RESUMO
Introdução: A crescente digitalização e o aumento exponencial no volume de dados têm gerado impactos profundos no ambiente organizacional, resultando em desafios relacionados à ansiedade informacional. Esse fenômeno, cunhado por Wurman (1989), descreve a diferença entre o que sabemos e o que acreditamos que deveríamos saber, gerando desconforto, frustração e sobrecarga cognitiva.
Objetivo: Investigar a relação entre ansiedade informacional e performance organizacional, analisando os principais fatores mediadores, como literacia digital, liderança organizacional e gestão estratégica de pessoas. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo e exploratório, baseado em análise de conteúdo e estudo de casos disponíveis em bases de dados científicas, como BRAPCI, JSTOR, Web of Science e Google Acadêmico. Foram selecionados artigos com foco em ambientes organizacionais, excluindo pesquisas acadêmicas e aquelas relacionadas à pandemia de COVID-19.
Resultados: No total foram analisados 130 artigos , sendo que apenas 5 artigos se relacionavam a ansiedade informacional e desempenho organizacional diretamente demonstrando que há carência de estudos tanto na quantidade quanto na profundidade. A maioria dos estudos são mais genéricos abordando a ansiedade de uma forma mais genérica e abordando mais aspectos relacionados com a psicologia.
Conclusão: Os resultados demonstram que a ansiedade informacional afeta negativamente indicadores de produtividade, inovação e eficiência operacional, além de gerar impactos no bem-estar emocional dos colaboradores. Fatores como literacia digital, liderança organizacional eficiente e gestão estratégica de pessoas surgem como mediadores essenciais na mitigação dos efeitos adversos da ansiedade informacional.
PALAVRAS-CHAVE
Ansiedade informacional; Performance organizacional; Literacia digital; Gestão de pessoas; Liderança.