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A magnitude da dor na “porta de entrada” preferencial do Sistema Único de Saúde

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

Desde os primórdios da civilização, a dor foi e continua sendo uma das maiores preocupações da humanidade. Estima-se que 80% da população mundial procure o sistema de saúde devido a queixa de dor. Estudos epidemiológicos americanos demonstram que 20% dos adultos atendidos nos serviços de atenção primária à saúde, sofrem de dor crônica. O objetivo deste estudo foi identificar a incidência de dor em Adultos na Atenção Primária à Saúde.

MÉTODOS:

Pesquisa Documental realizada em uma unidade de saúde da família do município de Tupanatinga/PE. A amostra foi constituída por prontuários de usuários (adultos) cadastrados na Unidade. Um quantitativo de 1.071 prontuários foi analisado. Para a avaliação da incidência da dor foi utilizada a escala verbal.

RESULTADOS:

Segundo a escala verbal, a prevalência de dor entre os usuários da unidade de saúde da família foi de 42%. Associando a percepção de presença de dor em relação ao gênero, observou-se que houve uma associação estatisticamente significativa (p<0,001), onde a presença de dor em mulheres (69,1%) foi mais frequente quando comparadas aos homens (30,9%).

CONCLUSÃO:

Os resultados deste estudo nos colocam frente ao “cenário” da dor na “Porta de Entrada” preferencial do Sistema Único de Saúde. A alta incidência de dor na Atenção Primária alerta para a magnitude do problema, tornando-se imprescindível tratar a dor como um problema sério de saúde pública e de significado social.

Descritores:
Atenção primária; Dor; Incidência

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