ponto situado na implantação do cabelo, na linha mediana da testa. O gnátio (gn) é o ponto mediano mais inferior da borda inferior da mandíbula. O canto externo do olho (ex) está localizado na comissura lateral das pálpebras e situa-se medialmente ao canto externo do olho do tecido duro. O subnasal (sn) é o ponto mediano do ângulo da base da columela, onde a borda inferior do septo nasal e a superfície do lábio superior se encontram. O ponto labial superior (ls) é o ponto mediano situado na linha de vermelhidão do lábio superior. O estômio (sto) é o ponto imaginário localizado no cruzamento entre a linha vertical mediana da face, que liga o trichion (tr), o subnasal (sn) e o gnátio (gn) e a linha horizontal da rima da boca, quando os lábios estão levemente fechados e os dentes ocluídos, com a cabeça na posição natural. O cheilion (ch) corresponde ao ponto localizado na comissura dos lábios 5,11,13,14.

No que se refere aos fatores do crescimento, a herança, incluindo a etnia, o ambiente propriamente dito e a dieta são agentes modificadores que não se pode desprezar 1,6,7. O interesse para a realização desta pesquisa surgiu à medida que foi verificada a escassez de estudos sobre as medidas e proporções orofaciais em crianças portadoras de DEP.

Os objetivos específicos deste estudo foram: 1. descrever medidas antropométricas orofaciais segundo a idade e o sexo; 2. comparar a média do lado esquerdo da face com a média do lado direito da face, segundo a idade e o sexo.

MÉTODOS

A presente pesquisa foi avaliada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do CEFAC - Pós-graduação em Saúde e Educação, aprovada sob o número 041/07, considerada como sem risco e com necessidade do Termo de Consentimento livre e esclarecido.

Tem caráter transversal, na qual participaram 27 crianças, na faixa etária de quatro a seis anos de idade, sendo 66% do sexo feminino e 34% do sexo masculino, com idade média de 4,8 anos. As crianças foram separadas em 3 grupos, de acordo com a idade, a saber: 11 (40%) sujeitos de 4 anos, 8 (30%) sujeitos de 5 anos e 8 (30%) sujeitos de 6 anos. Todas foram atendidas no Centro de Recuperação e Educação Nutricional em São Paulo (CREN). Os responsáveis por cada criança autorizaram a realização da pesquisa assinando o termo de consentimento livre e esclarecido.

Os critérios de inclusão das crianças para este estudo foram: a) ser portador de DEP diagnosticado pelos profissionais da área de Nutrição do CREN; e b) ser afro-descendente. Os critérios de exclusão das crianças foram: a) histórico de tratamento fonoaudiológico prévio e/ou atual; b) histórico de síndrome e/ou doença neurológica e/ou úvula bífida; e c) histórico de malformações craniofaciais.

A coleta de dados, baseada no protocolo proposto por Cattoni5, consistiu na medição antropométrica orofacial de cada sujeito individualmente considerando as seguintes referências: altura do lábio superior (sn - sto); altura do lábio inferior (sto - gn); altura do filtro (sn - ls); altura do terço superior da face (tr - g); altura do terço médio da face (g - sn); altura do terço inferior da face (sn - gn); distância entre o canto externo do olho e o cheilion no lado direito da face (ex - ch); distância entre o canto externo do olho e o cheilion no lado esquerdo da face (ex - ch). Durante a coleta, foi solicitado à criança que permanecesse sentada, com os pés apoiados no chão, com a cabeça em posição de repouso e com os lábios ocluídos. Os pontos antropométricos foram marcados na face de cada criança com um lápis de olho para correta localização dos mesmos. As medidas foram realizadas duas vezes cada uma (medida I e medida II), sendo que se considerou a média aritmética de cada medida antropométrica. As medidas antropométricas orofaciais foram obtidas sem pressionar as pontas do paquímetro contra a superfície da pele. Como recursos lúdicos foram utilizadas máscaras variadas de papelão com temas infantis, distribuídas individualmente após a medição. A justificativa junto às crianças para a colaboração com a pesquisa foi a necessidade de se obter as medidas exatas para a indicação da máscara correta. Todos os procedimentos acima citados foram realizados no próprio Centro de Recuperação e Educação Nutricional. Ao término da avaliação de cada criança, as hastes do paquímetro foram lavadas e desinfetadas com álcool etílico hidratado, friccionando com algodão. Os procedimentos com cada criança duraram, aproximadamente, 20 minutos.

Para a obtenção das medidas antropométricas orofaciais foram utilizados: luva cirúrgica, algodão, álcool etílico hidratado, detergente e paquímetro digital LEE 6'', com precisão de 0.02mm (milímetros)/+ou- 0.001", resolução de 0.01mm/0.0005" e repetição de 0.01mm/0.0005", de fabricação chinesa.

A fim de descrever as medidas antropométricas orofaciais do grupo estudado, os dados foram compilados de forma descritiva. Para a obtenção da análise comparativa os dados foram submetidos à tratamento estatístico o qual adotou o nível de significância de 5% (0,050) para a aplicação dos testes estatísticos (Teste de Kolmogórov-Smirnov, Análise de Variância Univariada, Teste de t Student). Utilizou-se o programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences), em sua versão 13.0, para a obtenção dos resultados.

RESULTADOS

Na Tabela 1, observam-se os resultados referentes ao estudo das variáveis de interesse. Como todas as significâncias calculadas (p) são valores maiores do que a significância adotada pode-se afirmar que todas as variáveis apresentam distribuição normal.

Na Tabela 2, foram verificadas as diferenças entre os três grupos etários, quando comparados concomitantemente. Observou-se, para todas as variáveis de interesse, que as diferenças entre as três idades são estatisticamente não-significantes.

Na Tabela 3, verificou-se a comparação das medidas antropométricas orofaciais segundo o sexo. Algumas medidas apresentaram-se estatisticamente semelhantes. Apesar do teste t Student ter indicado a quase totalidade de semelhanças entre os sexos, observou-se diferenças estatísticas para as medidas de lábio inferior (sto-gn), filtro (sn-ls) e lado esquerdo da face (ex-ch), evidenciando medidas maiores no sexo masculino.

Na Tabela 4, tem-se a comparação dos lados da face segundo sexo e idade. Observa-se que, em todos os casos estudados, as diferenças foram estatisticamente não-significantes, indicando que os lados da face foram semelhantes em toda a amostra, com médias em torno de 58mm.

DISCUSSÃO

Decidiu-se pela aplicação da metodologia indicada em estudo antropométrico clássico no que se refere ao instrumento utilizado, bem como procedimento de coleta de dados. Respeitaram-se, também, os critérios quanto ao posicionamento do examinador e do sujeito durante a coleta de dados e à posição da cabeça e dos lábios 4.

Durante a coleta, pode-se perceber que apesar da pouca idade e da condição socioeconômica, todas as crianças compreenderam as ordens necessárias para a realização segura das medidas antropométricas orofaciais. Foi verificado que não houve diferença significante para as medidas quando considerada a comparação entre as idades avaliadas.

Participaram do presente estudo apenas crianças afro-descendentes, pois diferenças nas medidas antropométricas são demonstradas em pesquisas com populações compostas de diversas raças 4,6,7. Outros aspectos como etnia e variação geográfica também são fatores importantes que podem interferir no crescimento facial 6. Neste estudo, também, foram selecionadas apenas crianças afro-descendentes, pois se observou escassez de literatura e de pesquisas antropométricas orofaciais com populações de raças não leucodermas na faixa etária de 4 a 6 anos e acredita-se que os dados aqui levantados por meio de protocolos validados possam ser de grande valia para estudos comparativos entre as etnias nesta faixa etária.

Quando realizada a análise estatística das medidas comparando os sexos, verificou-se diferença significante para o lábio inferior (sto-gn), filtro (sn-ls) e o lado esquerdo da face (ex-ch). No sexo masculino, as medidas dessas três estruturas apresentaram-se sempre em proporção maior. Já na comparação entre os terços da face, lábio superior (sn-sto) e canto externo do olho ao cheilion direito (ex-ch), não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes.

Nas medidas relativas à distância do canto externo do olho ao cheilion no lado direito (ex-ch) não foi constatada diferença significante se comparadas às medidas da distância do canto externo do olho ao cheilion no lado esquerdo (ex-ch), considerando-se as variáveis idade e sexo. Enlow e Hans 15, em seus estudos sobre crescimento facial, citam a tendência mais acentuada de crescimento do corpo masculino em relação ao feminino. Em algumas variantes da presente pesquisa, encontram-se diferenças significantes entre os sexos, como para o lábio inferior (sto-gn), filtro (sn-ls) e lado esquerdo da face (ex-ch), maiores no sexo masculino. Considerando-se o crescimento facial, Enlow e Hans 15 relatam que estruturas da face, como a lâmina externa do osso frontal, continuam a crescer por anos no sexo masculino após a estabilização no sexo feminino que ocorre por volta dos 5 ou 6 anos de idade, o que poderia justificar algumas diferenças importantes de crescimento facial entre os sexos 15.

Esse trabalho apresenta suas limitações no sentido de estudar uma população específica e também por ter amostra relativamente restrita, porém homogênea, pois se estabeleceram inúmeros critérios de inclusão e de exclusão, devendo ser um passo para futuras investigações, que possam esclarecer sobre as relações entre os resultados observados. Também, faz-se importante a comparação das medidas orofaciais das crianças dessa amostra com as medidas disponíveis na literatura, de crianças não portadoras de DEP, bem como considerar a tipologia facial, assim como realizado em pesquisas recentes com diferentes populações16-22.

Em suma, conforme os objetivos específicos da pesquisa, pode-se constatar que a idade dos sujeitos analisados não representou significância importante nos achados estatísticos. Porém, ao se considerar o fator sexo, encontraram-se diferenças estatísticas. Já na comparação das medidas entre os lados da face (ex-ch), não se constataram diferenças significantes tanto para a variável sexo como para a variável idade.

CONCLUSÃO

A idade não representou significância nos achados, mas ocorreram diferenças para o fator sexo, onde foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para lábio inferior (sto-gn), filtro (sn-ls) e lado esquerdo da face (ex-ch), sempre em proporção maior no sexo masculino. Não houve diferença estatística na comparação das medidas entre os lados da face para idade e sexo.

Recebido em: 02/08/2012

Aceito em: 01/02/2013

Conflito de interesses: inexistente

Instituição de origem: CEFAC - Saúde e Educação - São Paulo

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  • Endereço para correspondência:

    Gisele Valdstein Kusniec
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    Santos - SP. CEP: 11065-002
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      24 Jan 2014
    • Data do Fascículo
      Dez 2013

    Histórico

    • Recebido
      02 Ago 2012
    • Aceito
      01 Fev 2013
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