RESUMO
Este trabalho propôs avaliar a influência de doses de fertilizante foliar com Mn e de estádios fenológicos de aplicação sugeridas, em soja RR, para se recuperar de injúrias do manejo com glyphosate em pós-emergência, sobre o potencial fisiológico das sementes em pós-colheita e pós-armazenamento de seis meses. As sementes foram originadas de um experimento realizado a campo, que contou com duas aplicações do herbicida, concomitantes com fertilizante foliar, nos estádios fenológicos V4 e V6, com doses de 0,00; 113,50 e 227,00 mg ha-1de Mn2+. Foram conduzidos testes de germinação, de IVG (índice de velocidade de germinação), de condutividade elétrica e de primeira contagem em sementes. A aplicação de Mn não influenciou a qualidade fisiológica da soja RR em pós-colheita. Já, em pós-armazenamento, as doses mais elevadas de Mn tiveram efeito negativo nos testes de plântulas anormais, de IVG e de condutividade elétrica. As aplicações de Mn, independentemente do estádio fenológico, não interferiram nos resultados dos testes de germinação e de primeira contagem, com e sem armazenamento. O teste de condutividade elétrica apresentou maior correlação com o teste de germinação de sementes no tratamento pós-colheita.
Palavras-chave:
Glycine max L.; qualidade fisiológica; micronutriente; glyphosate
