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Co-inoculação de Rhizobium tropici e Azospirillum brasilense em feijoeiro cultivado sob duas lâminas de irrigação

RESUMO

A técnica alternativa de co-inoculação ou também denominada de inoculação mista com bactérias simbióticas e assimbióticas tem sido estudada em leguminosas, no entanto, existem poucos estudos em campo com feijoeiro e sobre a influência da quantidade de água irrigada. Dessa forma, objetivou-se com este experimento avaliar a eficiência da inoculação e co-inoculação de feijão com Rhizobium tropici e Azospirillum brasilense sob duas lâminas de irrigação. O experimento foi desenvolvido no período de outono/inverno dos anos de 2012 e 2013, no município de Selvíria (MS). O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, correspondente a duas lâminas de irrigação nas parcelas (recomendada para o feijão e 75% da recomendada) e cinco formas de fornecimento de nitrogênio (N) nas subparcelas (testemunha sem inoculação com 40 kg ha-1 de N em cobertura, 80 kg ha-1 de N em cobertura sem inoculação, inoculação de A. brasilense com 40 kg ha-1 de N em cobertura, inoculação de R. tropici com 40 kg ha-1 de N em cobertura, e co-inoculação de A. brasilense e R. tropici com 40 kg ha-1 de N em cobertura), com quatro repetições. A co-inoculação proporcionou aumento da nodulação no segundo ano de cultivo. Nenhum dos tratamentos avaliados aumentou a produtividade em relação à testemunha não inoculada com 40 kg ha-1 de nitrogênio em cobertura, que apresentou produtividade média de 2.200 kg ha-1. A utilização de 75% da lâmina recomendada proporciona produtividade de grãos semelhante a lâmina recomendada em feijoeiro de inverno.

Palavras-chave:
Phaseolus vulgaris L.; nitrogênio, fixação biológica de N2; bactéria promotora de crescimento; água

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