Open-access A construção do conceito de informação para inovação: abordagens a partir de uma revisão sistemática de literatura

RESUMO

Introdução:  diante das rápidas transformações tecnológicas, econômicas e sociais, a inovação tornou-se essencial para a competitividade e sustentabilidade das organizações. A informação exerce um papel estratégico ao viabilizar a inovação, apoiando a tomada de decisão e estimulando soluções criativas.

Objetivo:  o estudo tem como objetivo desenvolver uma definição robusta de "informação para inovação", identificando suas principais características e esclarecendo seu papel nos processos de inovação organizacional. Metodologia: foi realizada uma Revisão Sistemática da Literatura (RSL) em seis bases de dados relevantes da Ciência da Informação. A pesquisa abrangeu publicações de 2014 a 2023, em português e inglês, resultando em 1.334 registros iniciais. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 57 artigos relevantes foram analisados em profundidade.

Resultados:  a análise identificou temas recorrentes como produtos, processos, conhecimento, fontes de informação, competitividade, patentes e percepção dos clientes. A informação para inovação foi caracterizada como dinâmica, complexa, relevante, oportuna, de alta qualidade e benefício. Envolve fontes internas e externas, incluindo colaboradores, P&D, fornecedores, clientes, universidades, patentes e tendências de mercado. A gestão eficaz e a integração dessas diversas fontes de informação são cruciais para impulsionar a inovação e obter vantagem competitiva.

Conclusão:  o estudo propõe que a informação para inovação é um recurso estratégico que apoia todas as etapas do processo de inovação, desde a identificação de oportunidades até a implementação de soluções. O conceito desenvolvido contribui para o arcabouço teórico da Ciência da Informação e oferece subsídios práticos para organizações que buscam utilizar a informação como fator de inovação e crescimento sustentável.

PALAVRAS-CHAVE
Informação para inovação; Inovação organizacional; Estratégia de inovação; Tipologia de inovação; Terminologia.

ABSTRACT

Introduction:  in the face of rapid technological, economic, and social changes, innovation has become crucial for organizational competitiveness and sustainability. Information plays a strategic role in enabling innovation by supporting decision-making and fostering creative solutions.

Objective:  this study aims to develop a robust definition of “information for innovation,” identifying its key characteristics and clarifying its role in organizational innovation processes. Methodology: a Systematic Literature Review (SLR) was conducted using six major databases in Information Science. The search covered publications from 2014 to 2023 in Portuguese and English, resulting in 1,334 initial records. After applying inclusion and exclusion criteria, 57 relevant articles were analyzed in-depth.

Results:  the analysis identified recurring themes such as products, processes, knowledge, information sources, competitiveness, patents, and customer insights. Information for innovation was characterized as dynamic, complex, relevant, timely, high-quality, and beneficial. It involves both internal and external sources, including employees, R&D, suppliers, customers, universities, patents, and market trends. Effective management and integration of these diverse information sources are crucial to drive innovation and gain competitive advantage.

Conclusion:  the study proposes that information for innovation is a strategic resource that supports all stages of the innovation process, from identifying opportunities to implementing solutions. The concept developed contributes to the theoretical framework of Information Science and offers practical insights for organizations aiming to leverage information to foster innovation and sustainable growth.

KEYWORDS:
Information for innovation; Organizational innovation; Innovation strategy; Innovation typology; Terminology.

1 INTRODUÇÃO

A acelerada transformação tecnológica, social e econômica atual torna a inovação uma condição essencial para a competitividade e sustentabilidade das organizações. Nesse cenário, a informação desempenha um papel estratégico, fornecendo a base necessária para a identificação de oportunidades, a resolução de problemas e o desenvolvimento de soluções criativas. A relação entre informação e inovação é complexa e multifacetada, abrangendo desde o uso de dados internos e externos até a criação de novos conhecimentos, os quais geram avanços significativos em produtos, processos e serviços.

Apesar da crescente relevância do tema, observa-se uma lacuna na literatura em relação à definição e caracterização do conceito de informação para inovação. Embora o termo seja amplamente utilizado, carece de sistematização que permita compreender suas dimensões, características e papel no processo de desenvolvimento de soluções inovadoras. Assim, torna-se necessário um esforço para consolidar o entendimento sobre essa tipologia de informação, essencial para que organizações possam transitar de níveis operacionais para estágios mais avançados de maturidade inovadora.

Diante desse cenário, este estudo tem como objetivo desenvolver um conceito sistematizado de informação para inovação, utilizando uma revisão sistemática da literatura como metodologia. Para isso, foram analisados artigos publicados entre 2014 e 2023, extraídos de bases de dados relevantes na área da Ciência da Informação. A partir dos resultados, busca-se não apenas propor uma definição clara, mas também identificar as principais características que tornam a informação um elemento transformador no contexto inovador.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

O termo inovação tem origem no latim innovatio, que remete à ideia de renovar ou introduzir algo novo. Derivado de novus (novo) e do prefixo in- (que denota a ideia de dentro ou início), a palavra tem sido usada desde antes da Idade Média, especialmente para descrever mudanças em práticas sociais. Nesse período, esteve associada às transformações em áreas como religião, direito e política.

Ele aparece nos escritos de Apuleio1 e Tertuliano2 no final do século II DC e é frequentemente encontrado em obras da igreja católica, sugerindo sua importância em discussões teológicas. Ele é principalmente associado à ideia de renovação, que é um tema central em muitos contextos religiosos, pois enfatiza aspectos transformadores que podem levar à renovação pessoal. Sugere que a inovação não se trata apenas de novas ideias ou tecnologias, mas também de mudanças mais profundas na experiência humana e nos sistemas de crenças (Ramsauer, 1997).

Por exemplo, Santo Agostinho (354 d.C.- 430 d.C) usou o termo em seus textos3, como em: [...] E com aquele sacrossanto banho começa a inovação do novo homem [...] Embora o homem exterior se corrompa, o interior, todavia, se renova (parágrafo 80 da seção 35)4.

Segundo Benoît (2008), a evolução do conceito de inovação é marcada por vários períodos históricos significativos, cada um contribuindo para sua compreensão atual. O primeiro é a Idade Média (~ séc. V ao XV), quando o conceito foi associado principalmente à ideia de renovação e novidade. Nesse estágio, a inovação ainda não era uma categoria distinta, mas estava ligada à introdução de novas ideias ou práticas que se desviavam das normas estabelecidas. Esse período preparou o cenário para como a inovação seria percebida em contextos subsequentes.

O segundo, reunindo Renascimento (~ séc. XIV ao XVI) e Iluminismo (~ séc. XVII ao XVIII), trouxeram avanços significativos em vários campos, incluindo ciência, arte e filosofia. Durante esse período, o conceito incluiu a criatividade humana e o progresso intelectual. O conceito de invenção tornou-se mais proeminente, destacando o papel da criatividade individual na geração de novas ideias e soluções.

A Revolução Industrial (~ séc. XVIII ao XIX), terceiro período, marcou um momento transformador na história da inovação. Caracterizada por rápidos avanços tecnológicos e produção em massa, essa era viu a inovação intimamente ligada ao crescimento econômico e ao desenvolvimento industrial. A ênfase mudou para as aplicações práticas das invenções, levando a uma compreensão moderna da inovação como um dos principais impulsionadores da mudança econômica e social.

Finalmente, no século XX, o conceito de inovação se expandiu ainda mais, incorporando percepções da sociologia e da economia. A inovação começou a ser vista não apenas como um fenômeno tecnológico, mas também como um processo social que envolve colaboração, adaptação e difusão de ideias. Esse entendimento contemporâneo reconhece a complexidade da inovação, abrangendo várias formas, como inovação social, organizacional e tecnológica

O economista Joseph Schumpeter (1883-1950) é amplamente reconhecido por ser o principal teórico da inovação. Ele introduziu o conceito de destruição criativa em sua obra Capitalismo, Socialismo e Democracia5 (1942), descrevendo como a inovação impulsiona o crescimento econômico ao mesmo tempo que substitui práticas e tecnologias antigas. Diz respeito às melhorias realizadas em produtos existentes, nos processos de fabricação, nos processos organizacionais e em outros fatores com a intenção de criar oportunidades.

O uso mais recente do termo tem se ampliado e refinado, especialmente no contexto dos avanços tecnológicos, organizacionais e sociais. Ela deixou de ser vista apenas como a criação de algo novo e passou a incluir a aplicação prática de ideias para gerar valor em produtos, processos, modelos de negócios e na sociedade. De acordo com o Manual de Oslo (OCDE, 1997, p. 56), inovação tecnológica refere-se ao:

Processo e a adoção de métodos de produção novos ou significativamente melhorados, incluindo métodos de entrega dos produtos. Tais métodos podem envolver mudanças no equipamento ou na organização da produção, ou uma combinação dessas mudanças, e podem derivar do uso de novo conhecimento. Os métodos podem ter por objetivo produzir ou entregar produtos tecnologicamente novos ou aprimorados, que não possam ser produzidos ou entregues com os métodos convencionais de produção, ou pretender aumentar a produção ou eficiência na entrega de produtos existentes.

O Glossário da Inovação, do Conhecimento Organizacional e da Informação Científica e Tecnológica de Alvares; Carvalho Segundo e Souza (2025) traz o conceito de inovação como o:

Processo de criar, desenvolver e implementar novas ideias, produtos, serviços ou processos que resultem em melhorias significativas ou avanços tecnológicos. Esse processo envolve a identificação de oportunidades, a geração de conceitos, a experimentação e a comercialização, visando aumentar a eficiência, a competitividade e a sustentabilidade das organizações. A inovação pode ser incremental, com melhorias contínuas, ou disruptiva, alterando radicalmente mercados e indústrias. É fundamental para o crescimento econômico e a evolução social, pois impulsiona o progresso tecnológico, a criação de empregos e a melhoria da qualidade de vida. Pesquisa e desenvolvimento (P&D) (Alvares; Carvalho Segundo e Souza, 2025, p. 117).

A inovação tem sido abordada por diferentes autores sob perspectivas variadas, como Clayton Christensen (1997), que introduziu o conceito de inovação disruptiva, destacando como soluções simples e acessíveis podem substituir líderes consolidados de mercado, ou Eric Ries (2011), com a metodologia Lean Startup, propondo uma abordagem ágil e contínua para desenvolver e testar ideias rapidamente. Geoffrey Moore (1999), por sua vez, trouxe o conceito de cruzar o abismo, explicando como as inovações tecnológicas precisam superar desafios para atingir o mercado de massa. Orientado por essas perspectivas, o Glossário de Alvares; Carvalho Segundo e Souza (2025) traz:

INOVAÇÃO DISRUPTIVA. Conceito que descreve o processo pelo qual uma nova tecnologia ou modelo de negócio inicialmente simples ou acessível consegue eventualmente desbancar tecnologias ou modelos estabelecidos. Esse tipo de inovação começa geralmente em nichos de mercado desatendidos, oferecendo produtos ou serviços mais baratos, mais convenientes ou mais acessíveis. Com o tempo, a qualidade e a funcionalidade das ofertas disruptivas melhoram, atraindo uma base de clientes maior e, finalmente, substituindo as soluções dominantes. A inovação disruptiva transforma indústrias, cria novos mercados e pode levar à obsolescência de líderes de mercado tradicionais.

INOVAÇÃO CONTÍNUA. Processo de implementação de melhorias e atualizações constantes em produtos, serviços, processos e práticas dentro de uma organização. Ao invés de se concentrar apenas em inovações radicais ou transformadoras, a inovação contínua envolve ajustes incrementais e melhorias graduais que mantêm a competitividade e a eficiência. Este enfoque permite que as organizações respondam rapidamente às mudanças nas demandas do mercado e nas condições operacionais, promovendo uma cultura de adaptação e crescimento. A inovação contínua contribui significativamente para a manutenção da relevância e da eficácia a longo prazo, garantindo que a organização evolua junto com as necessidades e expectativas dos seus stakeholders (p. 115).

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Processo de introduzir novas tecnologias ou aprimorar as existentes para atender a demandas emergentes ou melhorar a eficiência em diversas áreas. Ela pode envolver o desenvolvimento de novos produtos, a implementação de novas práticas tecnológicas ou a combinação de tecnologias existentes de maneiras inovadoras. A inovação tecnológica pode não apenas gerar novos produtos e serviços, mas também transformar modelos de negócios e processos operacionais, promovendo a criação de valor e a adaptação às mudanças no mercado. Esse tipo de inovação frequentemente leva a avanços na qualidade, na funcionalidade e na acessibilidade das soluções tecnológicas disponíveis (p. 117).

A colaboração e a sustentabilidade, por sua vez, também são pilares fundamentais da inovação contemporânea. Henry Chesbrough (2010) popularizou o conceito de inovação aberta, que defende a criação de valor por meio de parcerias entre organizações. Radjou; Prabhu e Ahuja (2012) introduziu a inovação frugal, que visa desenvolver soluções simples, acessíveis e sustentáveis. Sob a ótica dessas perspectivas, o Glossário de Alvares; Carvalho Segundo e Souza (2025) traz:

INOVAÇÃO ABERTA. Modelo de gestão da inovação que promove a colaboração entre empresas, universidades, institutos de pesquisa e indivíduos externos para acelerar o desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e serviços. Em vez de depender exclusivamente de recursos internos, as organizações utilizam ideias e caminhos externos para ampliar seu potencial inovador. Este modelo incentiva o compartilhamento de conhecimentos e tecnologias, reduzindo custos e tempo de desenvolvimento, além de aumentar a diversidade de soluções. A Inovação Aberta facilita a transferência de tecnologia e a criação de redes colaborativas, fortalecendo a capacidade de inovação e competitividade das empresas (p. 115).

INOVAÇÃO FRUGAL. Processo de desenvolver produtos, serviços ou soluções simplificadas e acessíveis, utilizando recursos limitados, com o objetivo de atender às necessidades de consumidores com restrições econômicas. Este tipo de inovação foca em funcionalidades essenciais, eliminando complexidades desnecessárias, e é frequentemente orientada para mercados emergentes ou comunidades de baixa renda. A inovação frugal promove a sustentabilidade e a inclusão, oferecendo soluções que são economicamente viáveis e socialmente benéficas. Sustentabilidade. Inovação inclusiva. Soluções acessíveis. Desenvolvimento sustentável (p. 116).

Outros autores conectam inovação à aspectos estratégicos e educacionais. Peter Drucker (1985) definiu a inovação como a ferramenta do empreendedor para criar mudanças radicais e aproveitar oportunidades. O'Reilly III e Tushman (2004) reforçam o conceito de ambidestralidade, que busca equilibrar novas ideias e eficiência operacional. Já Cukier; Chavoushi e Mo (2023) destacaram inovação social para inclusão como elemento essencial para formar cidadãos preparados para um mundo em constante transformação. Guiado por essas abordagens, o Glossário de Alvares; Carvalho Segundo e Souza (2025) traz:

INOVAÇÃO RADICAL. Introdução de produtos, serviços ou processos completamente novos e disruptivos que transformam mercados existentes ou criam novos mercados. Essas inovações frequentemente envolvem tecnologias avançadas ou novos modelos de negócios que oferecem soluções significativamente diferentes e superiores às disponíveis anteriormente. A inovação radical é caracterizada por alto risco e alto potencial de recompensa, demandando investimentos substanciais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e frequentemente enfrentando resistência inicial. Empresas que conseguem implementar inovações radicais podem obter uma vantagem competitiva significativa, revolucionando indústrias e redefinindo padrões de mercado (p. 116).

INOVAÇÃO INCREMENTAL. Processo de realizar melhorias contínuas e graduais em produtos, serviços ou processos existentes. Em vez de introduzir mudanças radicais, a inovação incremental foca em pequenos ajustes e aperfeiçoamentos que, ao longo do tempo, acumulam-se para criar um valor significativo. Essa abordagem permite que as empresas mantenham sua competitividade e relevância no mercado, respondendo rapidamente às necessidades e feedback dos clientes. A inovação incremental é caracterizada por menor risco e menor investimento em comparação com a inovação disruptiva, e é essencial para a otimização e eficiência operacional (p. 116).

INOVAÇÃO INCLUSIVA. Processo de desenvolvimento e implementação de novas soluções e práticas que consideram e atendem às necessidades de todos os segmentos da sociedade, especialmente os grupos historicamente marginalizados ou desfavorecidos. Envolve a criação de produtos, serviços e tecnologias que são acessíveis, equitativos e que promovem a participação ativa de diversos grupos. A inovação inclusiva busca reduzir desigualdades, fomentar a equidade e garantir que os benefícios da inovação sejam amplamente distribuídos. Este enfoque não só enriquece a diversidade de ideias e perspectivas, mas também promove um ambiente mais justo e sustentável, impulsionando o crescimento social e econômico para todos (p. 116).

INOVAÇÃO SOCIAL. Desenvolvimento e implementação de novas soluções, práticas ou abordagens que visam abordar e resolver desafios sociais e comunitários. Essas inovações podem envolver novos modelos de negócios, processos ou produtos que promovem a inclusão social, melhoram a qualidade de vida e geram impacto positivo em questões como pobreza, saúde, educação e meio ambiente. A inovação social busca não apenas criar valor econômico, mas também contribuir para o bem-estar coletivo e a sustentabilidade social. Ela frequentemente envolve a colaboração entre diferentes setores, como governo, setor privado e organizações não governamentais, para gerar mudanças significativas e duradouras (p. 117).

Esses diferentes enfoques mostram como a inovação é um fenômeno complexo e multifacetado, essencial para o progresso econômico, social e ambiental. Em sua base, está a informação, um pilar fundamental para a criação e aplicação de novas ideias. A informação leva ao entendimento de problemas e a identificação de oportunidades. Ela é a base na identificação de causas, exploração de alternativas e apoio ao desenvolvimento de soluções criativas, capacitando a compreensão profunda das questões e a criação de respostas eficazes.

A informação que sustenta a inovação é o alicerce de novas ideias e transformações, ela direciona o desenvolvimento de soluções criativas. No entanto, persiste uma lacuna significativa na definição de um conceito para essa tipologia de informação transformadora, bem como uma definição de suas principais características. A informação para inovação pode receber inúmeras expressões com objetivo de destacar o potencial de transformação e criatividade que a informação apropriada à invenção pode gerar, entre elas: informação de sustentação à inovação, informação propulsora de inovação, informação estratégica para inovação e informação disruptiva, dentre outras.

De acordo com Davis; Miller e Russel (2008), a informação organizacional está nos seguintes níveis: (a) operativo ou de atuação, (b) de consolidação, (c) de integração, (d) de otimização e (e) de inovação. Os autores ressaltam ainda que 70% das organizações se encontram no segundo nível, o que significa que a maioria delas atua no nível departamental, distante do último nível de desenvolvimento de qualidade sustentável e de mudança permanente, que representa o nível de inovação. A transição para o nível de inovação exige amadurecimento, onde a informação deixa de ser recurso operacional e passa a integrar a estratégia organizacional.

Rogers (1995) caracteriza a inovação como "uma ideia, prática ou objeto que é percebido como novo por um indivíduo ou outra unidade de adoção" (p.1). O autor se concentra não apenas nas características da inovação, mas também em como ela se espalha e é adotada por diferentes grupos sociais. Em particular, ele enfatiza o papel da comunicação e da informação na propagação da inovação, na maneira como as ideias inovadoras são compartilhadas.

Christensen (1997) enfatiza que as empresas que falham em inovar frequentemente não têm acesso adequado às informações sobre as necessidades e mudanças do mercado. Ele argumenta que a inovação disruptiva ocorre quando informações novas desafiam as práticas estabelecidas, criando soluções que atendem à um público diferente ou desatendido. Nesse sentido, a capacidade de uma organização de captar e processar essas informações é essencial para sua sobrevivência e crescimento no longo prazo.

Drucker (1985) ressaltou que a inovação não é apenas uma questão de criatividade, mas também de como as organizações processam e aplicam a informação. Ele destaca que a capacidade de inovar está intimamente ligada à forma como as empresas coletam e utilizam informações para identificar oportunidades de mudança e aprimoramento.

Finalmente, a inovação, em seus múltiplos aspectos e dimensões, é essencial para o avanço econômico, social e tecnológico. Ao longo da história, o conceito de inovação evoluiu, abrangendo não apenas a criação de algo novo, mas também a aplicação prática de ideias para gerar valor em diferentes contextos. Nesse cenário, a informação desempenha um papel central, sendo o alicerce que sustenta a criação e implementação de soluções inovadoras. Ao permitir a compreensão profunda de problemas e a identificação de oportunidades, a informação transforma-se em singular recurso estratégico para o desenvolvimento de ideias disruptivas e incrementais. No entanto, a transição de níveis organizacionais rumo ao estágio de inovação exige um amadurecimento significativo, onde a informação deixa de ser apenas operacional e passa a ser incorporada na estratégia de mudança contínua e transformadora.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para a definição do conceito de informação para inovação, optou-se pelo desenvolvimento de Revisão Sistemática da Literatura (RSL), considerando as principais bases de dados da Ciência da Informação. A RSL, segundo Okoli (2015, p. 3, tradução nossa), é uma metodologia rigorosa originalmente desenvolvida para a realização de meta-análises nas ciências da saúde; desde então, foi expandida para as ciências sociais e outros campos de pesquisa e ampliada para empregar outras abordagens de síntese, inclusive qualitativas. Uma revisão sistemática não é meramente uma revisão da literatura no sentido de uma coleta e discussão da literatura relevante; é uma metodologia científica rigorosa para responder com autoridade às perguntas onde há uma quantidade suficientemente grande de pesquisa existente sobre o tópico, sintetizando a pesquisa existente.

Com o objetivo de revisar, de modo sistemático, a literatura disponível, a RSL, conforme Campos; Caetano e Gomes (2023, p. 146), se trata de “uma pesquisa que revisa outras pesquisas a partir de um sistema ou protocolo, de modo sistemático e rigoroso”. Essa revisão, ainda segundo os autores, se propõe a responder o problema de pesquisa se baseando, para isso, em estudos primários. Tal propósito vai ao encontro desta pesquisa que tem como problema de pesquisa a construção de um conceito para informação para inovação.

As informações acerca do protocolo RSL síntese utilizado neste estudo estão demonstradas no quadro a seguir.

Quadro 1
Protocolo RSL: síntese

O Quadro 2 apresenta as estratégias de busca e a quantidade de registros recuperados.

Quadro 2
Estratégias de busca para informação para inovação

Conforme demonstrado no Quadro 2, os termos foram pesquisados em língua portuguesa e inglesa, no período de 2013 a 2023, com o uso dos operadores booleanos AND e OR e da técnica da truncagem (*), com o intuito de aumentar a abrangência dos resultados obtidos.

Assim sendo, o corpus para análise referente a definição do conceito de informação para inovação foi constituído por 1.334 artigos, cujos dados foram exportados para o formato adequado ao software Rayyan, um aplicativo da web gratuito, utilizado para auxílio em pesquisas de revisão de literatura, onde os trabalhos duplicados, em idiomas que não na língua portuguesa ou inglesa e os que não se referiam ao objeto de estudo, foram excluídos. O processo de exclusão se deu meu por meio da leitura dos resumos dos artigos. Deste modo, 299 trabalhos passaram a compor o corpus da pesquisa, os quais foram lidos na íntegra. Por meio destas leituras, se buscou identificar menções à aspectos relacionados à informação para inovação, o que foi encontrado em 57 documentos, sendo estes, portanto, foram considerados para a realização da análise de dados, apresentada a seguir.

4 ANÁLISE DE DADOS E RESULTADOS

A análise de dados realizada neste estudo teve como foco central a identificação de elementos-chave para a construção do conceito de informação para inovação. A partir de uma triagem sistemática dos 1.334 registros recuperados nas principais bases de dados, foram selecionados 57 artigos que abordavam aspectos diretamente relacionados ao tema.

Esses artigos foram lidos na íntegra e analisados em profundidade, buscando compreender as características, funções e aplicações da informação no contexto inovador. Nesta seção, são apresentados os resultados dessa análise, destacando-se as principais perspectivas identificadas na literatura, as categorias emergentes e as conexões estabelecidas entre a informação e os processos de inovação. No Quadro 3, tais menções são apresentadas seguindo a ordem cronológica dos artigos analisados. Ressalta-se que o intuito do desenvolvimento do Quadro 3 foi reunir todos os dados que pudessem colaborar com a construção do conceito de Informação para Inovação, sem para isso, recorrer a construção de taxonomias ou quaisquer bases linguísticas.

Quadro 3
Menções ao conceito de informação para inovação
Quadro 4
Termos recorrentes

A partir das menções acima apresentadas, os termos mais recorrentes estão listados no quadro a seguir.

Com base na pesquisa realizada e nos resultados apresentados, chega-se à seguinte definição para o conceito de informação para inovação:

A informação para a inovação é elemento essencial para desenvolver ou agregar valor à produtos, serviços e processos organizacionais, de modo que as organizações construam vantagens competitivas que as permitam se destacarem em mercados competitivos. O uso dessa informação contribui, de forma significativa, para a sociedade. A informação para inovação é utilizada para encontrar a solução para os mais variados tipos de problemas enfrentados por uma organização, bem como para analisar tendências e para a tomada de decisão estratégica. A informação para inovação pode ser interna ou externa à organização, e é a junção dessas informações internas e externas que, utilizadas para as atividades organizacionais, levam à inovação, pois é justamente a combinação dessas informações que cria o contexto que melhora a utilização dessas fontes para gerar inovação.

Em relação a importância da informação para inovação, destaca-se que a capacidade de inovar de uma organização é proporcional a sua capacidade de administrar a informação para a inovação.

Dentre as principais características da informação para inovação, destaca-se o fato de ser: dinâmica, complexa, nova, relevante, oportuna, de alta qualidade e de alto valor agregado.

Como componentes da informação para inovação, tem-se: observação de mercado; visibilidade de novos produtos; comunicação e tendências de pesquisas em andamento, comerciais, de marketing, estatísticas, demográficas, jurídicas, sobre concorrentes, sobre potenciais consumidores, sobre clientes, sobre o ambiente (científicos e técnicos, financeiros e económicos, tecnológicos, de mercado etc.)

A informação para inovação se encontra:

  • a) majoritariamente em patentes;

  • b) em várias fontes de informação que podem ser internas ou externas, o que significa que a informação para inovação está fragmentada em diversas fontes;

  • c) distribuída em redes para inovações;

  • d) nas fontes de informação sobre o mercado, processos, fornecedores, produtos concorrentes e da empresa, serviços, preços, fornecedores, clientes, entre outras, ou seja, fontes de informação internas e externas.

As principais fontes de informação externa identificadas foram: tendências de mercado, clientes, fontes de informações científicas externas, universidades, fornecedores, parceiros de negócios, participação em conferências, concorrentes, revistas profissionais, exposições e feiras, governo, associações profissionais e industriais, tecnologias embutidas em máquinas e equipamentos, consumidor final, mídias digitais, institutos públicos de investigação e empresas de consultoria privadas.

As principais fontes de informação interna identificadas foram: colaboradores, a própria empresa, programas de qualidade, treinamento de recursos humanos, aprendizagem organizacional, pesquisa e desenvolvimento da própria empresa, marketing e produção.

Verifica-se que fluxos frequentes de informação possibilitam que as organizações façam adaptações mais frequentes em seus produtos e serviços, o que pode lhes garantir vantagens competitivas e posições estratégicas.

5 CONCLUSÕES

Este estudo buscou preencher uma lacuna na literatura ao propor uma definição sistematizada de informação para inovação e identificar suas principais características. A análise realizada demonstrou que a informação para inovação vai além de ser recurso operacional, ela é recurso estratégico que permeia todo o processo inovador, desde a identificação de problemas até a implementação de soluções criativas.

A informação, nesse contexto, desempenha um papel singular, apoiando a geração de ideias, a tomada de decisões e a adaptação às demandas do mercado. Entretanto, sua eficácia depende de fatores como qualidade, acessibilidade e alinhamento com os objetivos estratégicos das organizações. O avanço no entendimento desse conceito permite não apenas ampliar sua aplicabilidade, mas também guiar práticas de gestão da informação, que estimulem o desenvolvimento de inovações incrementais e disruptivas.

A análise das menções encontradas na literatura revelou uma ampla diversidade de perspectivas sobre a relação entre informação e inovação. Esses estudos destacaram que a informação é um recurso essencial para todas as etapas do processo inovador, desempenhando papéis como o de insumo, suporte e catalisador. Ao longo da revisão sistemática, termos e conceitos como informação estratégica, informação tecnológica, informação de apoio à decisão e informação científica surgiram de maneira recorrente, contribuindo para a construção de um panorama mais detalhado sobre as múltiplas funções da informação no contexto inovador.

Esses termos recorrentes auxiliam na caracterização da relação informação-inovação ao explicitar como diferentes tipos de informações são mobilizadas para gerar novos conhecimentos, identificar oportunidades de mercado, melhorar processos organizacionais e apoiar a tomada de decisão. Por exemplo, a informação científica foi frequentemente associada à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), enquanto a informação de mercado foi identificada como fundamental para orientar inovações voltadas para produtos e serviços.

A análise também evidenciou que a qualidade e a acessibilidade da informação influenciam diretamente a capacidade das organizações de inovar. Menções à fluxos informacionais eficientes, fontes internas e externas de conhecimento, e à integração de redes colaborativas foram elementos destacados como diferenciais para o sucesso inovador. Dessa forma, essas recorrências na literatura permitiram não apenas mapear a importância da informação, mas também consolidar um entendimento sobre como ela deve ser gerenciada para maximizar seu impacto na geração de inovações.

Com base nessas evidências, a relação informação-inovação foi caracterizada como multifacetada, englobando aspectos operacionais, estratégicos e culturais. Esse detalhamento permitiu formular um conceito que reflete sua natureza essencial como um recurso dinâmico e adaptável às demandas do processo inovador.

Ao consolidar o conceito de informação para inovação, este estudo contribui para o fortalecimento da base teórica sobre o tema, fornecendo uma compreensão mais profunda sobre o papel da informação nos processos inovadores. Além disso, oferece valiosos subsídios para pesquisas futuras e para a adoção de práticas organizacionais que busquem integrar de forma mais eficaz a informação e a inovação, promovendo um ambiente mais propício ao desenvolvimento de soluções criativas e sustentáveis.

Reconhecimentos:

Os autores gostariam de agradecer ao Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) pelo apoio institucional fornecido para o desenvolvimento desta pesquisa.

  • 1
    Lúcio Apuleio (Lucius Apuleius), 125dC-170dC, foi um escritor, filósofo e orador romano, conhecido por sua obra As Metamorfoses (também chamada O Asno de Ouro), uma das mais importantes e influentes da literatura romana.
  • 2
    Tertuliano (Quintus Septimius Florens Tertullianus) foi um escritor e teólogo cristão, considerado um dos primeiros grandes pensadores do cristianismo e um dos mais importantes teólogos do século II. Tertuliano é frequentemente chamado de Pai da Igreja Latina, pois foi o primeiro autor cristão a escrever principalmente em latim, em vez de grego.
  • 3
    Agostinho, Aurelli. De Moribus Ecclesiae Catholicae et de Moribus Manichaeorum. Hipona: 391~394. Disponível em: https://www.augustinus.it/latino/costumi/index2.htm.
  • 4
    "35. 80. [...] Et illo sacrosancto lavacro inchoatur innovatio novi hominis [...] Etsi exterior homo noster corrumpitur, sed interior renovatur”
  • 5
    Schumpeter, Joseph. Capitalism, Socialism, and Democracy. Paris: Payot, 1942.
  • Financiamento:
    Não aplicável.
  • Aprovação ética:
    Não aplicável.
  • Imagem:
    Extraída da plataforma Lattes.
  • JITA:
    IO. Infomation for innovation
  • ODS:
    9. Indústria, Inovação e Infraestrutura

Disponibilidade de dados e material:

Não aplicável.

REFERÊNCIAS

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    31 Out 2025
  • Data do Fascículo
    2025

Histórico

  • Recebido
    22 Jun 2025
  • Aceito
    24 Jul 2025
  • Publicado
    13 Ago 2025
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