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Desempenho ambiental da aquicultura em Rondônia, Brasil

Com o presente estudo objetivou-se analisar o desempenho ambiental da aquicultura no município de Colorado do Oeste, estado de Rondônia, Brasil. Foram entrevistados 15 piscicultores. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas estruturadas, utilizando-se de questionário elaborado a partir das indicações dadas pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). O questionário considerou 12 itens, organizados em três assuntos principais: a) padrões sociais e legais; b) padrões ambientais; c) padrões de segurança alimentar e higiênicos. A aquicultura no município de Colorado do Oeste, Rondônia, apresenta dois sistemas de produção de peixes: um extensivo e outro semi-intensivo. No semi-intensivo a taxa de estocagem foi em média de um peixe por m3; as espécies mais criadas foram o tambaqui (Colossoma macropomum), as Tilápias (Oreochromis spp.), o Pirarucu (Arapaima gigas) e o Pintado (Pseudoplatystoma spp.). A taxa de renovação de água se deveu à maior disponibilidade de alimento natural neste sistema. Houve constante renovação de água nos viveiros (1.500 litros por minuto). No sistema semi-intensivo em viveiro escavado os alevinos foram estocados e alimentados durante todo tempo de criação com alimento natural e exógeno. O sistema extensivo foi dependente da produção natural do viveiro, com densidade de estocagem limitada pela produção natural de alimento. A pequena renovação de água fez com que o próprio tanque de cultivo atuasse como lagoa de decantação, ocorrendo oxidação e sedimentação da matéria orgânica residual, composta por fezes, organismos mortos e adubo orgânico. No sistema extensivo ocorreu produção de reduzido volume de efluente em relação à área de cultivo; houve elevada turbidez da água, causada pela alta concentração de organismos planctônicos; na água havia baixa concentração de oxigênio dissolvido. Os dados mostraram que nove propriedades de piscicultores entrevistados apresentaram desempenho ambiental crítico (inferior a 30,0%). Seis propriedades de piscicultores apresentaram desempenho ambiental péssimo (entre 30,0 e 50,0%) (Coeficiente de sustentabilidade = quadros verdes x 100 ÷ Total de questões menos os quadros amarelos)

gestão ambiental da aquicultura; desenvolvimento sustentável; aquicultura amazônica


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