Acessibilidade / Reportar erro

MIGRAÇÃO E ESCLEROSE URBANA: UMA ANÁLISE PARA MINAS GERAIS (1991-2010)

RESUMO

Esta pesquisa analisa em nível descritivo e exploratório a relação entre taxa de imigração e um conjunto de variáveis socioeconômicas caracterizadoras da “esclerose urbana”, conforme definida por Moore (1997)MOORE, Stephen. Immigration and the rise and decline of American cities. Hoover Institution: Stanford University, 1997. , nas áreas mínimas comparáveis (AMCs) mineiras entre 1991 e 2010. Além da delimitação de agrupamentos ad hoc de AMCs propõe-se a análise multivariada de cluters para a definição de agrupamentos naturais, baseados naquelas variáveis, e a análise discriminante para validar esses grupos naturais, na averiguação da presença de esclerose urbana. Não é possível evidenciar que nas AMCs com as maiores taxas de imigração esteja presente a deterioração de indicadores socioeconômicos; quer sob a classificação ad hoc, quer sob a classificação por métodos multivariados. A pesquisa procura contribuir para o contínuo debate acerca dos efeitos líquidos do excesso imigratório, especialmente quanto à classificação das unidades de observação em termos de taxa de imigração.

Palavras-chave:
imigração; esclerose urbana; deterioração de indicadores socioeconômicos; agrupamento ad hoc; métodos multivariados

Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Rua São Francisco Xavier, 524, Sala 7027 B - Maracanã , Cep: 20550-900, Rio de Janeiro - RJ / Brasil, Tel: +55 (21) 23340823 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: revistadedireitodacidadeuerj@gmail.com