RESUMO
Introdução: As sociedades têm avançado quanto aos debates acerca dos grupos menorizados, levantando questões para repensar práticas que atuem nessa perspectiva. A partir disso, a educação e a biblioteca escolar podem ter papel importante ao procurar abordar questões atinentes, por exemplo, à população LGBTQIAPN+, enquanto grupo em vulnerabilidade social, e isso devido aos preconceitos existentes e recorrentes nas estruturas sociais. Assim, é urgente pensar estratégias formativas a serem desenvolvidas no âmbito da biblioteca escolar para que possam atuar na redução de preconceitos e discriminações contra essa comunidade em particular.
Objetivo: O objetivo é traçar algumas proposições de práticas educativas e informacionais que possam ser desenvolvidas em bibliotecas escolares, no contexto brasileiro, para combater a LGBTfobia no ambiente educacional. Metodologia: Esta pesquisa, de natureza exploratória, lança mão de abordagem bibliográfica e documental para compreender relações existentes entre os temas biblioteca escolar, gênero e sexualidade, preconceito na escola e comunidades LGBTQIAPN+.
Resultados: A partir das discussões realizadas, percebe-se que essa minoria social sofre preconceitos no ambiente escolar, gerando impacto no rendimento escolar e até mesmo evasão em alguns casos. Assim, flagra-se a importância de se trabalhar ações estratégicas que possam combater os preconceitos e discriminações no contexto escolar, de modo que seja possível alcançar uma efetiva e afetiva inclusão social, ajudando, assim, a confrontar o discurso da heteronormatividade.
Conclusão: Por fim, esboçam-se algumas premissas que podem servir de estratégias formativas e informacionais de combate à LGBTfobia no ambiente educacional, de modo a contribuir com a construção de espaços acolhedores e inclusivos, respeitando as diferenças.
PALAVRAS-CHAVE
Biblioteconomia; Biblioteca escolar; Educação; População LGBTQIAPN+; Grupos menorizados.
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Fonte: Adaptado de Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2021).
Fonte: dados extraídos de ANTRA, Acontece, GGB e ABGLT, elaborado pelos autores (2024).