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Prevalência de dor aguda em pacientes atendidos na unidade de pronto atendimento

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

Apesar da importância da dor aguda no processo saúde-doença, existem poucos estudos sobre sua prevalência em serviços de emergência que atuam como porta de entrada nos serviços de saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de dor aguda em uma unidade de pronto atendimento.

MÉTODOS:

Os dados foram coletados no período de setembro de 2016 a junho de 2017, por meio dos prontuários de pacientes atendidos no serviço de urgência no ano de 2015. Considerando a média de 8 mil atendimentos por mês, adotou-se um processo de amostragem aleatório com utilização de variáveis categóricas, calculou-se uma amostra de 4064 prontuários.

RESULTADOS:

A dor se fez presente entre pessoas com mais idade (39,6 anos) quando comparado aos atendimentos que tiveram dor e outros sintomas associados (37,0 anos) (p=0,000). Observou-se maior concentração de procura do serviço pelas mulheres (55,3%) em atendimentos por dor e outras causas, e para algia aguda a procura foi de 50,1% para o sexo feminino. Na classificação de risco 86,6% foi caracterizado não urgente e 99,6% buscaram o serviço por conta própria. Apenas 0,5% dos pacientes acometidos pela dor aguda foram referenciados para outros serviços.

CONCLUSÃO:

O estudo mostrou que a maioria dos atendimentos da unidade de pronto atendimento é de pequena complexidade e poderiam receber acompanhamento na Atenção Primária à Saúde. A dor se faz presente em todos os tipos de atendimento sendo o alívio o objetivo dessa procura, o que induz a busca por assistência ágil e resolutiva.

Descritores:
Dor aguda; Emergências; Percepção da dor; Serviços de saúde; Serviços médicos de emergência

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